A Doença de Aujeszky (DA) causa transtornos nervosos em suídeos lactentes, respiratórios em adultos e problemas reprodutivos em fêmeas gestantes. Sobre a vacinação dos suídeos contra Doença de Aujeszky, é correto afirmar:
A Doença de Aujeszky (DA) causa transtornos nervosos
em suídeos lactentes, respiratórios em adultos e
problemas reprodutivos em fêmeas gestantes.
Sobre a vacinação dos suídeos contra Doença de
Aujeszky, é correto afirmar:
- A)a vacinação apenas é permitida para aquelas propriedades com diagnóstico laboratorial negativo para a Doença de Aujeszky, realizado em laboratório oficial ou credenciado.
- B)apesar de ser uma doença grave, não é de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial, pois não se trata de uma zoonose.
- C)as vacinas previnem a infecção pelo vírus da Doença de Aujeszky, porém não reduzem a manifestação dos sinais clínicos.
- D)leitões vacinados com vacina viva atenuada (naquelas Unidades Federativas onde seu uso é previsto pelo Plano Estadual aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior), não devem, sob hipótese alguma, serem abatidos. Seus destinos serão os de reprodutores.
- E)é permitido somente o uso, no país, de vacinas (inativadas ou vivas atenuadas) deletadas pelo menos para a glicoproteína viral gE, assim como de kits para diagnósticos que permitam identificar anticorpos contra essa partícula viral específica, ambos devidamente licenciados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior.
Resposta:
A alternativa correta é E)
A Doença de Aujeszky, também conhecida como pseudoraiva, representa um desafio significativo para a suinocultura, manifestando-se de formas distintas conforme a faixa etária dos animais: transtornos nervosos em leitões lactentes, sintomas respiratórios em suínos adultos e complicações reprodutivas em matrizes gestantes. Diante desse quadro, a vacinação surge como medida fundamental de controle, porém sujeita a regulamentações específicas.
No contexto brasileiro, o programa de controle da doença estabelece diretrizes rigorosas para a imunização. Conforme determina o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), é permitido exclusivamente o uso de vacinas inativadas ou vivas atenuadas que sejam deletadas para a glicoproteína viral gE. Essa característica é crucial, pois permite a diferenciação entre animais infectados e vacinados por meio de testes diagnósticos específicos que identificam anticorpos contra essa partícula viral. Ambos os produtos – vacinas e kits de diagnóstico – necessitam de licenciamento oficial pelo MAPA para serem utilizados no território nacional.
As demais alternativas apresentam incorreções: a vacinação não está condicionada exclusivamente a propriedades com diagnóstico negativo; a doença é de notificação obrigatória apesar de não ser zoonótica; as vacinas eficazes reduzem tanto a infecção quanto a manifestação clínica; e leitões vacinados com vacinas vivas atenuadas (onde permitidas) podem ser destinados ao abate seguindo os protocolos estabelecidos, não estando restritos apenas à reprodução.
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