Questões Sobre o Descritor D1 - Português - 5º ano
Descritor 01: Localizar informações explícitas em um texto.
Questão 1
ELA É SUPER
Conheça as incríveis habilidades da onça-pintada e saiba mais sobre esse felino.
Capaz de se disfarçar na mata, andar com leveza, escalar árvores altas e atravessar rios, a onça parece ter os poderes de invisibilidade de um guerreiro ninja.
Ela usa todas essas habilidades para caçar e se proteger. Costuma ser mais ativa quando o sol se põe e pode caçar à noite, pois enxerga bem no escuro e tem audição e olfato aguçados.
Como tem pernas curtas, ela não corre. Se esconde, segue a presa sem ser percebida e ataca saltando de um galho ou do meio da mata de repente, com uma mordida mais forte do que a de felinos maiores.
Revista Recreio, São Paulo: Abril, n.487, p. 20, 9 de jul. 2009. Fragmento.
De acordo com esse texto, a onça-pintada usa suas habilidades para
- A) aguçar o olfato.
- B) caçar e se proteger.
- C) enxergar no escuro.
- D) ficar invisível.
A resposta correta é a letra B)
De acordo com o texto, a resposta correta é a letra B) caçar e se proteger.
O texto apresenta explicitamente essa informação no terceiro parágrafo: "Ela usa todas essas habilidades para caçar e se proteger". Esta afirmação funciona como uma síntese das habilidades descritas anteriormente (capacidade de se disfarçar, andar com leveza, escalar árvores, atravessar rios, enxergar bem no escuro e ter audição e olfato aguçados).
As demais alternativas estão incorretas porque:
- A) Aguçar o olfato: O texto menciona que a onça tem olfato aguçado, mas isso é apresentado como uma das habilidades que ela usa para caçar e se proteger, não como o objetivo final do uso de suas habilidades.
- C) Enxergar no escuro: Assim como o olfato, a capacidade de enxergar bem no escuro é uma característica que permite que ela seja ativa à noite, o que facilita a caça (ou seja, é um meio para um fim, não o fim em si).
- D) Ficar invisível: O texto faz uma analogia ("parece ter os poderes de invisibilidade"), destacando sua capacidade de se disfarçar e se esconder. No entanto, a finalidade dessa "invisibilidade" é, novamente, caçar e se proteger.
Portanto, a alternativa B é a única que responde corretamente à pergunta sobre a finalidade do uso das habilidades da onça-pintada, conforme apresentado no texto.
Questão 2
A pequena sereia
Muito longe da terra, onde o mar é muito azul, vivia o povo do mar. O rei desse povo tinha seis filhas, todas muito bonitas, e donas das vozes mais belas de todo o mar, porém a mais moça se destacava com sua pele fina e delicada como uma pétala de rosa e os olhos azuis como o mar. Como as irmãs, não tinha pés, mas sim uma cauda de peixe. Ela era uma sereia. Essa princesa era a mais interessada nas histórias sobre o mundo de cima, e desejava poder ir à superfície; queria saber tudo sobre os navios, as cidades, as pessoas e os animais.
— Quando você tiver 15 anos — dizia a avó — subirá à superfície e poderá se sentar nos rochedos para ver o luar, os navios, as cidades e as florestas. Os anos se passaram…
Quando a princesa completou 15 anos mal pôde acreditar. Subiu até a superfície e viu o céu, o sol, as nuvens… viu também um navio e ficou muito curiosa. Foi nadando até se aproximar da grande embarcação. Viu, através dos vidros das vigias, passageiros ricamente trajados. O mais belo de todos era um príncipe que estava fazendo aniversário, ele não deveria ter mais de 16 anos, e a pequena sereia se apaixonou por ele. […]
Disponível em: http://www.educacional.com.br /projetos/ef1a4/contosdefadas /sereia.html. Acesso em: 3 mar. 2011. Fragmento.
De acordo com esse texto, o desejo da sereia mais moça era
- A) amar um belo príncipe.
- B) ir à superfície do mar.
- C) sentar nos rochedos.
- D) viver com o povo do mar.
A resposta correta é a letra B)
Explicação da resposta:
O texto descreve claramente que a principal aspiração da princesa sereia mais jovem era "poder ir à superfície" do mar. Desde o início do fragmento, é mencionado que ela "era a mais interessada nas histórias sobre o mundo de cima" e "desejava poder ir à superfície".
Embora as outras alternativas apareçam no texto:
- A) O amor pelo príncipe ocorre APÓS ela realizar seu desejo de ir à superfície
- C) Sentar nos rochedos é uma consequência de ir à superfície, não o desejo principal
- D) Ela já vivia com o povo do mar, portanto não era um desejo
O desejo central e explícito da personagem, que motiva toda a narrativa, é justamente conhecer o mundo acima do mar, tornando a alternativa B a correta.
Questão 3
O Desenhista
A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse:
— Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha disso!
Chegando na sala da diretora, após esta olhar com atenção para os desenhos, exclamou:
— Muito bonito isso, não é, seu Joãozinho?
Respondeu Joãozinho com a maior naturalidade do mundo:
— Bonito e bem desenhado. Na verdade, eu sempre soube que era um grande artista, mas a modéstia me impedia de falar sobre o assunto. Mas agora, vindo da senhora, sei que é sincero, por isso fico muito contente!
sitededicas.uol.com.br, 19 de maio de 2008.
O que Joãozinho estava desenhando?
- A) A professora.
- B) Os amiguinhos.
- C) A diretora.
- D) Os artistas.
A resposta correta é a letra B)
O texto apresenta uma situação clara sobre o que Joãozinho estava desenhando:
A primeira frase do texto afirma explicitamente: "A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos".
Esta informação inicial já responde diretamente à pergunta, indicando que Joãozinho desenhava caricaturas de seus colegas de classe.
O restante do texto desenvolve a história sobre a reação da professora e da diretora aos desenhos, mas não altera o fato inicialmente estabelecido sobre o conteúdo dos desenhos.
As alternativas incorretas podem ser eliminadas porque:
- A) Não há menção sobre ele estar desenhando a professora
- C) A diretora só aparece depois, quando ele já está sendo repreendido
- D) A referência a "artistas" aparece apenas na resposta irônica de Joãozinho
Portanto, a alternativa correta é a B) Os amiguinhos, como confirmado pela informação textual direta no início da narrativa.
Questão 4
Vira-pulga
“Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existe mais lata de lixo hoje pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito fino…”
Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.
O cachorro se chama Palito por que:
- A) Late finíssimo.
- B) É um cachorro de rua.
- C) É um fura-saco.
- D) Não tem nenhuma raça.
A resposta correta é a letra A)
O texto apresenta o cachorro narrador da história explicando a origem de seu nome: "Palito". Ele relata que o nome "foi dado por minha dona, que achava o meu latido muito fino".
A alternativa correta é a letra A) Late finíssimo, pois esta opção corresponde diretamente à explicação fornecida no texto para a escolha do nome. A expressão "late finíssimo" é sinônima de "latido muito fino", que é a razão explicitada pela dona do animal.
As demais alternativas estão incorretas:
- B) É um cachorro de rua: Embora o cachorro mencione ser "de cidade", essa não é a razão para o nome "Palito".
- C) É um fura-saco: Esta é uma autodefinição irônica do cachorro sobre seu comportamento, mas não o motivo do nome.
- D) Não tem nenhuma raça: O fato de ser um vira-lata (sem raça definida) é uma característica sua, mas não a origem do nome "Palito".
Portanto, a justificativa para o nome está exclusivamente na característica do seu latido, como descrito na fonte.
Questão 5
Servindo a refeição
Clarissa entra. A sala de refeição já está cheia.
Nestor vem descendo as escadas, assobiando, fazendo barulho com os pés, jogando os braços para os lados, estabanadamente.
Ondina se volta para ele, num sorriso. Barata tem a cabeça inclinada sobre a mesa. O major conta história engraçada a D. Glória, que ri perdidamente, deixando visíveis as gengivas cor de coral. A Belinha devaneia, olhos em branco, mãos coladas à face direita. O tio Couto come pacientemente suas batatinhas fritas, feitas no azeite especialmente para ele, pois sofre do fígado. Gamaliel, cabeça baixa, mãos entrelaçadas, pede a benção de seu Deus. Zezinho, muito pálido, pede um mingau de maisena: está de dieta, outra vez o maldito estômago.
VERÍSSIMO, Érico. Clarissa. 3 ed. Porto Alegre: Globo, 1975, p. 102.
Dos personagens presentes no texto, quem tem a cabeça inclinada sobre a mesa é
- A) Barata.
- B) Major.
- C) Tio Couto.
- D) Belinha.
A resposta correta é a letra A)
Explanação da resposta:
No texto de Érico Veríssimo, a descrição dos personagens durante a refeição apresenta claramente: "Barata tem a cabeça inclinada sobre a mesa". Esta informação é fornecida de forma direta, sem ambiguidades, permitindo identificar com precisão que Barata é o personagem referido.
Os demais personagens são descritos em ações distintas:
- Nestor desce as escadas assobiando
- Ondina sorri para Nestor
- Major conta uma história engraçada
- D. Glória ri mostrando as gengivas
- Belinha devaneia com as mãos na face
- Tio Couto come batatinhas fritas
- Gamaliel pede a benção
- Zezinho pede mingau de maisena
Portanto, a única descrição compatível com "cabeça inclinada sobre a mesa" corresponde ao personagem Barata, tornando a alternativa A a correta.
Questão 6
Treze Chaminés
Sol-feira, dia 12 deste ano
Caro tio McAbro,
Bem, eu não sei COMO, mas funcionou! HB pediu ao príncipe para acabar com o DRAGÃO do Bosque Ladeira-Abaixo, que não a deixa dormir à noite, ele começou a tremer como vara verde! Ela está desconfiada de que ele não seja um príncipe de verdade. Então, me pediu que empilhasse 10 colchões sobre uma ervilha. Disse que, como em contos de fada, se ele tivesse “sangue azul”, sentiria a ervilha ao se sentar sobre a pilha. Bem, enquanto empilhava os colchões, tive uma ideia: não coloquei nenhuma ervilha.
Quem ia saber?
Hiawyn Oram. As cartas de Ronroroso: minha bruxa que não quer ser bruxa. Tradução de Áurea Arata. São Paulo: Salamandra, 2008.
A menina está desconfiada de que o príncipe
- A) não seja de verdade.
- B) tenha o sangue azul.
- C) acabe com o dragão.
- D) não trema como vara verde.
A resposta correta é a letra A)
A resposta correta para a questão é a letra A) "não seja de verdade", conforme indicado no texto da carta.
No trecho "Ela está desconfiada de que ele não seja um príncipe de verdade", fica explícito que a personagem HB desconfia da autenticidade do príncipe. Essa desconfiança é confirmada pela estratégia da ervilha sob os colchões, um teste clássico de contos de fada para verificar se alguém possui "sangue azul" (característica associada à nobreza).
As outras alternativas podem ser eliminadas através da análise textual:
- B) O texto menciona "sangue azul" como conceito do teste, mas não como certeza sobre o príncipe
- C) O pedido para acabar com o dragão é o que desencadeia a desconfiança, não a desconfiança em si
- D) O tremer "como vara verde" é apresentado como fato que gerou a suspeita, não como algo que ela duvida
Portanto, a alternativa A corresponde exatamente à informação expressa no texto sobre a desconfiança da personagem.
Questão 7
A lebre e a tartaruga
Era uma vez… uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente. Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes. Logo a lebre ultrapassou a adversária e, vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Moral da história: Devagar se vai ao longe!
Disponível em: http://www.refletirpararefletir .com.br/fabulas-pequenas . Acesso em: 22 fev. 2018.
Glossário:
*Adversária: 1. Aquele que compete com outro.
2. Aquele que se opõe.
*Caçoar: “Zoar” ou simplesmente zombar de alguém, mangar de um indivíduo.
Disponível em: www.dicionarioinformal.com.br. Acesso em: 19 mar. 2018.
De acordo com o texto, por ser alvo de gozações, a tartaruga estava
- A) irritada.
- B) cansada.
- C) nervosa.
- D) tranquila.
A resposta correta é a letra B)
Explicação da resposta:
No texto "A lebre e a tartaruga", encontramos a seguinte passagem: "a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida".
A palavra-chave que indica diretamente o estado da tartaruga é "cansada". O texto é explícito ao afirmar que ela estava cansada das gozações (caçoadas) da lebre. Esta é a informação literal fornecida pela narrativa.
As outras alternativas (irritada, nervosa, tranquila) representam estados emocionais que poderiam ser inferidos a partir da situação, mas não são os termos utilizados pelo autor para descrever a personagem naquele momento específico. A resposta correta, portanto, baseia-se na leitura direta e objetiva do texto.
Resposta Correta: B) cansada.
Questão 8
O gato, o galo e o ratinho
Esopo
Um ratinho vivia num buraco com sua mãe, depois de sair sozinho pela primeira vez, contou a ela:
— Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei! Um era bonito e delicado, tinha um pelo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas. O outro era um monstro horrível! No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua, que balançavam quando ele andava. De repente, os lados do corpo dele se sacudiram e ele deu um grito apavorante. Fiquei com tanto medo que fugi correndo, bem na hora que ia conversar um pouco com o simpático.
— Ah, meu filho! — respondeu a mãe — Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era um gato feroz, que num segundo teria te devorado.
Moral: Jamais confie nas aparências.
Disponível em: http://www.refletirpararefletir .com.br/fabulas-pequenas. Acesso em: 22 fev. 2018.
No texto, quem tinha o pelo macio e o rabo que fazia ondas era
- A) a mãe do ratinho.
- B) o ratinho.
- C) o gato.
- D) a ave.
A resposta correta é a letra C)
Explicação da questão sobre a fábula "O gato, o galo e o ratinho":
No trecho em que o ratinho descreve os animais que encontrou, ele afirma: "Um era bonito e delicado, tinha um pelo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas".
Mais adiante, a mãe do ratinho esclarece a identidade dos animais: "Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era um gato feroz".
Portanto, a descrição do animal com pelo macio e rabo que fazia ondas corresponde ao gato, tornando a alternativa C a correta.
A moral da história "Jamais confie nas aparências" se confirma aqui, pois o ratinho julgou erroneamente o gato como "simpático" enquanto temia o inofensivo galo.
Questão 9
Milho Embonecado
Mariane Bigio
São João tava chegando
Era tempo de colheita
Na roça de seu José
Toda a família se ajeita
A mãe, a vó e o filho …
Todos vão colher o milho
A safra estava perfeita!
Manézinho gritou: — Eita!
Que danado aconteceu?
O milho tá com cabelo
Olha o “tanto” que cresceu!
José pegou a espiga
Reparou com certa intriga:
— Foi a chuva que Deus deu!
O Caldeirão esquentou
A espiga foi cozida
Uma oração à mesa
Em gratidão à comida …
O milho se embonecar
É a roça se enfeitar
De maneira agradecida!
Disponível em:https://marianebigio.com/2015/ 06/08/milho-embonecado/. Acesso em: 27 fev. 2018 (adaptado).
Glossário:
Safra: É o período compreendido entre o preparo do solo para o plantio até a colheita de determinada cultura.
Nesse texto, no final da história, faz-se uma oração à mesa para agradecer a
- A) safra.
- B) família.
- C) comida.
- D) colheita.
A resposta correta é a letra C)
O texto "Milho Embonecado" de Mariane Bigio narra uma cena familiar durante a colheita do milho para as festas de São João. A narrativa descreve o espanto do menino Manézinho ao ver o milho "com cabelo" e a explicação de seu José, atribuindo o crescimento à chuva. A história culmina no momento em que o milho é cozido e a família se reúne para a refeição.
O trecho que contém a resposta direta à questão é:
"Uma oração à mesa / Em gratidão à comida …"
A expressão "à comida" deixa explícito que o objeto do agradecimento na oração é a própria refeição que será partilhada, representada pelo milho que foi colhido e cozido. Embora a safra (A) tenha sido boa e a colheita (D) seja o evento central, o texto especifica que o agradecimento no momento da refeição é dirigido à comida (C), que é o resultado final de todo o processo agrícola e o sustento imediato da família.
Portanto, a alternativa correta é a C) comida.
Questão 10
A coruja e a águia
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra — disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca mais os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns filhotinhos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dois dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar as contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com a descrição que deles me fizeste…
MORAL: Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Disponível em: https://pensador.uol.com.br/fabulas/. Acesso em: 18 nov. 2016.
Depois de muita briga, o que a coruja e a águia resolveram
- A) ir à caça.
- B) fazer as pazes.
- C) comer filhotes.
- D) regressar à toca.
A resposta correta é a letra B)
A resposta correta para a questão "Depois de muita briga, o que a coruja e a águia resolveram" é a alternativa B) fazer as pazes.
Esta conclusão é extraída diretamente do início da fábula, onde o texto afirma explicitamente: "Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes." Esta informação é fundamental para compreender o desenvolvimento da narrativa, pois todo o conflito posterior decorre justamente do acordo de paz estabelecido entre as duas aves.
As demais alternativas podem ser analisadas da seguinte forma:
- A) ir à caça: Esta ação ocorre posteriormente na história como consequência da decisão de paz, não sendo o que as aves resolveram fazer após a briga.
- C) comer filhotes: Representa o motivo da briga inicial, sendo exatamente o comportamento que elas pretendiam evitar com o acordo de paz.
- D) regressar à toca: Esta é uma ação que acontece apenas com a coruja ao final da história, após descobrir o destino de seus filhotes.
A fábula demonstra como a subjetividade das descrições pode levar a mal-entendidos, mesmo quando há uma intenção de conciliação. A coruja, movida pelo amor maternal, descreve seus filhotes de forma idealizada, enquanto a águia os vê de maneira realista e menos afetiva, resultando na tragédia que contradiz o acordo estabelecido.