A promoção do uso racional de medicamentos é uma das prioridades da Política Nacional de Medicamentos, que além da implementação da RENAME, tem outras medidas como meta. Não é considerada uma medida associada à promoção de uso racional de medicamentos:
- A)o registro e o uso de medicamentos genéricos.
- B)o acesso do profissional a conhecimentos e treinamentos voltados ao desenvolvimento de habilidades específicas, como as relacionadas ao gerenciamento de sistemas de saúde e de informação, guias terapêuticos padronizados e farmacovigilância.
- C)a elaboração e a divulgação do Formulário Terapêutico Nacional, instrumento importante para a orientação da prescrição e dispensação dos medicamentos.
- D)o controle da comercialização de medicamentos.
- E)o desencadeamento de campanhas de caráter educativo.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A promoção do uso racional de medicamentos é um pilar fundamental da Política Nacional de Medicamentos, que busca garantir o acesso seguro e eficaz aos tratamentos farmacológicos. Entre as estratégias adotadas, destacam-se ações como o registro e a utilização de medicamentos genéricos, que ampliam a concorrência e reduzem custos, beneficiando o sistema de saúde e a população. Além disso, a capacitação dos profissionais por meio de treinamentos específicos em gestão, farmacovigilância e protocolos terapêuticos padronizados contribui para decisões clínicas mais embasadas.
Outra medida relevante é a elaboração do Formulário Terapêutico Nacional, que serve como diretriz para prescrições e dispensações, evitando o uso inadequado de fármacos. Campanhas educativas também desempenham um papel crucial ao conscientizar tanto profissionais quanto pacientes sobre a importância da adesão correta aos tratamentos. No entanto, o controle da comercialização de medicamentos, embora necessário para coibir irregularidades, não está diretamente vinculado ao uso racional, pois foca mais na regulamentação do mercado do que na orientação terapêutica.
Portanto, enquanto as opções A, B, C e E estão alinhadas com a promoção do uso racional, a alternativa D refere-se a um aspecto distinto, relacionado à fiscalização e não à prática clínica ou educativa. Essa distinção reforça a importância de estratégias multifacetadas para alcançar os objetivos da política farmacêutica nacional.
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