Tereza, professora de Educação Infantil em uma escola pública de Iguape, deparou-se com a seguinte situação: Juliana, dois anos e meio, disputava um brinquedo com um coleguinha, que o arrancou de sua mão. Após o conflito, Juliana ficou muito irritada e teve uma crise de birra, perdendo o fôlego de tanto chorar, o que deixou a professora insegura sobre como agir. Considerando o ocorrido, com base no capítulo em que Oliveira (2011) analisa situações críticas em creches, é correto afirmar que, após uma crise de birra, a criança precisa

O caso de Juliana, uma criança de dois anos e meio que teve uma crise de birra após um conflito por um brinquedo, ilustra uma situação comum na Educação Infantil. Diante disso, a resposta mais adequada, conforme análise de Oliveira (2011), é a alternativa D), que sugere a necessidade de um adulto que ofereça acolhimento e segurança emocional à criança.

A abordagem proposta na opção D) é a mais coerente com o desenvolvimento infantil nessa faixa etária. Crianças pequenas ainda não possuem maturidade emocional para expressar verbalmente seus sentimentos de forma clara (alternativa A) ou refletir racionalmente sobre limites e compartilhamento (alternativa B). Exigir isso pode gerar frustração e intensificar a crise.

A alternativa C) também não é a mais indicada, pois forçar a criança a abrir mão do brinquedo durante a crise pode aumentar sua angústia. Da mesma forma, isolar a criança em um ambiente vazio (alternativa E) pode fazê-la se sentir abandonada, agravando a situação.

O abraço firme e a fala suave, como propõe a alternativa D), oferecem contenção física e emocional, transmitindo segurança e ajudando a criança a recuperar o equilíbrio. Essa abordagem respeita o processo de desenvolvimento infantil, no qual a regulação emocional ainda depende muito da mediação do adulto. Aos poucos, com essa base segura, a criança aprende a lidar melhor com suas emoções.