O uso de amitraz em equinos não é recomendado, pois é um composto:
O uso de amitraz em equinos não é recomendado, pois é um composto:
- A)formamidínico, que inibe a monoaminoxidase e estimula receptores alfa-2 adrenérgicos e causa redução do peristaltismo intestinal e cólica.
- B)piretróide, que atua sobre a permeabilidade iônica, sobre os canais de sódio das membranas das células intestinais, provocando desidratação, salivação abundante, cólicas e hiperexcitabilidade.
- C)ciclodieno, que atuam como antagonista competitivo do ácido gamaaminobutírico, interferindo na captação dos ions cloro, gerando redução do peristaltismo intestinal e cólica
- D)difenil alifático, que reduz o transporte dos ions potássio por meio dos poros da membrana intestinal, provocando desidratação, salivação abundante, cólicas e hiperexcitabilidade.
- E)organofosforado, que inibe a atividade da acetilcolinesterase e estimula receptores muscarínicos, originando sialorréia, vômitos, cólicas abdominais, diarréia e bradicardia.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O uso de amitraz em equinos não é recomendado, pois é um composto formamidínico que apresenta riscos significativos à saúde desses animais. Sua ação farmacológica está relacionada à inibição da monoaminoxidase e à estimulação dos receptores alfa-2 adrenérgicos, mecanismos que podem levar a complicações gastrointestinais graves, como a redução do peristaltismo intestinal e o surgimento de cólicas.
Entre as alternativas apresentadas, a opção A é a correta, pois descreve com precisão a classificação química do amitraz e seus efeitos adversos nos equinos. As demais alternativas mencionam classes de compostos diferentes (piretróides, ciclodienos, difenil alifáticos e organofosforados), que possuem mecanismos de ação distintos e não correspondem às propriedades do amitraz.
Portanto, é fundamental evitar o uso desse composto em equinos, já que seus efeitos sobre o sistema nervoso e gastrointestinal podem comprometer seriamente o bem-estar animal. Profissionais da área veterinária devem optar por alternativas terapêuticas mais seguras e específicas para o tratamento de ectoparasitoses nessa espécie.
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