A alimentação de vacas em lactação envolve o conhecimento das exigências nutricionais dos animais e a capacidade de ingestão de alimentos durante as diferentes fases de lactação, para que se tenha o máximo de produtividade, o menor custo de produção e o menor comprometimento da condição corporal das fêmeas. Nesse contexto, em vacas leiteiras de alta produção observa-se
A alimentação de vacas em lactação envolve o conhecimento das exigências nutricionais dos animais e a capacidade de ingestão de alimentos durante as diferentes fases de lactação, para que se tenha o máximo de produtividade, o menor custo de produção e o menor comprometimento da condição corporal das fêmeas.
Nesse contexto, em vacas leiteiras de alta produção observa-se
- A)balanço energético positivo no pós-parto, quando são alimentadas com dietas ricas em energia.
- B)maior incidência de acidose e timpanismo, quando volumosos são misturados com concentrado em uma mesma refeição.
- C)necessidade de maior ingestão de dieta rica em concentrado no pós-parto para impedir a perda de peso nas primeiras semanas.
- D)aumento da produção de leite no início da lactação sem acompanhamento do aumento proporcional da ingestão de matéria seca.
- E)aumento do consumo de dieta rica em fibra e umidade no pós-parto ajudando a aumentar a ingestão de matéria seca.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A alimentação de vacas em lactação é um processo complexo que exige compreensão detalhada das exigências nutricionais e da capacidade de ingestão dos animais em diferentes fases da lactação. O objetivo principal é maximizar a produtividade, reduzir custos de produção e preservar a condição corporal das fêmeas.
No contexto de vacas leiteiras de alta produção, observa-se que no início da lactação ocorre um fenômeno particularmente relevante: o aumento da produção de leite não é acompanhado por um incremento proporcional na ingestão de matéria seca. Esta disparidade cria um desafio nutricional significativo, pois as demandas energéticas para a lactação superam a capacidade de consumo imediata do animal, resultando frequentemente em um balanço energético negativo nas primeiras semanas pós-parto.
As outras alternativas apresentam equívocos comuns: dietas ricas em energia no pós-parto não resultam em balanço energético positivo, mas sim negativo; a mistura de volumosos com concentrados não é a principal causa de acidose e timpanismo, mas sim o manejo inadequado das proporções; a maior ingestão de concentrados no pós-parto não impede a perda de peso, podendo até agravar problemas metabólicos; e dietas ricas em fibra e umidade não aumentam a ingestão de matéria seca, mas sim reduzem a densidade energética da dieta.
Portanto, a alternativa correta é a D, que accurately descreve o descompasso entre o pico de produção leiteira e a capacidade de ingestão de matéria seca no início da lactação, um dos principais desafios na nutrição de vacas de alta produção.
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