Os alunos de seis anos do 1º ano de uma escola que atende do 1º ao 5º ano de escolaridade demonstraram muita dificuldade em internalizar as regras de um jogo proposto pela professora de alfabetização. Sabendo da dificuldade da colega, Carol, a professora de Educação Física, foi ajudá-la e percebeu que a dificuldade poderia estar não no método usado pela professora, mas na etapa de desenvolvimento humano dos alunos. Carol baseou suas conclusões nos estudos piagetianos que afirmam que:
Os alunos de seis anos do 1º ano de uma escola que atende do
1º ao 5º ano de escolaridade demonstraram muita dificuldade em
internalizar as regras de um jogo proposto pela professora de
alfabetização. Sabendo da dificuldade da colega, Carol, a professora
de Educação Física, foi ajudá-la e percebeu que a dificuldade
poderia estar não no método usado pela professora, mas
na etapa de desenvolvimento humano dos alunos. Carol baseou
suas conclusões nos estudos piagetianos que afirmam que:
- A)entre sete e onze anos as crianças começam a pensar logicamente
- B)entre onze e quinze anos as crianças começam a lidar com abstrações
- C)entre dois e sete anos as crianças desenvolvem habilidades como linguagem e desenho
- D)apenas a partir de quinze anos as crianças começam a pensar de forma a compreender regras
Resposta:
A alternativa correta é A)
Os alunos de seis anos do 1º ano enfrentaram dificuldades em assimilar as regras de um jogo proposto pela professora de alfabetização. Ao auxiliar sua colega, Carol, professora de Educação Física, identificou que o problema não estava necessariamente no método de ensino, mas sim na fase de desenvolvimento cognitivo das crianças. Essa análise foi fundamentada na teoria de Piaget, que descreve estágios específicos do desenvolvimento humano.
Segundo Piaget, crianças entre sete e onze anos (período das operações concretas) começam a desenvolver um pensamento lógico mais estruturado, sendo capazes de compreender regras e estabelecer relações mais claras entre conceitos. Já nas fases anteriores, como a pré-operatória (dois a sete anos), predominam o egocentrismo e a dificuldade em lidar com abstrações ou regras complexas. Portanto, a alternativa correta é a A), pois os alunos de seis anos ainda não atingiram plenamente a maturidade cognitiva necessária para internalizar regras de forma autônoma.
Essa compreensão é essencial para adaptar estratégias pedagógicas, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada faixa etária. A intervenção de Carol reforça a importância do trabalho colaborativo entre professores e do embasamento teórico para lidar com desafios educacionais.
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