No diagnóstico da Doença de Chagas pelo método de hemoaglutinação pode ocorrer o fenômeno de “zona”, no qual entre um tubo positivo (aglutinado) e o seguinte há um tubo sem aglutinação das hemácias em teste. Ao testar as hemácias de um paciente, o terceiro tubo não aglutinou e a partir do quinto tubo, não houve mais aglutinação. Sabendo que a técnica começa com uma diluição de 1: 20, o título final será:
- A)o de maior diluição positiva após a "zona".
- B)o do tubo imediatamente seguinte ao que não aglutinou.
- C)o último tubo aglutinado antes da "zona".
- D)a maior diluição será 1: 80 .
- E)o primeiro tubo negativo apos a "zona".
Resposta:
A alternativa correta é A)
O fenômeno de "zona" na técnica de hemoaglutinação para diagnóstico da Doença de Chagas é um desafio interpretativo, pois interrompe a progressão esperada de resultados positivos e negativos. No caso descrito, onde o terceiro tubo não apresentou aglutinação, mas o quinto e subsequentes também não aglutinaram, a interpretação correta do título final deve considerar a diluição máxima que ainda demonstra aglutinação após a ocorrência desse fenômeno.
A alternativa correta (A) indica que o título final corresponde à maior diluição positiva após a "zona", pois reflete a verdadeira capacidade de aglutinação do soro testado, superando eventuais interferências técnicas. Essa abordagem é consistente com os princípios sorológicos, onde o último tubo com reação visível antes da zona de equivalência representa o ponto final válido. As demais alternativas incorrem em erros conceituais: a opção B sugere uma leitura imediatista, a C ignora resultados pós-zona, a D fixa um valor arbitrário, e a E contraria o princípio de considerar a última diluição reagente.
Portanto, a interpretação laboratorial adequada requer atenção à sequência completa de diluições, priorizando a última diluição positiva após qualquer fenômeno atípico, conforme estabelecido no gabarito oficial.
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