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De acordo com os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil vol I, olhar a criança como ser que já nasce pronto, ou que nasce vazio e carente dos elementos entendidos como necessários à vida adulta ou, ainda, a criança como sujeito conhecedor, cujo desenvolvimento se dá por sua própria iniciativa e capacidade de ação, foram, durante muito tempo, concepções amplamente aceitas na Educação Infantil até o surgimento das bases:

De acordo com os Parâmetros Nacionais de Qualidade para
a Educação Infantil vol I, olhar a criança como ser que já
nasce pronto, ou que nasce vazio e carente dos elementos
entendidos como necessários à vida adulta ou, ainda, a
criança como sujeito conhecedor, cujo desenvolvimento se
dá por sua própria iniciativa e capacidade de ação, foram,
durante muito tempo, concepções amplamente aceitas na
Educação Infantil até o surgimento das bases:

Resposta:

A alternativa correta é C)

O texto apresentado aborda as diferentes concepções sobre a infância que permearam a Educação Infantil ao longo do tempo, conforme descrito nos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Tradicionalmente, a criança era vista sob três perspectivas principais: como um ser já completo ao nascer, como uma "tábula rasa" a ser preenchida com conhecimentos adultos, ou como um sujeito ativo do próprio desenvolvimento. Essas visões foram superadas com o surgimento de novas bases teóricas.

Entre as alternativas apresentadas, a correta é a letra C, que indica as bases epistemológicas como fundamento atual da pedagogia para a infância. Esta opção se justifica porque as bases epistemológicas referem-se aos fundamentos do conhecimento científico sobre o desenvolvimento infantil, que hoje reconhece a criança como sujeito social e histórico, inserido em contextos culturais específicos e que constrói conhecimento por meio das interações sociais.

As outras alternativas apresentam conceitos importantes, porém não centrais para essa mudança paradigmática: as bases estruturais (A) referem-se mais à organização física e institucional; as disciplinares (B) dizem respeito à organização do conhecimento em áreas específicas; e as estéticas (D) relacionam-se com dimensões artísticas e sensíveis da educação. A escolha da epistemologia como fundamento principal reflete a compreensão atual de que a criança é um ser competente, produtor de cultura e que se desenvolve em relações dialógicas com seu meio.

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