Nas últimas décadas, os patógenos fúngicos têm assumido um papel cada vez mais importante na doença em cães. Há a necessidade de opções mais eficazes e menos tóxicas; adicionalmente, é essencial o médico veterinário conhecer os princípios da terapia antifúngica. Com base nos conhecimentos nesse tema, assinale a alternativa correta.

O tratamento de infecções fúngicas em cães representa um desafio significativo na medicina veterinária contemporânea. À medida que os patógenos fúngicos ganham relevância na etiologia de doenças caninas, torna-se imperativo que os profissionais dominem os princípios da terapia antifúngica, selecionando opções eficazes com perfis de segurança adequados.

A análise das alternativas apresentadas revela que a griseofulvina (opção C) destaca-se como resposta correta devido aos seus conhecidos efeitos teratogênicos, que contraindicam seu uso em fêmeas gestantes. Este fármaco, embora eficaz contra dermatófitos, apresenta riscos significativos durante a gestação, corroborando a necessidade de cautela na seleção de agentes antifúngicos.

As demais alternativas contêm imprecisões relevantes: a anfotericina B (opções A e D) não é recomendada para pacientes com comprometimento renal e pertence à classe dos poliênicos, não dos azólicos; os derivados azólicos (opção B) geralmente apresentam contraindicações em gestantes; e o econazol (opção E), sendo um azol, difere mecanisticamente dos poliênicos.

Este contexto reforça a importância do conhecimento farmacológico detalhado na prática veterinária, especialmente considerando as particularidades fisiológicas dos pacientes caninos e os potenciais riscos associados à terapia antifúngica. A seleção do agente ideal deve considerar não apenas a eficácia, mas também o status fisiológico do animal e os possíveis efeitos adversos.