As experiências que as crianças vivenciam, no decorrer dos anos, em todos os contextos, fazem com que elas interiorizem uma imagem e um conhecimento de si mesmas, desenvolvendo a sua autoestima.Assinale a alternativa que NÃO representa uma ação que favoreça o desenvolvimento de uma alta autoestima nas crianças.
- A)Interessar-se pelas coisas que acontecem com as crianças demonstrando respeito por elas e confiança em suas possibilidades.
- B)Cumprir acordos e normas estabelecidos com as crianças com firmeza, mas também com certa flexibilidade.
- C)Utilizar medidas coercitivas de disciplina como castigos corporais e distanciamento afetivo para que a criança aprenda com os seus erros.
- D)Estimular as crianças a emitirem a sua própria opinião e a levar em conta quando as situações possibilitarem.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O desenvolvimento da autoestima nas crianças é um processo complexo e delicado, influenciado diretamente pelas interações e experiências que vivenciam ao longo de sua infância. A autoestima está intrinsecamente ligada à forma como a criança se percebe e se valoriza, sendo construída a partir do acolhimento, do respeito e do estímulo positivo recebidos em seu ambiente familiar, escolar e social.
Entre as alternativas apresentadas, a que não contribui para o fortalecimento da autoestima infantil é a opção C, que sugere o uso de medidas coercitivas, como castigos corporais e distanciamento afetivo. Tais práticas, além de serem prejudiciais emocionalmente, transmitem à criança uma mensagem de desvalorização e rejeição, minando sua confiança e autopercepção. A disciplina baseada no medo e na punição física não ensina a criança a refletir sobre seus erros, mas sim a associar aprendizado a dor e humilhação.
Por outro lado, as demais alternativas apresentam ações que promovem uma autoestima saudável: o interesse genuíno pela criança (alternativa A), o equilíbrio entre firmeza e flexibilidade (alternativa B) e o incentivo à expressão de opiniões (alternativa D) são fundamentais para que a criança se sinta respeitada, segura e capaz. Essas abordagens reforçam seu senso de competência e pertencimento, pilares essenciais para uma infância emocionalmente equilibrada.
Portanto, é crucial que pais, educadores e cuidadores adotem práticas que valorizem a criança como indivíduo, evitando métodos repressivos que comprometam seu desenvolvimento emocional. A construção de uma autoestima positiva requer paciência, diálogo e, acima de tudo, amor incondicional.
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