A tese defendida pelo texto encontramos em A) a vida no meio ambiente deve ser preservada. B) as lembranças de uma infância por uma criança.C) os hábitos e influências deixadas por Portugal. D) os valores da simplicidade da vida no campo contrapondo com a vida da cidade.
(rascunhosecia.blogspot.com)
Eu era uma criança que vivia na cidade, no meio daquela confusão de vidas, naquela selva sufocante do salve-se quem puder. Tinha o costume de ir passar as férias da escola numa aldeia, da qual eram naturais os meus pais e onde ainda viviam os meus avós. Uma aldeia típica do Portugal profundo, onde o sossego é feito de pedra e casas pequenas, onde o ritmo alucinante da cidade é esquecido para dar lugar a uma serenidade possante e onde os segundos são perdidos por entre um bom dia à vizinha que se prolonga numa interminável conversa sobre as alfaces e os repolhos da horta.
A tese defendida pelo texto encontramos em
- A) a vida no meio ambiente deve ser preservada.
- B) as lembranças de uma infância por uma criança.
- C) os hábitos e influências deixadas por Portugal.
- D) os valores da simplicidade da vida no campo contrapondo com a vida da cidade.
Resposta:
A resposta correta é a letra D)
A resposta correta é a letra D porque o texto estabelece uma clara oposição entre a vida urbana, descrita como "selva sufocante do salve-se quem puder", e a vida rural, caracterizada por "sossego", "serenidade possante" e interações humanas significativas. O autor contrasta o "ritmo alucinante da cidade" com a simplicidade dos valores do campo, onde até uma conversa sobre hortaliças adquire importância. Esta antítese entre os dois modos de vida constitui a tese central do texto, defendendo implicitamente a superioridade dos valores simples e humanos do campo em contraposição ao caos urbano.
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