A exposição crônica ao benzeno resulta em efeito mielotóxico, sendo classificado pela International Agency for Research on Cancer (IARC), como agente carcinogênico do grupo A1. A compreensão do metabolismo do benzeno é fundamental para que se possa compreender os mecanismos de sua toxicidade. Assinale a opção que inclui apenas metabólitos envolvidos na hematotoxicidade do benzeno.

A exposição crônica ao benzeno é um grave problema de saúde ocupacional, devido aos seus efeitos mielotóxicos e carcinogênicos, conforme classificado pela International Agency for Research on Cancer (IARC). Para entender plenamente sua toxicidade, é essencial analisar seus metabólitos e como eles contribuem para a hematotoxicidade.

O benzeno é metabolizado no fígado em compostos como fenol, hidroquinona, catecol, trans-trans-muconaldeído, ácido trans-trans-mucônico, para-benzoquinona e ácido fenilmercaptúrico. No entanto, nem todos esses metabólitos estão diretamente envolvidos nos danos à medula óssea. Os principais responsáveis pela hematotoxicidade são o trans-trans-muconaldeído, a para-benzoquinona e a hidroquinona, que induzem estresse oxidativo, danos ao DNA e apoptose celular, levando a disfunções hematopoiéticas.

Dentre as opções apresentadas, a alternativa B) é a correta, pois inclui apenas os metabólitos comprovadamente associados à toxicidade hematológica: trans-trans-muconaldeído, para-benzoquinona e hidroquinona. Os demais itens listam substâncias que, embora sejam metabólitos do benzeno, não são os principais agentes da mielotoxicidade.

Portanto, a compreensão do metabolismo do benzeno e da ação específica de seus derivados tóxicos é crucial para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças ocupacionais relacionadas a essa substância.