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A hipertensão provoca alterações patológicas nos vasos sanguíneos e hipertrofia do ventrículo esquerdo e, consequentemente, é a principal causadora de AVC, doenças coronarianas, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e insuficiência renal, entre outras enfermidades no sistema cardiovascular. A respeito dos fármacos usados no tratamento de doenças cardiovasculares e renais, julgue os itens que se seguem. Altas doses de furosemida podem induzir ototoxicidade.

A hipertensão provoca alterações patológicas nos vasos sanguíneos e hipertrofia do ventrículo esquerdo e, consequentemente, é a principal causadora de AVC, doenças coronarianas, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e insuficiência renal, entre outras enfermidades no sistema cardiovascular. A respeito dos fármacos usados no tratamento de doenças cardiovasculares e renais, julgue os itens que se seguem.

Altas doses de furosemida podem induzir ototoxicidade.

Resposta:

A alternativa correta é C)

A hipertensão arterial é uma condição clínica grave que desencadeia uma série de complicações sistêmicas, afetando principalmente o sistema cardiovascular e renal. Entre suas consequências mais severas estão o acidente vascular cerebral (AVC), doenças coronarianas, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica. Essas complicações resultam de alterações estruturais nos vasos sanguíneos e no coração, como a hipertrofia ventricular esquerda, que comprometem a função hemodinâmica e a perfusão tecidual.

No contexto farmacológico, o tratamento dessas condições envolve medicamentos que atuam em diferentes mecanismos fisiopatológicos. A furosemida, um diurético de alça amplamente utilizado no manejo da hipertensão e edemas, possui efeitos terapêuticos significativos, mas também apresenta potenciais reações adversas quando administrada em doses elevadas. Um desses efeitos colaterais é a ototoxicidade, caracterizada por danos às células ciliadas da cóclea, podendo levar a zumbidos, vertigem e até perda auditiva irreversível.

Portanto, a afirmação de que "altas doses de furosemida podem induzir ototoxicidade" está correta, conforme evidenciado pela literatura médica e pelo mecanismo de ação do fármaco. Esse risco reforça a importância do monitoramento terapêutico e da individualização posológica, especialmente em pacientes com predisposição a complicações otológicas ou com função renal comprometida.

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