O profissional de relações públicas tem deveres para consigo próprio, para com a sua profissão, para com o empregador, para com o cliente, para com a sociedade (Seib & Fitzpatrick, 1995). Em suma, o profissional de relações públicas desempenha as seguintes funções, exceto:

O profissional de relações públicas desempenha um papel fundamental na mediação entre organizações e seus públicos, atuando como um elo estratégico na construção de relacionamentos e na gestão da comunicação. De acordo com Seib e Fitzpatrick (1995), esse profissional possui responsabilidades éticas e funcionais que abrangem diferentes dimensões, desde o compromisso consigo mesmo até seu impacto na sociedade.

Entre as funções essenciais do relações públicas, destacam-se a representação (alternativa A), que engloba a produção e disseminação de mensagens em diversos formatos para estabelecer diálogos eficazes. A negociação (alternativa B) também é central, pois busca promover entendimentos mútuos por meio da comunicação dialógica. Já o aconselhamento estratégico (alternativa D) orienta decisões organizacionais com base em conhecimentos especializados, enquanto a pesquisa (alternativa E) fornece subsídios para analisar contextos e públicos.

Entretanto, a alternativa C – planejamento midiático – destoa das demais por sugerir uma abordagem reducionista. A formação de "uma única opinião pública" contradiz o princípio básico das relações públicas, que reconhece a pluralidade de públicos e perspectivas. A profissão valoriza a diversidade de vozes e a adaptação estratégica a diferentes grupos, tornando essa função incompatível com sua prática ética e técnica.

Portanto, enquanto as demais alternativas refletem atribuições legítimas do profissional, a opção C representa uma distorção conceitual, confirmando-se como a resposta incorreta no contexto apresentado.