Questões Sobre o Descritor D8 - Português - 5º ano
Descritor 08: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Questão 1
Para a água, pinguins!
Um atrás do outro, os pinguins vão tomar banho.
— Para o banho ! Para o banho! — cantarolam, alegres.
Pinguinu caminha a passos arrastados.
— Já tomei banho ontem. — resmunga. — Estou limpinho e o frio hoje está demais.
— Vamos para a água! — grita mamãe-pinguim. — E imediatamente!
— Nãoooo! — berra Pinguinu.
— Atenção, olhe que o lobo branco vem comê-lo! — diz mamãe-pinguim.
Rápido, Pinguinu salta na água e nada depressa.
No banco de gelo, todos os pinguins riem, pois mamãe-pinguim pregou mais uma peça no filhinho Pinguinu!
VIDEAU, Valerie. 365 Histórias para Sonhar. São Paulo:Ciranda Cultural. 2009, p.15.
Nesse texto, o Pinguinu resolveu saltar na água porque
- A) gostava de nadar.
- B) queria rir com os irmãos.
- C) sentia frio.
- D) tinha medo do lobo.
A resposta correta é a letra D)
O texto apresenta uma narrativa onde Pinguinu inicialmente resiste a tomar banho, alegando que já estava limpo e que estava com muito frio. Porém, quando sua mãe menciona a ameaça do lobo branco, ele imediatamente salta na água e nada depressa. A reação instantânea de Pinguinu ao ouvir sobre o lobo indica que seu medo do predador foi o motivo decisivo para ele entrar na água, e não o gosto por nadar, a vontade de rir com os outros ou a sensação de frio.
Analisando as alternativas:
- A) gostava de nadar - Incorreta, pois ele demonstrava relutância em entrar na água
- B) queria rir com os irmãos - Incorreta, pois ele foi alvo da brincadeira, não participou por vontade própria
- C) sentia frio - Incorreta, pois o frio era justamente a razão pela qual ele não queria entrar na água
- D) tinha medo do lobo - Correta, conforme comprovado pela reação imediata à ameaça mencionada pela mãe
Portanto, a alternativa D é a correta porque descreve o motivo real que levou Pinguinu a superar sua resistência e entrar na água: o medo do lobo branco.
Questão 2
A costureira das fadas
Monteiro Lobato
Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
— Dona Aranha, disse o príncipe, quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de entremeios — até carretéis de linha de seda fabricou.
O motivo pelo qual o príncipe quis dar um vestido para Narizinho, foi:
- A) Ela desejava ter um vestido de baile.
- B) O príncipe ia se casar com Narizinho.
- C) Ela sonhava com um vestido cor-de-rosa.
- D) O príncipe ia dar uma festa para Narizinho.
A resposta correta é a letra D)
O texto de Monteiro Lobato "A costureira das fadas" apresenta claramente o motivo pelo qual o príncipe encomendou um vestido para Narizinho. Analisando o trecho:
Quando o príncipe leva Narizinho à costureira, ele declara explicitamente: "Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte". Esta afirmação direta estabelece a relação causal entre a festa que seria realizada e a necessidade do vestido especial.
Examinando as alternativas:
A) Ela desejava ter um vestido de baile - O texto não menciona qualquer desejo anterior de Narizinho por um vestido, focando apenas na iniciativa do príncipe.
B) O príncipe ia se casar com Narizinho - Não há nenhuma indicação no texto sobre casamento, apenas sobre uma festa em honra da personagem.
C) Ela sonhava com um vestido cor-de-rosa - A cor do vestido é uma escolha da costureira, não um sonho previamente manifestado por Narizinho.
D) O príncipe ia dar uma festa para Narizinho - Esta alternativa corresponde exatamente à justificativa apresentada pelo príncipe no texto, confirmando que o vestido era necessário para que Narizinho pudesse brilhar na festa que seria oferecida em sua homenagem.
Portanto, a alternativa D é a única que encontra respaldo direto no conteúdo do texto, sendo corretamente identificada como a resposta.
Questão 3
Título: Em boca fechada não entra estrela
Autor: Leo Cunha
Ilustração: Roger Mello
Sinopse: Narrativa infantil. A história de Guta, uma menina curiosa e tagarela, que tem um passatempo incomum: conversar com as estrelas. Alias, só ela fala, que “estrela é bicho calado e gosta de escutar”. Os pais, preocupados com os perigos da noite, proíbem os passeios de Guta. A menina, então, resolve fugir, não deixando outra alternativa aos pais senão a de enfrentar o escuro também.
Indicação: 1º ao 5º ano.
Elizabeth Baldi. Leitura nas séries iniciais: uma proposta para formação de leitores de literatura. Porto Alegre: Editora Projeto, 2009.
Segundo o texto, Guta decide fugir porque
- A) não quer mais morar com os pais.
- B) sente-se cansada de ficar em casa.
- C) seus pais estão muito preocupados.
- D) seus pais proibiram-na de passear à noite.
A resposta correta é a letra D)
Explicação da resposta:
Analisando o texto fornecido, na sinopse do livro "Em boca fechada não entra estrela" consta claramente que: "Os pais, preocupados com os perigos da noite, proíbem os passeios de Guta. A menina, então, resolve fugir".
A alternativa D corresponde exatamente a essa informação do texto, pois afirma que "seus pais proibiram-na de passear à noite", que é o motivo direto que levou Guta a tomar a decisão de fugir.
As demais alternativas não se sustentam:
A) O texto não menciona que Guta não quer mais morar com os pais
B) Embora Guta fique em casa, não há indicação de que esteja cansada disso
C) Os pais estarem preocupados é um fato, mas não é a causa direta da fuga
Portanto, a resposta correta é a letra D por estabelecer relação causal direta com o conteúdo apresentado na sinopse.
Questão 4
Carro de juiz é roubado e partida é interrompida
Caso bizarro aconteceu na Quarta Divisão da Espanha
A partida entre Jumilla e Puente Tocinos, da Quarta Divisão da Espanha, foi interrompida por um motivo no mínimo curioso. Aos 16 minutos do segundo tempo, o sistema de som do estádio anunciou que o dono de um carro deveria comparecer ao veículo, pois este estava sendo roubado.
Porém, o automóvel era do juiz da partida, Madrigal Soria, que imediatamente interrompeu o jogo e foi ver o que tinha acontecido.
Ele voltou oito minutos depois e a partida continuou.
Disponível em: http://msn.lancenet.com.br/futebol . Acesso em: 9 set. 2009.
De acordo com esse texto, o jogo foi interrompido, porque
- A) o carro do juiz estava sendo roubado.
- B) o juiz estava roubando para um dos times.
- C) um curioso entrou no campo aos 16 minutos.
- D) um sistema de som parou de funcionar.
A resposta correta é a letra A)
O texto descreve um evento incomum ocorrido durante uma partida da Quarta Divisão espanhola entre Jumilla e Puente Tocinos. Conforme relatado, o jogo foi interrompido aos 16 minutos do segundo tempo quando o sistema de som do estádio anunciou que um veículo estava sendo roubado. O proprietário do automóvel em questão era justamente o árbitro da partida, Madrigal Soria, que imediatamente suspendeu o jogo para verificar a situação.
Analisando as alternativas:
A) o carro do juiz estava sendo roubado - Esta é a resposta correta, pois o texto afirma explicitamente que o anúncio do sistema de som alertava sobre o roubo do veículo do árbitro, levando-o a interromper a partida.
B) o juiz estava roubando para um dos times - Incorreta, pois não há qualquer menção no texto sobre o árbitro favorecer alguma equipe.
C) um curioso entrou no campo aos 16 minutos - Incorreta, pois a interrupção foi causada pelo anúncio do roubo, não pela invasão de um espectador.
D) um sistema de som parou de funcionar - Incorreta, pois o sistema de som estava funcionando perfeitamente, já que foi através dele que o anúncio foi feito.
Portanto, a interrupção do jogo ocorreu exclusivamente porque o automóvel do árbitro estava sendo roubado, conforme descrito claramente no texto.
Questão 5
Universo
A ciência, com muita poesia,
descobriu que somos feitos
com a mesma matéria das estrelas
e até nossos pensamentos
brilham, estelarmente.
Por isso convém andar
com delicadeza e cuidado:
nossos gestos e palavras
— já que também
somos estrelas —
podem mudar o Universo.
Murray, Roseana. Manual da delicadeza de A a Z. São Paulo: FTD, 2009. p. 25.
De acordo com esse texto, as pessoas podem mudar o universo porque
- A) a ciência tem muita poesia.
- B) as palavras e gestos são delicados.
- C) o pensamento deve ser cuidadoso.
- D) os corpos são semelhantes às estrelas.
A resposta correta é a letra D)
O texto de Roseana Murray estabelece uma relação profunda entre a composição humana e o universo, explicando que nossa capacidade de influenciar o mundo está diretamente ligada à nossa natureza cósmica. A obra "Manual da delicadeza de A a Z" utiliza uma abordagem poética para transmitir conceitos científicos, criando uma metáfora significativa sobre o potencial transformador do ser humano.
A alternativa correta é a letra D porque o texto fundamenta explicitamente que nossa capacidade de modificar o universo deriva de nossa constituição material idêntica à das estrelas. O verso "descobriu que somos feitos com a mesma matéria das estrelas" estabelece a premissa científica que sustenta toda a argumentação posterior. Dessa constatação deriva a consequência lógica apresentada no final do texto: "nossos gestos e palavras podem mudar o Universo".
As demais alternativas não representam a relação causal apresentada no texto:
- A) A poesia da ciência é uma característica do texto, não a causa de nossa capacidade de mudar o universo
- B) A delicadeza é uma consequência ou recomendação, não a razão fundamental
- C) O cuidado é apresentado como uma atitude recomendada, não como a causa primária
A estrutura do texto segue um raciocínio lógico: primeiro estabelece nossa identidade cósmica (somos feitos de matéria estelar), depois deriva disso nossa responsabilidade (devemos agir com delicadeza) e finalmente apresenta a consequência (podemos alterar o universo). Portanto, a capacidade transformadora humana é apresentada como decorrente direta de nossa natureza estelar, tornando a alternativa D a única que capta adequadamente a relação causal estabelecida pelo texto.
Questão 6
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
— Me ajuda a olhar!
ROXO, Maria do Rosário e Vitória Wilson. Entre textos. V. 4, Editora Moderna
O menino ficou tremendo, gaguejando porque
- A) a viagem foi longa.
- B) as dunas eram muito altas.
- C) o mar era imenso e belo.
- D) o pai não o ajudou a ver o mar.
A resposta correta é a letra C)
O texto apresentado descreve a experiência emocionante de um menino chamado Diego ao ver o mar pela primeira vez, sob a orientação de seu pai. A narrativa enfatiza o impacto profundo que a vastidão e o esplendor do mar tiveram sobre ele, deixando-o mudo de beleza e, posteriormente, tremendo e gaguejando ao tentar expressar sua admiração.
A resposta correta para a questão "O menino ficou tremendo, gaguejando porque" é a letra C) "o mar era imenso e belo", pois o texto claramente atribui sua reação emocional à grandiosidade e ao fulgor do mar, e não a fatores como a longa viagem, a altura das dunas ou a falta de ajuda do pai. Essa reação ilustra como a arte, neste caso representada pela experiência estética do mar, pode evocar emoções intensas e transformadoras, destacando sua função de comover e expandir a percepção humana.
Questão 7
Um alarme bom pra cachorro
Uma cachorra vira-lata evitou a fuga de 118 presos de uma delegacia em São Paulo. A cachorra, que atende pelo nome de Xuxa, é o bicho de estimação dos policiais da delegacia. Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder os braços do preso fujão. O barulho da cadela chamou a atenção dos policiais, que foram ver o que estava acontecendo. Resultado: Xuxa evitou a fuga dos presos e se tornou a heroína da delegacia. A fuga estava sendo planejada pelos presos há um mês. Eles cavaram um túnel que saía da cela e ia até o lado de fora da delegacia.
Revista Zá. São Paulo: Pinus, ano 3, n. 23, jul. 1998.
No trecho “Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder os braços do preso fujão.”, a consequência da ação de Xuxa foi virar
- A) a heroína da delegacia.
- B) a fugitiva do presídio.
- C) a companheira dos presos.
- D) o bicho de estimação dos policiais.
A resposta correta é a letra A)
O texto apresenta a história da cadela Xuxa, que impediu a fuga de presos em uma delegacia de São Paulo. Ao analisar o trecho específico "Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder os braços do preso fujão", é necessário identificar qual foi a consequência direta dessa ação.
O texto deixa claro que, como resultado do comportamento de Xuxa:
- Os policiais foram alertados pelo barulho
- A fuga foi evitada
- Xuxa "se tornou a heroína da delegacia"
Analisando as alternativas:
A) A heroína da delegacia - CORRETA: Esta é a consequência direta mencionada no texto após descrever suas ações.
B) A fugitiva do presídio - INCORRETA: Xuxa não tentou fugir, e sim impediu a fuga dos presos.
C) A companheira dos presos - INCORRETA: O texto mostra que Xuxa agiu contra os presos, não como sua companheira.
D) O bicho de estimação dos policiais - INCORRETA: Esta já era sua condição antes dos eventos descritos, não uma consequência da ação específica.
Portanto, a consequência imediata da ação de latir e morder o preso foi que Xuxa se tornou a heroína da delegacia, tornando a alternativa A a correta.
Questão 8
História temperada
A pimenta é figurinha fácil em muitos pratos brasileiros: vai bem no acarajé, incrementa a feijoada… Já no século XVI, a iguaria fazia sucesso entre os navegadores que visitavam nossas terras. Isso mesmo! Engana-se quem pensa que eles queriam só pau-brasil — também vinham atrás da pimenta, que era essencial para garantir sua sobrevivência em alto-mar.
Revista Ciência Hoje das Crianças, ano 26, n. 252. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, dezembro de 2013.
A pimenta fazia sucesso entre os navegadores porque
- A) ela era necessária em muitos pratos brasileiros.
- B) ela incrementa a feijoada e vai bem no acarajé.
- C) ela era essencial para garantir a sobrevivência em alto-mar.
- D) eles encontravam facilmente esta iguaria em nossas terras.
A resposta correta é a letra C)
A resposta correta para a questão é a letra C, conforme indicado no texto fornecido. A justificativa baseia-se diretamente no conteúdo apresentado no trecho da Revista Ciência Hoje das Crianças.
No texto, é explicitamente afirmado: "a pimenta era essencial para garantir sua sobrevivência em alto-mar". Esta informação está localizada no parágrafo que descreve o interesse dos navegadores do século XVI pela pimenta durante suas visitas ao Brasil.
As demais alternativas podem ser descartadas com base na análise do texto:
- A alternativa A menciona que a pimenta era necessária em pratos brasileiros, porém o texto apenas cita seu uso culinário como exemplo atual, não como motivo do interesse histórico dos navegadores.
- A alternativa B repete informações sobre o uso contemporâneo da pimenta na culinária, que não se relaciona com a questão central sobre os navegadores.
- A alternativa D sugere que os navegadores encontravam facilmente a pimenta, mas o texto não faz qualquer menção sobre a facilidade de obtenção, focando-se apenas na importância da especiaria para a sobrevivência marítima.
Portanto, a alternativa C é a única que corresponde precisamente à informação textual fornecida sobre a razão do sucesso da pimenta entre os navegadores do século XVI.
Questão 9
O taxista
Uma turista pega um táxi no aeroporto para ir ao hotel. O motorista parece mudo, pois não diz uma palavra sequer. Então a mulher toca no ombro dele para pedir uma informação:
— Por favor…
Ele leva um grande susto, perde o controle do carro e quase provoca um acidente. A turista se desculpa:
— Sinceramente, não sabia que o senhor ficaria tão assustado!
— Desculpe, senhora. É minha primeira viagem como taxista.
— E o que o senhor fazia antes?
— Por mais de 20 anos fui motorista de carro funerário.
Disponível em: http://piadasdodia.com.br /piadasnovas.asp?piada= taxista# . Acesso em: 07 nov. 2016.
O taxista quase provocou um acidente porque
- A) estava distraído com a turista.
- B) sabia dirigir apenas carro funerário.
- C) era a primeira vez que dirigia um táxi.
- D) se assustou ao ser tocado pela mulher.
A resposta correta é a letra D)
A resposta correta para a questão é a letra D, conforme indicado no enunciado. A explicação baseia-se na análise do texto fornecido, que narra o episódio entre a turista e o taxista.
No texto, a turista toca no ombro do motorista para pedir uma informação, e ele reage com um susto significativo, perdendo o controle do carro e quase causando um acidente. Isso é explicitamente descrito nas linhas: "Ele leva um grande susto, perde o controle do carro e quase provoca um acidente." Portanto, o motivo direto do quase acidente foi o susto do taxista ao ser tocado pela mulher.
As alternativas incorretas podem ser descartadas da seguinte forma:
- A) Não há indicação de que o taxista estava distraído com a turista antes do toque; ele apenas não falava, mas o incidente ocorreu especificamente devido ao susto.
- B) Embora o taxista tenha mencionado que dirigiu um carro funerário por mais de 20 anos, o texto não sugere que isso limitou sua habilidade de dirigir um táxi; o foco está na reação ao toque.
- C) O fato de ser sua primeira viagem como taxista é um contexto, mas não a causa imediata do quase acidente; a causa foi o susto provocado pelo toque.
Assim, a alternativa D é a única que se alinha diretamente com os eventos descritos no texto, destacando que o susto ao ser tocado foi o fator desencadeante do incidente.
Questão 10
COMO SE FORMA UM TORNADO?
Tudo começa quando o ar frio e seco encontra uma massa de ar quente e úmida. O choque entre as duas correntes de ar cria uma tempestade. Por ser mais leve e úmido, o ar quente sobe e empurra o ar frio para baixo. Ao atingir o topo da estratosfera (parte da atmosfera acima dos 12 mil metros de altitude), essa umidade se resfria e cai em formato de chuva. Porém, antes mesmo de as gotas despencarem, todo o processo já está gerando trovões e rajadas de ventos. É aí que mora o perigo: se uma dessas correntes se chocar com a troca que ainda está ocorrendo, ela muda de direção e começa a rodopiar. A força do redemoinho pode atingir 300 quilômetros por hora ao tocar o solo.
Disponível em: http://recreio.uol.com.br/notícias/curiosidades/ como-se-forma-um-tornado.phtml . Acesso em: 23 nov. 2016.
O ar quente sobe porque
- A) é mais leve e úmido.
- B) empurra o ar frio para baixo.
- C) resfria e cai em forma de chuva.
- D) gera trovões e rajadas de vento.
A resposta correta é a letra A)
Explicação da resposta:
No texto fornecido, está explicitamente mencionado que "Por ser mais leve e úmido, o ar quente sobe e empurra o ar frio para baixo". Esta informação está localizada no segundo período do texto descritivo sobre a formação de tornados.
A alternativa A) "é mais leve e úmido" corresponde diretamente à causa apresentada no texto para o movimento ascendente do ar quente. As demais alternativas descrevem consequências ou outros fenômenos relacionados ao processo, mas não a causa direta pela qual o ar quente sobe:
- B) "empurra o ar frio para baixo" - é uma consequência do ar quente subir, não a causa
- C) "resfria e cai em forma de chuva" - refere-se ao que acontece com a umidade quando atinge a estratosfera
- D) "gera trovões e rajadas de vento" - são outros efeitos do processo de formação da tempestade
Portanto, a alternativa A é a única que identifica corretamente a propriedade física do ar quente (ser mais leve e úmido) que causa seu movimento ascendente durante a formação do tornado.