Com base nas idéias dos textos, podemos dizer: A) A estrutura é igual, mas as idéias divergem. B) Possuem estruturas diferentes e idéias parecidas.C) Os dois textos são semelhantes. D) O conteúdo das informações dos dois textos é igual.
Texto I
Mapa da devastação
Revista Isto É
A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica. O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhões de km², ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.
Texto II:
Há qualquer coisa no ar do Rio além das favelas
Revista Época
Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento nas cristas das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamentos. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
Com base nas idéias dos textos, podemos dizer:
- A) A estrutura é igual, mas as idéias divergem.
- B) Possuem estruturas diferentes e idéias parecidas.
- C) Os dois textos são semelhantes.
- D) O conteúdo das informações dos dois textos é igual.
Resposta:
A resposta correta é a letra A)
Com base na análise dos dois textos, podemos afirmar que a resposta correta é a letra A, pois ambos os textos compartilham uma estrutura semelhante de reportagem jornalística com título, fonte e desenvolvimento de informações, mas apresentam ideias completamente divergentes sobre a situação da Mata Atlântica no Rio de Janeiro.
O Texto I, "Mapa da devastação", apresenta uma perspectiva negativa e alarmista, focando no desmatamento e na destruição da Mata Atlântica. Utiliza dados quantitativos para reforçar a ideia de degradação ambiental, caracterizando o Rio de Janeiro como "campeão da motosserra" com aumento do desmatamento.
Já o Texto II, "Há qualquer coisa no ar do Rio além das favelas", oferece uma visão positiva e otimista, destacando os esforços de reflorestamento e a recuperação ambiental. Descreve poeticamente a transformação da paisagem com o replantio de mudas nativas, resultando em "colinas coroadas por labirintos verdes".
Assim, enquanto ambos os textos tratam do mesmo tema (a Mata Atlântica no Rio) com estrutura jornalística similar, suas abordagens e conclusões são diametralmente opostas: um enfatiza a destruição e o outro a recuperação ambiental.
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