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As questões da estética sofreram transformações ao longo do tempo. Adolfo Sanchez Vázquez (1999), ao se posicionar frente à Estética como ciência do belo, nos alerta que o estético também se denota na presença do feio, do trágico, do cômico, do sublime, do monstruoso. O fundamental para este autor é que o estético traz em si a qualidade do sensível e, diferentemente de algumas filosofias da arte, trata também das coisas do cotidiano. Segundo o autor, a Estética se ocupa também do estético não-artístico, ou seja, de uma ampla esfera de objetos elaborados pelo homem – produtos artesanais, artefatos mecânicos ou técnicos, artigos usuais da vida cotidiana–, que, se reagem bem a uma finalidade extra-estética, também têm seu lado estético. Sobre a construção estética das crianças não está coerente a afirmativa:

As questões da estética sofreram
transformações ao longo do tempo. Adolfo Sanchez
Vázquez (1999), ao se posicionar frente à Estética
como ciência do belo, nos alerta que o estético
também se denota na presença do feio, do trágico,
do cômico, do sublime, do monstruoso. O
fundamental para este autor é que o estético traz
em si a qualidade do sensível e, diferentemente de
algumas filosofias da arte, trata também das coisas
do cotidiano. Segundo o autor, a Estética se ocupa
também do estético não-artístico, ou seja, de uma
ampla esfera de objetos elaborados pelo homem –
produtos artesanais, artefatos mecânicos ou
técnicos, artigos usuais da vida cotidiana–, que, se
reagem bem a uma finalidade extra-estética,
também têm seu lado estético.
Sobre a construção
estética das crianças não está coerente a
afirmativa:

Resposta:

A alternativa correta é A)

A estética, como campo de estudo, transcende a noção tradicional do belo, abarcando também o feio, o trágico, o cômico e outras manifestações sensíveis da experiência humana. Adolfo Sanchez Vázquez (1999) amplia essa compreensão ao destacar que o estético não se limita à esfera artística, mas permeia objetos cotidianos e artefatos produzidos pelo homem, desde peças artesanais até itens técnicos. Essa visão expandida da estética ressalta sua presença no dia a dia, deslocando-a de uma concepção puramente filosófica ou artística para uma dimensão mais concreta e acessível.

No contexto da educação infantil, a construção estética das crianças deve ser abordada de maneira integrada, considerando seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social. As alternativas apresentadas refletem diferentes perspectivas sobre como essa educação estética pode ser conduzida. A alternativa A, no entanto, destoa das demais ao afirmar que o processo educativo é independente das concepções de arte dos professores ou de sua formação estética. Essa visão é incoerente, pois ignora a influência fundamental do educador como mediador das experiências estéticas das crianças.

As demais alternativas apresentam abordagens mais alinhadas com uma educação estética significativa. A alternativa B enfatiza a importância de atividades diversificadas e reflexivas desde os primeiros anos escolares. A alternativa C destaca o papel do professor em promover vivências críticas e reflexivas das expressões culturais. A alternativa D ressalta a construção conjunta de conhecimentos sensíveis entre professor e aluno, mediados pela cultura visual. Por fim, a alternativa E relaciona o desenvolvimento estético da criança com o ato simbólico, o brincar e a imaginação, elementos cruciais para sua formação.

Portanto, a alternativa A é a que menos se coaduna com uma visão contemporânea da educação estética, que reconhece a importância do contexto, da mediação docente e das experiências culturais no desenvolvimento das crianças. A estética, como campo sensível e cotidiano, exige uma abordagem educativa que considere essas múltiplas dimensões, integrando-as de maneira crítica e reflexiva.

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