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De acordo com esse texto, conclui-se que a onça era A) humilde. B) ingrata.C) paciente.D) vingativa.

O macaco perante o Juiz de Direito

    Andavam um bando de macacos em troça, pulando de árvore em árvore, nas bordas de uma grota. Eis senão quando um deles vê no fundo uma onça que lá caíra. Os macacos se enternecem e resolvem salvá-la. Para isso, arrancaram cipós, emendaram-nos bem, amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das pontas à onça. Com o esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não o pôde fazer a tempo e a onça segurou-o imediatamente.

    — Compadre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com fome e você vai fazer-me o favor de deixar-se comer.

    O macaco rogou, instou, chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então lembrou que a demanda fosse resolvida pelo juiz de direito. Foram a ele, o macaco sempre agarrado pela onça. É juiz de direito, entre os animais, o jabuti, cujas audiências são dadas à borda dos rios, colocando-se ele em cima de uma pedra. Os dois chegaram e o macaco expôs as suas razões.

    O jabuti ouviu e no fim ordenou:

    — Bata palmas.

    Apesar de seguro pela onça, o macaco pôde assim mesmo bater palmas.

    Chegou a vez da onça, que também expôs suas razões e motivos.

    — Bata palmas.

    A onça não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e também o juiz atirando-se na água.

Disponível em: Acesso em: 22 fev. 2010.

De acordo com esse texto, conclui-se que a onça era

Resposta:

A resposta correta é a letra B)

O texto "O macaco perante o Juiz de Direito" apresenta a onça como um personagem que demonstra ingratidão de forma evidente. Após ser salva pelos macacos que se uniram para resgatá-la do fundo da grota, a onça imediatamente agarra um dos macacos e declara sua intenção de devorá-lo, justificando-se pela fome. Essa atitude mostra uma completa falta de reconhecimento pelo auxílio recebido, caracterizando-a como ingrata.

A onça não demonstra humildade, pois age com arrogância ao exigir que o macaco se deixe comer; não é paciente, já que insiste em sua decisão apesar dos apelos do macaco; e tampouco age por vingança, pois sua motivação é puramente a satisfação imediata de sua fome, sem relação com nenhuma ofensa prévia. Portanto, a conclusão adequada é que a onça era ingrata, correspondendo à alternativa B.

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