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Questões Sobre o Descritor D10 - Português - 5º ano

Descritor 10: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Questão 1

Esmeralda

    Meu nome é Esmeralda.

    Antes de nascer, eu era […] um ovo! Depois de um tempo, quebrei a casca e saí de dentro […].

    Aí, eu vi que tinha muitos irmãos patinhos. E todos eles gostam de banho de Sol pela manhã. Eu também!

    Então, eu fico com muita sede. Mas sou desastrada e muitas vezes caio na tigela ao tomar água.

    Os patos gostam de se refrescar nadando no lago. É uma aventura muito divertida. Certa vez, os gansos correram atrás de mim. Acho que eles não gostam de patinhos […].

    Os patos adultos comem milho junto com os marrecos. Mas eu sou pequena, por isso, como farelo de fubá com água para não engasgar.

    No final da tarde, mamãe pata fica contente ao ver seus filhotes em fila atrás dela, voltando para casa.

Disponível em: www.tudodiversao.com.br . Acesso em: 29 maio 2014. Fragmento.

Quem conta essa história?

  • A) A mamãe pata.
  • B) A pata filhote.
  • C) Os gansos.
  • D) Os marrecos.
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A resposta correta é a letra B)

A resposta correta é a letra B) A pata filhote.

Justificativa:

O texto é narrado em primeira pessoa, com a personagem principal contando sua própria história desde antes do nascimento: "Antes de nascer, eu era [...] um ovo!". A narradora descreve suas experiências como um patinho pequeno - menciona que é "desastrada", que come "farelo de fubá com água para não engasgar" por ser pequena, e se refere à "mamãe pata" como sua mãe. Todas essas evidências linguísticas e contextuais indicam que quem narra a história é a própria pata filhote chamada Esmeralda, que compartilha suas vivências e percepções do mundo ao seu redor.

Questão 2

Ângela,

    […] Ontem eu ganhei duas tartaruguinhas daquelas que ficam na água. Arranjei uma bacia com água e algumas pedras para elas subirem para tomar Sol. De tarde, o Tonhão veio aqui e a gente achou que as tartarugas estavam muito fracas, porque estavam nadando meio devagar. Elas estavam precisando de um pouco de ginástica. Na mesma hora nós começamos a fazer exercícios de abrir e fechar as patinhas da frente, depois as de trás, plantar bananeira, como a gente aprende na aula de Educação Física da escola.

    Elas ficaram tão cansadas, que depois encolheram as patinhas e a cabeça dentro da casca e ficaram dormindo em cima das pedras.

    O Fábio disse que desse jeito nós vamos matar as tartarugas, mas eu nem liguei. Cobri as duas com uns paninhos para elas dormirem melhor. […]

    Um beijo da Marisa

STAHEL, Monica. Tem uma história nas cartas de Marisa. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1996. p. 5. Fragmento.

Quem disse a frase “Ontem eu ganhei duas tartaruguinhas daquelas que ficam na água.” (1° parágrafo) foi

  • A) Ângela.
  • B) Fábio.
  • C) Marisa.
  • D) Tonhão.
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A resposta correta é a letra C)

Para explicar a resposta correta, é necessário analisar o contexto da carta apresentada no fragmento.

O texto inicia com o vocativo "Ângela", indicando que se trata de uma carta dirigida a essa pessoa. Ao longo da narrativa, a autora da carta relata suas experiências com as tartarugas na primeira pessoa ("eu ganhei", "arranjei", "nós começamos"), revelando-se como a protagonista da história.

Dois elementos são decisivos para a identificação:

1. A assinatura final "Um beijo da Marisa" estabelece definitivamente a identidade da remetente

2. O conteúdo da carta mantém coerência com essa assinatura, sendo um relato pessoal de Marisa para sua amiga Ângela

Os outros personagens mencionados - Tonhão e Fábio - participam da história, mas não são os autores da frase em questão, pois aparecem como coadjuvantes no relato de Marisa.

Portanto, a autoria da frase "Ontem eu ganhei duas tartaruguinhas daquelas que ficam na água" pertence inequivocamente a Marisa, confirmando a alternativa C como correta.

Questão 3

O juiz

    Houve uma reunião do Moreirão e do Moreirinha comigo e com o Orlandinho, três dias antes do jogo, para tratar de um assunto importante. Quem seria o juiz? Quem apitava os jogos do Universal, normalmente era o seu Bruno, da farmácia. Mas o seu Bruno da farmácia não era de confiança. Às vezes se distraía, uma vez saíra no meio do jogo, dizendo “Continuem, continuem”, para ir à farmácia dar uma injeção, e confessava que não gostava de marcar pênalti. “Não sou de dar pênalti”, dizia, como se fosse uma prova de bom caráter. Dava injeção sem dó, mas não dava pênalti. O seu Bruno da farmácia não servia.

    Propus o coronel Demétrio que gostava de assistir aos jogos no campinho, parecia conhecer as regras de futebol e, como militar, imporia respeito dos dois lados.

    — O quê?! — disse o Moreirão. — O coronel Demétrio mal pode caminhar!

    — Ele não precisa se mexer muito.

    — Duvido que ele ainda possa soprar um apito!

    — Está certo — concedi.

    O coronel Demétrio também foi vetado.

    — E o Lúcio? […]

    Também foi vetado.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O juiz. In: O cachorro que jogava na ponte esquerda. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010. p. 40-42. Fragmento.

Nesse texto, os nomes “Moreirão”, “Moreirinha” e “Orlandinho” no aumentativo e no diminutivo são exemplos de linguagem

  • A) informal.
  • B) literária.
  • C) regional.
  • D) técnica.
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A resposta correta é a letra A)

O uso dos nomes "Moreirão", "Moreirinha" e "Orlandinho" no texto de Luís Fernando Veríssimo representa um exemplo claro de linguagem informal. Essas formas derivadas por sufixos aumentativos e diminutivos são características típicas da comunicação coloquial, estabelecendo um tom de proximidade e familiaridade entre os personagens e situações narradas.

Na língua portuguesa, os sufixos -ão (aumentativo) e -inho (diminutivo) frequentemente carregam conotações afetivas ou avaliativas que transcendem a simples indicação de tamanho. No contexto narrativo, essas formas contribuem para:

  • Criar atmosfera de intimidade entre os personagens
  • Estabelecer registro linguístico descontraído
  • Refletir uso espontâneo da linguagem no diálogo cotidiano
  • Transmitir nuances de afeto ou ironia nas relações interpessoais

Embora o texto pertença a uma obra literária, o recurso específico dos sufixos aumentativos e diminutivos aplicados a nomes próprios configura-se como elemento da linguagem informal, distinguindo-se de características da linguagem literária (que envolve maior elaboração estética), regional (vinculada a particularidades geográficas) ou técnica (voltada para terminologias especializadas).

Essa escolha linguística do autor reforça o caráter coloquial da narrativa, aproximando o leitor do universo representado e conferindo autenticidade às interações entre os personagens.

Questão 4

    • Voz é emoção e expressão! Fique atento à voz de sua criança.

    • A rouquidão constante não é normal. Ela não faz parte do desenvolvimento de uma criança sadia.

    • A rouquidão pode acompanhar problemas de vias aéreas como rinite, sinusite, amigdalite, faringite e bronquite, porém é transitória e não deve durar mais do que 15 dias. Qualquer rouquidão que dure mais do que 15 dias deve ser avaliada por um especialista, seja um otorrinolaringologista, seja um fonoaudiólogo.

    • Podem existir problemas vocais de nascença (congênitos) que justifiquem o fato de uma criança apresentar, desde pequenina, até mesmo no choro, uma voz rouca, fina ou grossa demais.

    Nesses casos, a criança também deverá ser avaliada por um especialista. […]

Disponível em: http://www.qdivertido.com.br/ verartigo.php?codigo=50 . Acesso em: 14 fev. 2011. Fragmento.

Esse texto é direcionado a

  • A) cantores.
  • B) crianças.
  • C) médicos.
  • D) pais.
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A resposta correta é a letra D)

O texto apresenta informações sobre cuidados com a voz infantil, destacando que a rouquidão persistente não é normal em crianças e pode indicar problemas de saúde que requerem avaliação especializada.

Analisando o conteúdo e linguagem utilizados:

  • As expressões "sua criança" e "sua criança" indicam que o texto se dirige a pessoas responsáveis por crianças
  • O tom é de alerta e orientação para cuidadores
  • As recomendações são para que se observe e busque ajuda profissional quando necessário
  • O vocabulário é acessível, não técnico demais para profissionais da saúde

O público-alvo não pode ser:

  • A) Cantores - o texto foca exclusivamente em questões infantis
  • B) Crianças - a linguagem e conteúdo são dirigidos a adultos responsáveis
  • C) Médicos - as informações são básicas, não contém terminologia técnica avançada

Portanto, o texto é claramente direcionado a D) Pais, que são os principais responsáveis por observar o desenvolvimento vocal de suas crianças e buscar ajuda médica quando necessário.

Questão 5

O socorro

    Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão — coveiro era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado.

    A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio dos pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova, o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: “O que é que ha?”

    O coveiro, então, gritou, desesperado: “Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!”. “Mas, coitado!” — condoeu-se o bêbado. “Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!”. E, pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

MORAL: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.

(Millôr Fernandes. Fábula fabulosa. 5. ed. São Paulo, Círculo do Livro, 1976. p. 13. )

O trecho que se percebe a fala do bêbado é

  • A) “A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias.”
  • B) “Tem toda razão de estar com frio.”
  • C) “Tire-me daqui, por favor.”
  • D) “Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia.”
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A resposta correta é a letra D)

O texto apresenta uma questão sobre identificação de fala direta na narrativa. A pergunta solicita identificar o trecho que contém a fala do personagem bêbado na história.

Analisando as alternativas:

A) "A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias." - Este trecho constitui narração descritiva do ambiente, não diálogo.

B) "Tem toda razão de estar com frio." - Embora seja uma fala, esta pertence ao bêbado respondendo ao coveiro, não representando o momento inicial de sua fala.

C) "Tire-me daqui, por favor." - Esta é a fala do coveiro pedindo socorro, não do bêbado.

D) "Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia." - Este trecho contém a primeira intervenção falada do bêbado na narrativa, quando ele pergunta "O que é que há?" ao ouvir os gritos do coveiro.

A resposta correta é a letra D por apresentar o exato momento em que se identifica a fala do personagem bêbado através do verbo "perguntou", que introduz seu diálogo na história.

Questão 6

Anedota

    — Carlos! Por que você está me ligando de madrugada?

    — Porque estou preso!

    — Preso? Por quê?

    — Sei lá! Eu não fiz nada! Acho que me confundiram com um bandido. Vem aqui me soltar?

    — Eu não!

    — Por quê?

    — Porque se estão prendendo quem não fez nada, acabam me prendendo também.

(Domínio público)

No texto, existe um diálogo entre

  • A) dois bandidos.
  • B) dois personagens.
  • C) narrador e personagem.
  • D) policial e bandido.
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A resposta correta é a letra A)

Explicação da resposta:

Analisando o diálogo presente na anedota, podemos identificar que:

  • O texto apresenta uma conversa telefônica entre Carlos e seu interlocutor
  • Carlos afirma estar preso sem ter cometido crime algum
  • Seu interlocutor se recusa a ajudá-lo com o argumento de que, se estão prendendo inocentes, ele também poderia ser preso

A resposta correta é a letra A porque:

Ambos os personagens demonstram ter envolvimento com atividades criminosas - Carlos já está preso e seu interlocutor admite que também poderia ser preso, sugerindo que ambos são bandidos. O humor da anedota reside precisamente nesta revelação implícita sobre a natureza criminosa dos dois personagens.

As outras alternativas estão incorretas porque:

  • B) É muito vaga e não capta a essência dos personagens
  • C) Não há narrador no diálogo, apenas personagens dialogando
  • D) Não há indicação de que um dos personagens seja policial

Questão 7

    O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez cavalos. Nisso vem um automóvel e o motorista grita para o caipira:

    — Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinquenta cavalos! — E — vrrrruuuu! — saiu em disparada!

    O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o carro virado dentro do rio, ao lado da ponte.

    Aí o caipira falou para o motorista:

    — Oi, cumpade! Dando água pra tropa, é?

ZIRALDO. As Últimas Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 2008.

A expressão “Oi, cumpade!” é própria de falante

  • A) da zona urbana.
  • B) das grandes cidades.
  • C) dos bailes funks.
  • D) da zona rural.
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A resposta correta é a letra D)

A expressão "Oi, cumpade!" utilizada na anedota de Ziraldo é característica de falantes da zona rural, conforme indica a alternativa D.

Esta conclusão baseia-se em três aspectos principais:

Variante linguística regional: A palavra "cumpade" representa uma variação fonética popular de "compadre", comum em regiões interioranas do Brasil, especialmente nas áreas rurais onde se mantêm traços linguísticos tradicionais.

Contexto da narrativa: O personagem identificado como "caipira" e a situação descrita - com cavalos, estrada rural e interação típica do interior - reforçam o ambiente rural onde esse tipo de expressão é frequente.

Perfil sociolinguístico: O uso de "cumpade" reflete um registro informal e coloquial associado a comunidades rurais, contrastando com as variedades linguísticas urbanas representadas nas demais alternativas.

A anedota explora humoristicamente esse contraste entre a linguagem rural do caipira e o contexto urbano representado pelo motorista do automóvel.

Questão 8

LELÊ BATE PAPO COM CATARINA

    A minha irmã, que se chama Catarina, ainda não veio para casa. É que ela nasceu antes do que tinha que nascer e agora tem que ficar um tempo no hospital.

    Então eu fui lá visitar a minha irmã umas vezes. O chato é que não me deixam segurar a Catarina. E eu só posso encostar nela depois que eu lavo as mãos.

    Bom, a Catarina teve uma coisa chamada icterícia e está meio amarela. Por isso ela ficou numa caixa transparente que tem umas luzes em volta. Eu achei aquilo o maior legal. Parece uma coisa do espaço.

    E, como ela fica embaixo da luz, puseram uns oclinhos e um gorrinho nela. A Catarina parece um mano.

(Blog do Lelê. Disponível em: http://blogdolele.blog.uol.com.br/ arch2008-08-01_2008-08-31.html . Acesso em: 24 ago. 2008.)

Lelê, em um trecho do texto, usa uma gíria para falar sobre a situação de sua irmã. Esse emprego se encontra em

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A resposta correta é a letra D)

Análise da questão sobre gíria no texto "LELÊ BATE PAPO COM CATARINA"

A questão pede para identificar onde Lelê utiliza uma gíria para se referir à situação de sua irmã Catarina. Analisando as alternativas:

Alternativa A: "A minha irmã, que se chama Catarina, ainda não veio para casa." - Esta é uma frase em linguagem formal, sem gírias.

Alternativa B: "Parece uma coisa do espaço." - Embora use linguagem informal, não contém gírias específicas.

Alternativa C: "A Catarina teve uma coisa chamada icterícia e está meio amarela." - Usa linguagem coloquial ("meio amarela"), mas não é uma gíria propriamente dita.

Alternativa D: "A Catarina parece um mano." - Aqui encontramos a gíria "mano", que é uma variação de "irmão" muito utilizada no português brasileiro coloquial, especialmente entre jovens.

A palavra "mano" é uma gíria derivada de "irmão" que expressa familiaridade, afeto e identificação. No contexto, Lelê usa essa gíria para descrever como sua irmã Catarina, usando óculos e gorro para proteger-se da fototerapia, parece com um "mano" (irmão/companheiro).

Portanto, a alternativa correta é a letra D, onde efetivamente identifica-se o uso da gíria "mano" no texto.

Questão 9

Jogo da Forca

    Nesta brincadeira uma criança pensa em uma palavra. Em seguida, traça com um lápis em um papel quantas letras possui a palavra que pensou. A outra ou as outras crianças vão tentando adivinhar qual a palavra pensada pelo colega sugerindo as letras.

    Cada letra acertada é marcada no riscado correspondente a ela (traços já feitos no início da brincadeira). A cada letra errada desenha-se parte do corpo de um boneco (cabeça, tronco e membros) na forca.

    Se o bonequinho for desenhado antes que o colega acerte a palavra, a vencedora é a criança que pensou na palavra. Caso a palavra seja descoberta antes que o desenho do boneco esteja pronto, a vencedora é a criança que sugeriu a letra ou adivinhou a palavra inteira.

Disponível em: http://alessandrataelp.blogspot .com.br/2010/10/genero-textual- instrucional_27.html>. Acesso em: 09 maio 2017.

Nesse texto, predomina uma linguagem

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A resposta correta é a letra A)

O texto apresenta características que definem o uso da linguagem formal, conforme analisado a seguir:

Estrutura textual organizada: O texto possui introdução, desenvolvimento e conclusão claros, apresentando as regras do jogo de forma sequencial e lógica.

Uso do padrão culto da língua: Utiliza construções gramaticais corretas, como "pensa em uma palavra", "traça com um lápis", "vão tentando adivinhar", seguindo as normas da variedade padrão.

Vocabulário preciso: Emprega termos específicos como "correspondente", "membros", "vencedora", sem recorrer a gírias ou expressões coloquiais.

Objetividade: O foco está na transmissão clara das informações sobre as regras do jogo, sem elementos subjetivos ou emocionais.

Referência bibliográfica completa: A citação da fonte segue padrões acadêmicos, com indicação de endereço eletrônico e data de acesso.

Embora descreva uma brincadeira infantil, a linguagem utilizada mantém caráter impessoal e técnico, adequado para instruções, diferenciando-se da linguagem informal que seria marcada por contrações, coloquialismos e subjetividade.

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Questão 10

O Dono da Bola

Ruth Rocha

    Este é o Caloca. Ele é um amigo legal. Mas ele não foi sempre assim, não. Antigamente ele era o menino mais enjoado de toda a rua. E não se chamava Caloca.

    O nome dele era Carlos Alberto.

    E sabem por que ele era assim enjoado?

    Eu não tenho certeza, mas acho que é porque ele era o dono da bola. Mas me deixem contar a história, do começo.

    Caloca morava na casa mais bonita da nossa rua. Os brinquedos que Caloca tinha, vocês não podem imaginar! Até um trem elétrico ele ganhou do avô.

    E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha tenda de índio, carrinhos de todos os tamanhos e uma bola de futebol, de verdade. Caloca só não tinha amigos. Porque ele brigava com todo mundo. Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar com a gente, porque futebol não se pode jogar sozinho.

    (…)

Disponível em: http://www.slideshare.net/Blogdodaniel /7315396-ruthrochaodonodabola. Acesso em 25/02/2013.

A forma de falar desse texto é exemplo de linguagem utilizada

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A resposta correta é a letra D)

A resposta correta é a letra D porque o texto "O Dono da Bola" de Ruth Rocha apresenta características marcantes da linguagem coloquial, utilizada em conversas informais com amigos e familiares.

Podemos identificar essa linguagem através de vários elementos presentes no texto:

  • Uso de expressões informais como "enjoado", "não foi sempre assim" e "não, não"
  • Emprego de contrações típicas da fala cotidiana: "não se chamava", "ele era"
  • Estrutura narrativa que simula uma conversa, com perguntas diretas ao leitor: "E sabem por que ele era assim enjoado?"
  • Uso de vocabulário simples e acessível, apropriado para o diálogo familiar
  • Presença de marcas de oralidade que reproduzem a fala espontânea

Essas características contrastam com as linguagens formais das outras alternativas: a linguagem de sala de aula (A) tende a ser mais estruturada; a dos livros didáticos (B) é mais técnica; e a jurídica (C) é extremamente formal e técnica. O texto se aproxima claramente do registro informal das relações pessoais próximas.

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