Questões Sobre o Descritor D11 - Português - 9º ano
Descritor 11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Questão 1
Entenda o terremoto e o tsunami que atingiram o japão
Parecia um dia normal na escola quando o japonês Mokimasa Mitsui, 13, de Tóquio, sentiu a terra tremer. “Achei que o mundo fosse acabar”, conta. Apesar de já estar acostumado com tremores, o menino sentiu medo.
Não era para menos: o terremoto que aconteceu em 11 de março pegou todo o mundo de surpresa. Ele causou ondas enormes e foi o maior da história do Japão.
O desastre foi grande, mas cientistas dizem que seria pior se os japoneses não estivessem tão preparados. Ali, por exemplo, os prédios resistem aos chacoalhões.
A Terra é como um ovo cozido com a casca quebrada. Ela tem um centro líquido que vive se mexendo. Seus movimentos fazem os pedaços de casca, as placas tectônicas, se empurrarem. Tanta pressão gera o terremoto.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/ 890776-entenda-o-terremoto-e-o-tsunami- que-atingiram-o-japao.shtml. Acesso em: 20 mar. 2011.
De acordo com esse texto, as consequências do terremoto foram menores porque
- A) a Terra é como um ovo cozido com a casca quebrada.
- B) as placas tectônicas foram empurradas gerando muita pressão.
- C) o centro da Terra tem consistência líquida e vive se mexendo.
- D) os japoneses estavam preparados para esse tipo de acontecimento.
A resposta correta é a letra D)
De acordo com o texto fornecido, a resposta correta para a questão sobre as consequências do terremoto serem menores é a letra D) "os japoneses estavam preparados para esse tipo de acontecimento".
O texto menciona explicitamente: "O desastre foi grande, mas cientistas dizem que seria pior se os japoneses não estivessem tão preparados. Ali, por exemplo, os prédios resistem aos chacoalhões." Esta afirmação indica diretamente que a preparação do Japão, incluindo construções resistentes a terremotos, foi o fator que mitigou as consequências do desastre.
As demais alternativas (A, B e C) descrevem processos geológicos que explicam a causa dos terremotos em geral, mas não se referem às razões pelas quais as consequências foram menores neste caso específico.
Questão 2
Tati, a garota
Vendo que era mesmo impossível, Tati desistiu de pegar o raio de Sol estendido no chão. Os dedos feriam a terra inutilmente: o reflexo não tinha espessura.
Seu capricho agora era com a água. Queria ver se retirava ao menos um pedacinho do tanque, mas o líquido suspenso em suas mãos vira uma coisa diferente que se desmancha logo, cintilando entre os dedinhos. E na superfície do tanque não ficava a menor cicatriz!
É a primeira vez que Tati brinca na água com intenção de agarrá-la, de sentir-lhe o mistério.
Fica tão absorta, que os apelos “Anda Tati! Larga isso, menina!”, que vêm da janela, nem chegam a serem ouvidos.
Logo depois começa a ventar. Mas, com o vento era diferente: Tati já sabia que ele nunca se deixa agarrar nem ver, embora viva sempre em toda parte dando demonstrações de sua presença. Esse vento!…
Antes de subir, joga água em si mesma, apressadamente borrifando-se no rosto e no vestido.
Chegando a noite, Manuela atira-se à cama, sem responder a algumas perguntas que lhe faz a filha, sempre intrigada com a água. Debaixo das cobertas, Tati ainda balbucia os últimos pedidos: um carrinho e um patinho igual ao que viu nas mãos de outra criança.
— Esse menino tinha patinho, não sabe, mamãe? Comia cada bombom que só você vendo!…
O papel era uma beleza! Aqui, eu acho que todo mundo come muita bala, também…
— Dorme, Tati.
— Aqui é bom.
— Dorme […]
MACHADO, Aníbal. A morte da porta-estandarte; Tati, a garota e outras histórias. São Paulo: José Olympio, 1997. Fragmento.
O desfecho dessa narrativa ocorre quando
- A) a menina desiste de pegar o raio de Sol.
- B) a menina quer agarrar a água do tanque.
- C) Manuela deita na cama sem responder à filha.
- D) Manuela insiste para a filha dormir.
A resposta correta é a letra D)
O desfecho da narrativa ocorre quando Manuela insiste para que a filha durma, conforme indicado na letra D. Este momento representa o fechamento da sequência de eventos, marcando o término das interações entre mãe e filha naquela noite. A insistência de Manuela para que Tati durma encerra tanto a cena quanto o conflito central da menina em compreender os elementos naturais, simbolizando a transição da curiosidade infantil para o repouso.
As demais alternativas não representam o desfecho: a letra A mostra o início da narrativa, a letra B apresenta um desenvolvimento da ação, e a letra C, embora próxima do final, ainda antecede o verdadeiro encerramento que só acontece com a insistência para dormir.
Questão 3
O caos deu novo sinal de vida nos aeroportos brasileiros na semana passada. Os passageiros que embarcaram em São Paulo e no Rio de Janeiro enfrentaram filas, cancelamentos de voos e atrasos de até 24 horas. Tudo indica que, ao contrário das vezes anteriores, a principal causa da confusão foram as fortes chuvas que atingiram a Região Sudeste do país. O mau tempo tem contribuído para o caos aéreo.
(Revista Veja, n. 2032, 31 out. 2007, p. 60).
O trecho que indica uma consequência é:
- A) “O caos deu novo sinal de vida nos aeroportos brasileiros na semana passada.”
- B) “Os passageiros que embarcaram em São Paulo e no Rio de Janeiro enfrentaram filas, cancelamentos de voos e atrasos de até 24 horas.”
- C) “Tudo indica que, ao contrário das vezes anteriores, a principal causa da confusão foram as fortes chuvas que atingiram a Região Sudeste do país.”
- D) “O mau tempo tem contribuído para o caos aéreo.”
A resposta correta é a letra B)
A resposta correta é a letra B porque o trecho "Os passageiros que embarcaram em São Paulo e no Rio de Janeiro enfrentaram filas, cancelamentos de voos e atrasos de até 24 horas" apresenta claramente as consequências diretas do caos aéreo mencionado no texto. Enquanto as opções A, C e D descrevem o fenômeno do caos, sua causa (chuvas) e um fator contribuinte (mau tempo), apenas a alternativa B explicita os resultados concretos que afetaram diretamente os passageiros - as situações problemáticas que eles tiveram que enfrentar como consequência da desorganização nos aeroportos.
Questão 4
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara — disse ela — corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…
E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente porque
- A) havia caído da árvore.
- B) estava com muita fome.
- C) não podia caçar.
- D) estava em apuros.
A resposta correta é a letra A)
A resposta correta para a questão é a letra A) "havia caído da árvore", conforme explicitado no texto. A fábula "A Onça Doente" de Monteiro Lobato inicia com a informação direta: "A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma". Esta frase estabelece claramente a causa da enfermidade da onça, sendo a queda o evento desencadeador de sua condição.
As demais alternativas, embora relacionadas à situação, representam consequências e não a causa primária. A fome (B) e a incapacidade de caçar (C) são resultados da enfermidade causada pela queda, não sua origem. Já a alternativa D ("estava em apuros") refere-se ao estado de dificuldade em que a onça se encontrava, mas não especifica a razão desse apuro, que é justamente a queda.
Portanto, a análise textual confirma que a causa direta da doença da onça foi o acidente de cair da árvore, tornando a alternativa A a única que corresponde literalmente à informação apresentada no corpo do texto.
Questão 5
Tatuagem
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
— É bom você anotar — disse ela — porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
— “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” — ditou ela —, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma pausa, e ela continuou:
— “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando.(…). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (…). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
— Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (…). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (…). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)
O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é
- A) “Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia”.
- B) “Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar”.
- C) “E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la”.
- D) ”Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem”.
A resposta correta é a letra D)
A resposta correta é a letra D) "Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem".
Este trecho especificamente descreve a consequência direta do encontro entre a secretária e o tatuador, mostrando o desfecho positivo de sua relação após o episódio inicial. As demais alternativas referem-se a momentos anteriores da narrativa: a opção A apresenta a ação inicial dela ao procurar o tatuador; a B mostra um momento do processo de atendimento; e a C descreve uma interrupção durante a conversa, mas não a consequência final dessa relação.
O texto demonstra uma transformação na vida de ambos - o que começou como um pedido de tatuagem sobre não ressuscitação culminou em um novo relacionamento que, simbolicamente, representou uma verdadeira ressuscitação emocional para a personagem.
Questão 6
ÓRFÃOS DA COLHEITA
A fome e o desemprego estão obrigando meninos e meninas de quatro anos de idade a trabalhar mais de dez horas por dia como boias-frias da colheita de algodão do município de Querência do Norte, no Paraná. Eles são chamados de “órfãos da colheita” pelos demais boias-frias. Trabalham sem seguro e garantias trabalhistas e vivem pendurados nas carrocerias abertas dos caminhões.
“Eles andam apertados em caminhões, sem nenhuma segurança, conduzidos por motoristas sem carteira de habilitação e, às vezes, trabalham mais do que os próprios adultos”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura de Querência do Norte, Antônio Norberto Possi.
Os órfãos da colheita são reunidos pelos chamados “gatos”, encarregados de providenciar os trabalhadores. “Temos de levar as crianças porque as mães não têm creches onde deixar os filhos, então os meninos são obrigados a crescer nas plantações”, disse o “gato” Edvaldo Ferreira.
D.M., de seis anos, sonha em juntar dinheiro para poder ter novamente uma bicicleta. A vida de D.M. não difere da maioria dos meninos de sua região. Ele acorda às quatro horas todos os dias e segue na carroceria de um caminhão para trabalhar na colheita do algodão.
Ele acompanha a mãe, a boia-fria Marine Moura, de 35 anos. “Ele é meu protetor: chega a colher quarenta quilos de algodão por dia”, diz a mãe.
Quando tinha três anos, D.M. chegou a ter uma bicicleta. A mãe teve de vendê-la para comprar uma passagem com destino ao Paraná.
Ele não sabe o que é Natal, nunca foi à escola. Entre os poucos prazeres que conhece, está o de tomar sorvete. Ele se alimenta diariamente de arroz e batata.
Gilberto Dimenstein
De acordo com a ideia apresentada neste texto, denotam a causa e o efeito, respectivamente, os trechos
- A) Os trabalhadores são conduzidos – nas carrocerias dos caminhões.
- B) A fome e o desemprego – levam as crianças ao trabalho forçado.
- C) Os boias-frias são chamados “órfãos da colheita” – pelos outros boias-frias.
- D) Trabalho sem garantia e seguro – Município de Querência do Norte, no Paraná.
A resposta correta é a letra B)
A resposta correta é a letra B porque ela identifica com precisão a relação de causa e consequência apresentada no texto. O trecho "A fome e o desemprego" representa claramente a causa, conforme explicitado na abertura do texto que descreve estas condições como as forças motrizes que obrigam crianças ao trabalho. Já a expressão "levam as crianças ao trabalho forçado" constitui o efeito direto desta situação, correspondendo exatamente à realidade descrita de meninos e meninas sendo submetidos a longas jornadas de trabalho na colheita de algodão.
As demais alternativas não estabelecem uma relação adequada de causalidade: a alternativa A apresenta uma circunstância de trabalho, a alternativa C mostra apenas uma denominação dada pelos trabalhadores, e a alternativa D relaciona indevidamente uma condição laboral com uma localização geográfica, sem vínculo causal direto.
Questão 7
O GRILO E A ESPERANÇA
(Fabiana)
Certo dia, a esperança foi dar um passeio no bosque. De repente aparece o grilo e a cumprimenta:
— Oi! Como vai? De onde vem?
— Venho de um lugar distante. Onde só existem animais amigos – responde a esperança.
— O que você faz por aqui? Indagou o grilo.
— Eu?
— Sim, você!
— Estou treinando para uma gincana, ver quem é que come mais rápido.
Então o grilo resolveu ajudá-la. No outro dia, eles foram se encontrar para começar o treinamento. Coitada, não teve sorte, porque no dia anterior havia comido muito e amanheceu com uma grande dor de barriga. Esta foi tão grande que ela não suportou e acabou morrendo.
A pobre da esperança não chegou a realizar seu sonho. Ela sonhava ser a vencedora da gincana. Mas seu triste fim não o permitiu. Só nos resta, agora, recordá-la.
O motivo que levou a esperança a morte foi
- A) a gincana.
- B) por comer muito.
- C) por querer ser vencedora.
- D) a dor de barriga.
A resposta correta é a letra D)
O motivo que levou a esperança à morte foi a dor de barriga, conforme explicitado no texto: "Esta foi tão grande que ela não suportou e acabou morrendo".
Embora a esperança estivesse se preparando para uma gincana (A) e tivesse comido muito no dia anterior (B) com o objetivo de ser vencedora (C), estes foram fatores que contribuíram para a dor de barriga, mas não a causa direta da morte. O texto deixa claro que foi a intensidade da dor de barriga especificamente que resultou no desfecho trágico.
A narrativa estabelece uma relação causal direta: o excesso de comida levou à dor, e a dor extrema levou à morte. Portanto, a alternativa D é a que melhor representa a causa imediata do falecimento da personagem.
Questão 8
Despreparo para o clima
São claras e visíveis as tendências de agravamento dos eventos climáticos, com concentração de chuvas em elevado volume e longos períodos de estiagem.
Como consequência, os centros urbanos sofrem cada vez mais com os efeitos da seca e dos temporais. Goiânia não foge à regra. O mais grave é que as cidades não estão se preparando adequadamente para tais fenômenos. Na verdade, caminham em direção oposta, ampliando áreas de impermeabilização, autorizando ou tolerando construções em locais impróprios, destruindo faixas verdes e ainda adiando a implantação de planos de drenagem que garantam um eficaz escoamento de água. O resultado está diante de nossos olhos sempre que o clima se manifesta com eventos drásticos. Reportagens publicadas nas edições de ontem e hoje mostram, de um lado, as consequências funestas de temporais, que se transformaram em sinônimo de medo; e de outro, os erros de planejamento fazem se multiplicar os pontos de alagamento em Goiânia.
Grande parte deles é resultado da ocupação e urbanização incorreta das margens de córregos. Assim, se multiplicam também os prejuízos materiais e as perdas humanas, essas irrecuperáveis.
Disponível em: http://www.opopular.com.br/editorias /opiniao/editorial-1.145048/despreparo -para-o-clima-1.1175808>. Acesso em: 07 nov. 2016.
No trecho “(…) os erros de planejamento fazem se multiplicar os pontos de alagamento em Goiânia.”, há uma relação de
- A) causa e finalidade.
- B) concessão e condição.
- C) finalidade e oposição.
- D) causa e consequência.
A resposta correta é a letra D)
No trecho "os erros de planejamento fazem se multiplicar os pontos de alagamento em Goiânia", identifica-se uma relação de causa e consequência.
Os "erros de planejamento" atuam como a causa que produz o efeito direto, que é a "multiplicação dos pontos de alagamento". Essa construção evidencia que uma ação (ou falta dela) gera um resultado específico e indesejado, caracterizando claramente a relação causal.
O texto de apoio reforça essa interpretação ao demonstrar como as más práticas urbanas - como impermeabilização excessiva, construções inadequadas e destruição de áreas verdes - resultam diretamente nos problemas de drenagem e alagamentos enfrentados pela cidade.
Questão 9
A moda do futuro
Ninguém pode prever se vamos continuar a usar jeans ou se vai aparecer uma nova moda viral por aí. Mas dá para apostar que as roupas do futuro vão ser funcionais.
É possível que as calças jeans não tenham mais tamanhos pré-definidos. A empresa londrina Bodymetrics já escaneia o corpo do cliente e faz o jeans perfeito para ele. Sua calça também poderá esquentar sozinha quando estiver frio. Ou realizar truques tecnológicos. Quer um exemplo? Japoneses já lançaram um tecido que transforma você em um homem invisível. A ideia até que é simples. Do lado de trás, ele é feito de microcâmeras. Na frente, é uma tela. As câmeras enviam a imagem que está atrás da pessoa para a tela que está na frente, tornando-a “transparente”. Quem sabe a invisibilidade se torne o novo pretinho básico.
Superinteressante , julho de 2009.
É possível que as calças jeans não tenham mais tamanho pré-definidos, porque
- A) o tecido é feito de microcâmeras.
- B) as roupas do futuro serão funcionais.
- C) há empresas que já escaneiam o corpo do cliente.
- D) elas também poderão esquentar sozinhas quando estiver frio.
A resposta correta é a letra C)
A resposta correta é a letra C porque o texto menciona explicitamente que "a empresa londrina Bodymetrics já escaneia o corpo do cliente e faz o jeans perfeito para ele". Esta informação fornece a justificativa direta para a afirmação de que as calças jeans podem não ter mais tamanhos pré-definidos no futuro, já que a tecnologia de escaneamento corporal permite a criação de peças personalizadas conforme as medidas exatas de cada pessoa.
As outras alternativas, embora relacionadas ao tema, não respondem diretamente à pergunta:
A) Refere-se à tecnologia de invisibilidade, não à personalização de tamanhos.
B) É uma generalização sobre as roupas futuras, mas não explica especificamente a questão dos tamanhos.
D) Aborda a funcionalidade térmica, não a customização de medidas.
Portanto, apenas a alternativa C apresenta a razão específica mencionada no texto para a possibilidade de jeans sem tamanhos pré-definidos.
Questão 10
O Leão e o Ratinho
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que ele fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus uivos de raiva.
Então apareceu o ratinho, que, com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
Moral da história: Uma boa ação ganha outra.
Disponível em: http://clairmazzutti.blogspot.com .br/2013/02/atividades-variadascom-textos-e.html. Acesso em 01/04/2015.
O leão fazia a floresta inteira tremer com seus uivos de raiva porque
- A) queria esmagar o ratinho.
- B) deixou o ratinho ir embora.
- C) foi solto da rede dos caçadores pelo ratinho.
- D) não conseguia se soltar da rede dos caçadores.
A resposta correta é a letra D)
A resposta correta para a questão é a letra D) "não conseguia se soltar da rede dos caçadores".
No texto "O Leão e o Ratinho", o trecho que fundamenta esta resposta é: "o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus uivos de raiva".
A alternativa D corresponde exatamente à causa dos uivos de raiva do leão, conforme explicitado no texto. As demais alternativas estão incorretas porque:
A) Refere-se a um evento anterior, quando o leão queria esmagar o ratinho, mas já havia liberado ele
B) A liberação do ratinho foi um ato de bondade do leão, não a causa de sua raiva posterior
C) Esta é a consequência da situação, não a causa dos uivos - o leão uivava justamente porque estava preso antes de ser solto