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  Se  formos entender que, na aula de educação  física,  alguém  vai  aprender  movimento,  eu  diria  que  vamos  cair  naquela  crítica  de  que  aprender  movimento  relaciona‐se  também  com  adestramento  de  pessoas.  Da  mesma  forma  que  o  ser  humano  aprende movimento,  o  urso  aprende,  o  elefante aprende, a foca aprende. J. G. Mariz de Oliveira. Educação física escolar: construindo  castelos de areia. In: Revista Paulista de Educação Física,  São Paulo, v. 5, n.º 1/2, 1991, p. 5‐11Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a  seguir quanto à educação física de concepção crítica. Segundo  uma  concepção  crítica  de  educação  física,  é  necessária  uma  prática  pedagógica  que  não  reduza  as  aulas em mera aprendizagem de movimentos. 

  Se  formos entender que, na aula de educação  física,  alguém  vai  aprender  movimento,  eu  diria  que  vamos  cair  naquela  crítica  de  que  aprender  movimento  relaciona‐se  também  com  adestramento  de  pessoas.  Da  mesma  forma  que  o  ser  humano  aprende movimento,  o  urso  aprende,  o  elefante aprende, a foca aprende. 

J. G. Mariz de Oliveira. Educação física escolar: construindo  

castelos de areia. In: Revista Paulista de Educação Física,  

São Paulo, v. 5, n.º 1/2, 1991, p. 5‐11

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a  seguir quanto à educação física de concepção crítica. 

Segundo  uma  concepção  crítica  de  educação  física,  é 
necessária  uma  prática  pedagógica  que  não  reduza  as 
aulas em mera aprendizagem de movimentos. 

Resposta:

A alternativa correta é C)

O texto apresentado levanta uma reflexão fundamental sobre a educação física escolar, questionando a redução das aulas a um simples aprendizado de movimentos. Segundo a perspectiva crítica citada por J. G. Mariz de Oliveira, essa abordagem pode ser comparada ao adestramento de animais, como ursos, elefantes e focas, que também são capazes de aprender movimentos. Essa visão simplista ignora a complexidade humana e as dimensões sociais, culturais e críticas que a educação física deve abranger.

Uma concepção crítica de educação física, portanto, rejeita a ideia de que as aulas devem se limitar à repetição mecânica de gestos esportivos ou exercícios físicos. Em vez disso, defende uma prática pedagógica que promova a reflexão, a autonomia e a compreensão do corpo como um instrumento de expressão e interação social. Essa abordagem valoriza o diálogo, a problematização de normas e a construção coletiva de conhecimentos, indo além da mera reprodução de técnicas.

Dessa forma, o item avaliado está correto ao afirmar que, segundo uma concepção crítica, é necessária uma prática pedagógica que não reduza as aulas de educação física à aprendizagem de movimentos. A educação física, nessa perspectiva, deve ser um espaço de formação integral, onde os estudantes desenvolvem não apenas habilidades motoras, mas também consciência corporal, pensamento crítico e capacidade de transformação social.

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