Ao avaliar um programa de governo, é necessário lançar mão de critérios cuja observação confirmará, ou não, a obtenção de resultados. Assim, quando se deseja verificar se um programa qualquer produziu efeitos (positivos ou negativos) no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou ambientais, deve-se usar o seguinte critério:

Ao analisar um programa de governo, é fundamental adotar critérios que permitam mensurar seu impacto real. Entre as opções apresentadas, a efetividade (alternativa D) destaca-se como o critério mais adequado para avaliar se um programa alcançou seus objetivos e produziu mudanças concretas no ambiente em que foi implementado.

Enquanto a eficiência (A) mede a relação entre recursos utilizados e resultados obtidos, e a eficácia (B) verifica se as metas foram cumpridas, a efetividade vai além, examinando os efeitos reais do programa na sociedade. Ela considera transformações econômicas, técnicas, socioculturais, institucionais e ambientais, avaliando se a intervenção produziu melhorias significativas na vida das pessoas e no contexto social.

A sustentabilidade (C) e a satisfação do beneficiário (E), embora importantes, são critérios mais específicos. A primeira avalia a permanência dos resultados ao longo do tempo, enquanto a segunda foca na percepção individual dos participantes. A efetividade, por sua abrangência e capacidade de captar o impacto social amplo, configura-se como a melhor alternativa para avaliar programas governamentais de forma integral.