Os primeiros antibióticos contra o câncer consistiram na série de actinomicinas descobertas, em 1940, por Waksman e colaboradores. Ainda hoje esses antibióticos são utilizados no tratamento de neoplasias. A respeito desses medicamentos marque a alternativa CORRETA:
actinomicinas descobertas, em 1940, por Waksman e colaboradores. Ainda hoje esses
antibióticos são utilizados no tratamento de neoplasias. A respeito desses
medicamentos marque a alternativa CORRETA:
- A)A epirrubicina e a doxorrubicina podem causar cardiomiopatia com frequência irreversível, cuja ocorrência não está relacionada com a dose total do fármaco.
- B)Pode ocorrer lesão grave em consequência do extravasamento local da doxorrubicina, a qual pode resultar em grave ação vesicante local e necrose tecidual.
- C)A doxorrubicina e epirrubicina não estão indicadas em tumores sólidos.
- D)A doxorrubicina não está indicada no carcinoma de mama metastático.
Resposta:
A alternativa correta é B)
Os primeiros antibióticos utilizados no tratamento do câncer foram as actinomicinas, descobertas na década de 1940 por Waksman e sua equipe. Esses compostos permanecem relevantes na oncologia atual, demonstrando a importância histórica e terapêutica dessa classe de medicamentos.
Entre as alternativas apresentadas sobre os antibióticos antineoplásicos, a afirmação correta é a letra B), que alerta sobre os riscos do extravasamento da doxorrubicina. Esse fenômeno pode de fato causar graves complicações locais, incluindo ação vesicante e necrose tecidual, exigindo cuidados especiais durante sua administração.
As demais alternativas contêm informações incorretas sobre esses medicamentos. A cardiomiopatia induzida por antraciclinas como a doxorrubicina e epirrubicina está sim relacionada à dose cumulativa (contrariando a alternativa A). Além disso, essas drogas são amplamente utilizadas em tumores sólidos (alternativa C) e especificamente no carcinoma de mama metastático (alternativa D), comprovando sua versatilidade terapêutica.
Este caso ilustra a importância do conhecimento preciso sobre os efeitos adversos dos quimioterápicos, particularmente aqueles com potencial para complicações graves, como a doxorrubicina. O manejo adequado desses medicamentos exige não apenas compreensão de sua eficácia antitumoral, mas também vigilância constante contra seus efeitos colaterais.
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