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Na frase “Da varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa.”, o pronome destacado se refere à A) árvore frutífera. B) casa do narrador. C) varanda da casa. D) rabiola do papagaio.

Pedro Antônio de Oliveira

    Da varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa. Nela moravam: bem-te-vi, pintassilgo, pombo, juriti, marimbondo e formiga alpinista. Papagaio de seda também!

    Desses do mês de julho que, em vez de ficar requebrando no céu, decidem embaraçar a rabiola nos galhos mais altos e ficar por ali mesmo. Teve um que gostou tanto de morar na árvore que nunca mais foi embora.

    No meio do ano, começavam a aparecer pequenas flores naquele pé de manga. Os frutos só chegavam em meados de dezembro. As chuvas do fim de tarde, muitas vezes, aprontavam: jogavam no chão as suculentas frutas. Umas se esborrachavam feio na lama. A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança. Era bom…

Revista CHC, n. 197, p.19, dez. 2008. Fragmento.

Na frase “Da varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa.”, o pronome destacado se refere à

Resposta:

A resposta correta é a letra A)

O pronome "a" destacado na frase refere-se à árvore frutífera mencionada no texto, especificamente o pé de manga descrito posteriormente. Esta interpretação é confirmada pelo contexto imediato e pelo desenvolvimento narrativo:

Logo após a frase em questão, o texto enumera os habitantes da árvore ("bem-te-vi, pintassilgo, pombo..."), estabelecendo uma relação direta entre o pronome e a árvore. A descrição "linda, exuberante e charmosa" corresponde perfeitamente às características de uma árvore frutífera carregada, especialmente considerando as subsequentes descrições de suas flores e frutos.

A referência não pode ser à casa (B) ou varanda (C) porque estas são o ponto de observação, não o objeto observado. Também não se refere à rabiola do papagaio (D), pois esta é mencionada apenas posteriormente como parte da descrição da árvore, não como o foco principal da visão inicial.

O texto constrói progressivamente a identidade do referente através das pistas contextuais, sendo a árvore frutífera o elemento central que une todas as descrições subsequentes.

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