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Questões Sobre o Descritor D2 - Português - 5º ano

Descritor 02: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Questão 1

A pipa Pepita

    Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha graciosa.

    Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas pontas.

    O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte chegava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos.

    Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de carnaval.

    Pepita foi subindo…

    Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou:

    — Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande vôo.

    Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita.

GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988.

No trecho “Ele ficou colorido, como um dia de carnaval (…)”, (4° parágrafo) a palavra destacada pode ser substituída por:

  • A) sol.
  • B) dia.
  • C) céu
  • D) apito
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A resposta correta é a letra C)

Explicação da questão de língua portuguesa sobre o texto "A pipa Pepita":

No trecho "Ele ficou colorido, como um dia de carnaval", a palavra destacada "Ele" refere-se ao céu, conforme indica o contexto do parágrafo anterior.

No quarto parágrafo do texto, lê-se: "O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. [...] Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de carnaval."

A análise sintática mostra que:

  • O pronome "Ele" funciona como sujeito da oração
  • Este pronome retoma o último substantivo masculino singular mencionado anteriormente
  • O contexto imediato menciona "o céu" como o elemento que ficou colorido com as pipas voando
  • As pipas estão voando no céu, tornando-o colorido com suas cores variadas

Portanto, a substituição correta mantém a coerência textual e a referência ao elemento que efetivamente se tornou colorido com o voo das pipas: o céu.

Questão 2

A lebre e a tartaruga

    Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole e, enquanto falava, a tartaruga ria e ria da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela.

    “Deve ser só de brincadeira!”, pensou a lebre.

    A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou e, na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a ideia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.

    “Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo”, pensou.

    A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada.

Moral: Não devemos menosprezar a capacidade dos outros.

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br /fichaTecnicaAula.html?aula=24259 . Acesso em: 10 fev. 2013.

No trecho “… a tartaruga ria e ria da lebre.” (1° parágrafo), a repetição da expressão em destaque reforça

  • A) a lerdeza da tartaruga.
  • B) a provocação da tartaruga.
  • C) o esforço da tartaruga.
  • D) o nervosismo da tartaruga.
FAZER COMENTÁRIO

A resposta correta é a letra B)

A repetição da expressão "ria e ria" no texto "A lebre e a tartaruga" reforça a alternativa B) a provocação da tartaruga.

Esta construção linguística, conhecida como reduplicação, serve para intensificar a ação de rir, demonstrando que a tartaruga não ria apenas ocasionalmente, mas de forma contínua e insistente. O contexto anterior mostra que a tartaruga "começou a contar vantagem" e falava sobre a lentidão da lebre, criando um clima de desafio e zombaria.

A repetição transmite a ideia de persistência na provocação, mostrando que o riso da tartaruga era deliberado e prolongado, caracterizando um comportamento de quem está provocando o adversário de forma insistente. As outras alternativas não se sustentam: não há indicação de lerdeza (A), esforço físico (C) ou nervosismo (D) na cena descrita.

Portanto, a estrutura repetitiva "ria e ria" funciona como um recurso estilístico para enfatizar o caráter provocativo da tartaruga em relação à lebre.

Questão 3

“Crucificado” pela gripe, porco é animal de estimação de famosos

    Ainda não há provas que o incriminem definitivamente pelo atual surto de gripe que atingiu 11 países. Mesmo assim, o porco já vem sendo julgado culpado por autoridades mundo afora, que determinam até a morte de criações inteiras.

    Na última segunda-feira (27), a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal) reiterou que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.

    Mas, para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco. Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.

Disponível em: http://www1.folha.uol. com.br/acessado. Acesso em: 5 set. 2009.

Leia novamente a frase. “Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.”.

Nessa frase, a palavra elas refere-se

  • A) a algumas pessoas.
  • B) a criações inteiras.
  • C) às autoridades.
  • D) às horas.
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A resposta correta é a letra A)

Explicação da questão de língua portuguesa:

Analisando a frase "Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas", é necessário identificar o referente do pronome "elas" através da coesão textual.

No parágrafo anterior ao que contém a frase em análise, o texto afirma: "Mas, para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco".

O pronome "elas" retoma diretamente "algumas pessoas" mencionadas anteriormente, estabelecendo uma relação de referência anafórica. Esta conexão é confirmada pela continuidade temática sobre pessoas que consideram o porco como animal de estimação, contrastando com as autoridades que o culpavam pela gripe.

As outras alternativas estão incorretas porque:

  • B) "criações inteiras" aparece em contexto diferente, relacionado aos animais sacrificados
  • C) "autoridades" são mencionadas como grupo que julga o porco culpado, não como donos de animais
  • D) "horas" faz parte da expressão "companheiro para todas as horas", não sendo um referente possível

Portanto, a correlação textual demonstra que "elas" refere-se especificamente a "algumas pessoas".

Questão 4

A GANSA DOS OVOS DE OURO

    Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:

    — Veja! Estamos ricos!

    Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.

    Na manhã seguinte, a gansa pôs outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:

    “Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!” Matou a gansa e, por dentro, ela era igual a qualquer outra.

Moral: Quem tudo quer tudo perde.

(http://www.contandohistoria .com/agansadosovosdeouro)

No trecho “e vendeu-o por um bom preço”, o segmento em destaque refere-se a

  • A) mercado.
  • B) preço.
  • C) ouro.
  • D) ovo.
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A resposta correta é a letra D)

Explicação da questão sobre o pronome oblíquo "o" no trecho "e vendeu-o por um bom preço":

O segmento em destaque "-o" é um pronome oblíquo átono que substitui um substantivo mencionado anteriormente no texto, evitando sua repetição.

No contexto da fábula:

1. O fazendeiro apanhou o ovo de ouro

2. Correu para casa mostrando-o à mulher

3. Levou o ovo ao mercado

4. E vendeu-o por um bom preço

Analisando as alternativas:

A) mercado - Incorreta, pois o mercado é o local da venda, não o objeto vendido

B) preço - Incorreta, pois o preço é o valor recebido, não o item comercializado

C) ouro - Incorreta, pois o ouro é o material do ovo, mas o pronome refere-se ao objeto completo

D) ovo - Correta, pois o pronome "o" substitui diretamente "o ovo de ouro" mencionado anteriormente

Portanto, o pronome "o" refere-se especificamente ao "ovo de ouro" que o fazendeiro vendeu, tornando a alternativa D a correta.

Questão 5

Cuidado com a dengue

    Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater esse mal. É claro que, para isso, precisamos acabar com o mosquito AEDES AEGYPTI, transmissor da doença.

Almanaque do Chico Bento, nº 73 – Globo – 2003 – p. 35.

No trecho: “Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater esse mal”, a palavra em destaque refere-se:

  • A) À dengue.
  • B) Ao país.
  • C) A nós.
  • D) Ao mosquito.
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A resposta correta é a letra A)

Explicação da questão de língua portuguesa:

No trecho "Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater esse mal", a palavra "esse" funciona como um pronome demonstrativo que retoma um termo mencionado anteriormente no texto.

Analisando a estrutura do período:

1. A primeira parte da frase menciona "os casos de dengue"

2. A segunda parte introduz a necessidade de combater "esse mal"

A referência mais direta e lógica para "esse mal" é a dengue, que foi citada imediatamente antes e constitui o tema central da mensagem. A dengue é caracterizada como um "mal" por ser uma doença perigosa que está se espalhando pelo país.

As outras alternativas podem ser descartadas porque:

- O país (B) não é caracterizado como um "mal" no contexto

- "Nós" (C) não faz sentido como referência, pois seríamos os combatentes do mal, não o mal em si

- O mosquito (D) é mencionado depois, na frase seguinte, não antes do pronome demonstrativo

Portanto, a palavra "esse" refere-se claramente à dengue, que é o mal mencionado que precisa ser combatido.

Questão 6

O vendedor de queijos

Alexandre Azevedo

    Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que encontrou, arriou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, pobremente vestida, saiu à porta para atendê-lo:

    — Pois não?

    — A patroa não deseja comprar um queijinho? A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a patroa se ela não queria queijo. Alguns instantes depois, a empregada voltou:

    — A patroa mandou perguntar se é mineiro.

    — Não, senhora, sou paraibano!

    — empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois:

    — A patroa quer saber se o queijo é de Minas.

    — Sei não, senhora. Que diferença faz? Ora, queijo é queijo!

    — Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro ou não é? O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.

    — Então prova! — Disse a empregada.

    — Olha, dona, eu não tenho aqui comigo a certidão de nascimento dele, não. Mas só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.

    — E qual é? — Quis saber a empregada.

    — Fácil — respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro!

    — E se ele não disser? — Perguntou a empregada.

    — Não tem erro. É mineiro mudo!

Azevedo, Alexandre. O vendedor de queijos e outras crônicas. São Paulo: Atual Editora, 2007. p. 25-26.

No trecho “A senhora dá uma apertadinha nele.”, o termo “nele” está substituindo a palavra

  • A) queijo.
  • B) mineiro.
  • C) vendedor.
  • D) paraibano.
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A resposta correta é a letra A)

No trecho "A senhora dá uma apertadinha nele", o termo "nele" refere-se ao queijo, conforme evidencia a estrutura do texto e a sequência lógica do diálogo.

Anteriormente na narrativa, o vendedor estabelece uma analogia humorística ao sugerir um método para comprovar a origem mineira do queijo: "Se ele disser uai, é mineiro!". O pronome "ele" nesta frase refere-se claramente ao queijo, que é o objeto central da discussão entre os personagens.

Quando o vendedor repete a referência pronominal dizendo "nele", mantém a mesma relação anafórica com o substantivo "queijo" que estava sendo discutido. A substituição pelo pronome oblíquo "nele" (contração de "em" + "ele") segue a coesão textual, evitando a repetição desnecessária da palavra "queijo".

O contexto mostra que toda a conversa gira em torno da origem do queijo (se é mineiro ou não), e não sobre o vendedor ou sua naturalidade. Portanto, a referência pronominal mantém-se consistentemente relacionada ao produto que está sendo negociado.

Questão 7

Como e onde surgiu a lenda de que as cegonhas trazem os bebês?

    Foi na Escandinávia. Segundo a tradição, na época em que os bebês costumavam nascer em casa, as mães diziam aos filhos que eles haviam sido trazidos pela cegonha para justificar o aparecimento repentino de um novo membro da família. Para explicar que, após o parto, a mãe precisava descansar por alguns dias, dizia-se também que, antes de partir, a cegonha havia bicado a perna materna. O animal foi escolhido como símbolo principalmente por dois motivos.

    Primeiro, é uma ave dócil e protetora. As jovens cegonhas costumam dedicar atenção especial e carinho às aves mais velhas ou doentes – tanto que os romanos antigos criaram uma lei, incentivando as crianças a cuidarem dos idosos da família, chamada Lex Ciconaria (Lei da Cegonha). O outro motivo é que elas costumam fazer seus ninhos ao lado das chaminés das casas e voltam sempre ao mesmo lugar, para pôr ovos e cuidar dos filhotes. Essa mistura de generosidade e fidelidade maternais criou um símbolo perfeito.

    Por muitos séculos, a lenda permaneceu conhecida apenas na Escandinávia. Mas, no século XIX, se espalhou pelo resto do mundo com os contos de um mestre da literatura infantil, o dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875).

Disponível em http://mundoestranho.abril.com.br /materia/como-e-onde-surgiu -alenda-de-que-as-cegonhas- trazem-bebes. Acesso em 01/04/2015.

No trecho “…a cegonha havia bicado a perna materna.”, a palavra destacada refere-se

  • A) à mãe.
  • B) à cegonha.
  • C) aos bebês.
  • D) aos filhos
FAZER COMENTÁRIO

A resposta correta é a letra A)

A palavra "materna" em "perna materna" refere-se especificamente à mãe do bebê, formando uma expressão que significa "perna da mãe".

Análise linguística:

  • O adjetivo "materna" deriva do latim "mater" (mãe) e sempre estabelece relação com a figura materna
  • No contexto da lenda, a explicação diz respeito ao período de repouso da mãe após o parto
  • A construção "perna materna" funciona como uma locução adjetiva onde "materna" qualifica a perna como pertencente à mãe

Contexto textual:

  • A narrativa anterior menciona que "a mãe precisava descansar por alguns dias"
  • A expressão aparece na explicação mitológica para justificar esse repouso materno
  • As outras opções (cegonha, bebês, filhos) não mantêm coerência com o contexto imediato

Questão 8

O Leão e o Rato

    Certo dia, estava um Leão a dormir quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe em cima a enorme pata, abriu a boca bem grande e preparou-se para engoli-lo.

    — Perdoa-me! — gritou o ratinho — Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

    O Leão achou tanta graça desta ideia do ratinho que levantou a pata e o deixou partir.

    Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores queriam oferecê-lo vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.

    Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

    E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

Moral da história: Não devemos subestimar a capacidade dos outros.

Disponível em: http://pensador.uol.com.br/fabulas. Acesso em: 05 dez. 2015.

No trecho “… pôs-lhe a pata em cima”, o termo sublinhado substitui

  • A) leão.
  • B) rato.
  • C) pata.
  • D) boca.
FAZER COMENTÁRIO

A resposta correta é a letra B)

Explicação da questão sobre o pronome "lhe" na fábula "O Leão e o Rato":

No trecho "... pôs-lhe a pata em cima", o termo sublinhado "lhe" atua como um pronome pessoal oblíquo que substitui o termo "rato" mencionado anteriormente na narrativa.

Análise linguística:

  • O pronome "lhe" funciona como objeto indireto, indicando a quem a ação foi dirigida
  • A ação de "pôr a pata" foi realizada pelo leão (sujeito) sobre o rato (objeto indireto)
  • O verbo "pôr" neste contexto exige um complemento que indica sobre quem a ação recai
  • Morfologicamente, "lhe" é a forma do pronome ele na função de objeto indireto

Contexto da frase:

Logo antes desta ação, o texto menciona que "um ratinho começou a correr por cima dele [leão]", estabelecendo o rato como o ser sobre o qual o leão irá agir. Portanto, quando o leão "pôs-lhe a pata em cima", está colocando a pata sobre o ratinho.

Alternativas incorretas:

  • A) leão: seria o agente da ação, não o receptor
  • C) pata: é o instrumento da ação, não o receptor
  • D) boca: mencionada posteriormente, não se relaciona com esta ação específica

Questão 9

Disponível em http://tirinhasdogarfield. blogspot.com.br/2006_09 _01_archive.html. Acesso em 20/11/2014.

No segundo quadrinho, no trecho, “vá pegá-lo, Garfield’’, o termo sublinhado refere-se ao

  • A) rato.
  • B) gato.
  • C) homem.
  • D) biscoito.
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A resposta correta é a letra A)

Disponível em http://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/2006_09_01_archive.html. Acesso em 20/11/2014.

No segundo quadrinho, no trecho "vá pegá-lo, Garfield", o termo sublinhado refere-se ao:

  • A) rato.
  • B) gato.
  • C) homem.
  • D) biscoito.

Explicação da resposta:

A resposta correta é a letra A) rato porque no contexto da tirinha, o pronome "lo" funciona como objeto direto da ação expressa pelo verbo "pegar". Analisando a sequência dos quadrinhos, percebe-se que há uma referência anterior ao rato, que é o alvo da ação de perseguição. O termo "lo" retoma esse elemento mencionado anteriormente na narrativa visual ou textual, caracterizando-se como um caso de referência anafórica, onde o pronome substitui o substantivo "rato" para evitar repetição.

Além disso, considerando a estrutura sintática da frase "vá pegá-lo", o pronome oblíquo "lo" ocupa a posição de complemento verbal, indicando o que deve ser pegado. A análise do contexto mostra que Garfield (o gato) é quem deve executar a ação de pegar, enquanto o rato é o elemento que completa semanticamente o sentido do verbo, configurando-se como o objeto da ação.

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Questão 10

O macaco perdeu a banana

    O macaco estava comendo uma banana num galho de pau quando a fruta lhe escorregou da mão e caiu num oco de árvore. O macaco desceu e pediu que o pau lhe desse a banana.

    — Pau me dá minha banana!

    O pé de pau nem-como-cousa. O macaco foi ter com o ferreiro e pediu que viesse com o machado cortar o pau.

    — Ferreiro, traga o machado para cortar o pau que ficou com a banana!

    O ferreiro nem se importou. O macaco procurou o soldado a quem pediu que prendesse o ferreiro. O soldado não quis. O macaco foi ao rei para mandar o soldado prender o ferreiro para este ir com o machado cortar o pau que tinha a banana.

    O rei não prestou atenção. O macaco apelou para a rainha. A rainha não o ouviu.

    O macaco foi ao rato para roer a roupa da rainha. O rato recusou. O macaco recorreu ao gato para comer o rato. O gato nem ligou. O macaco foi ao cachorro para morder o gato. O cachorro recusou. O macaco procurou a onça para comer o cachorro. A onça não esteve pelos autos. O macaco foi ao caçador para matar a onça. O caçador se negou. O macaco foi até a morte.

    A morte ficou com pena do macaco e ameaçou o caçador, este procurou a onça, que perseguiu o cachorro, que seguiu o gato, que correu o rato, que quis roer a roupa da rainha, que mandou o rei, que ordenou ao soldado que quis prender o ferreiro, que cortou com o machado o pau, de onde o macaco tirou a banana e comeu.

Contos Tradicionais do Brasil para crianças/Luís Cãmara Cascudo; O Macaco Perdeu a Banana, Coleção Literatura em Minha Casa. 4ª série. v. 5. Tradição Popular; São Paulo: Global, 2003.

No trecho “O macaco foi ao rei para mandar o soldado prender o ferreiro para este ir com o machado cortar o pau que tinha a banana”, a palavra destacada refere-se ao

  • A) rei
  • B) pau.
  • C) soldado.
  • D) ferreiro
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A resposta correta é a letra D)

No trecho "O macaco foi ao rei para mandar o soldado prender o ferreiro para este ir com o machado cortar o pau que tinha a banana", a palavra destacada "este" refere-se ao ferreiro.

A análise morfossintática demonstra que:

1. O pronome demonstrativo "este" atua como sujeito da oração "ir com o machado"

2. Na estrutura frasal, observa-se a seguinte sequência lógica:
- O macaco pede ao rei
- Que mande o soldado
- Prender o ferreiro
- Para [o ferreiro] ir com o machado cortar o pau

3. O referente mais próximo e logicamente compatível com a ação de "ir com o machado" é o ferreiro, profissional que tradicionalmente manuseia ferramentas como machados

4. A coesão textual é mantida pelo uso do pronome "este", que retoma o último substantivo mencionado (ferreiro) antes da oração subordinada

Portanto, a alternativa correta é D) ferreiro, pois estabelece a relação referencial adequada dentro da cadeia de eventos narrativos.

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