O burro queria ter a vida do A) cachorrinho B) seu dono C) empregado D) homem
O burro e o cachorrinho
Um homem tinha um burro e um cachorrinho. O cachorro era muito bem cuidado por seu dono, que brincava com ele, deixava que dormisse no seu colo e sempre que saía para um jantar voltava trazendo alguma coisa boa para ele. O burro também era muito bem cuidado por seu dono. Tinha um estábulo confortável, ganhava muito feno e muita aveia, mas em compensação tinha que trabalhar no moinho moendo trigo e carregar cargas pesadas do campo para o paiol. Sempre pensava na vida boa do cachorrinho, que só se divertia e não era obrigado a fazer nada, o burro se chateava com a trabalheira que ficava por conta dele.
“Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmo jeito?”, pensou ele.
Pensou e fez. Um belo dia soltou-se do estábulo e entrou na casa do dono saltitando como tinha visto o cachorro fazer. Só que, como era um animal grande e atrapalhado, acabou derrubando a mesa e quebrando a louça toda. Quando tentou pular para o colo do dono, os empregados acharam que ele estava querendo matar o patrão e começaram a bater nele com varas até ele fugir da casa correndo. Mais tarde, todo dolorido em seu estábulo, o burro pensava: “Pronto, me dei mal. Mas bem que eu merecia. Por que não fiquei contente com o que eu sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?”
Fábulas de Esopo. Disponível em www.metáforas.com.br.
O burro queria ter a vida do
- A) cachorrinho
- B) seu dono
- C) empregado
- D) homem
Resposta:
A resposta correta é a letra A)
O burro queria ter a vida do cachorrinho, conforme explicitado no texto da fábula.
Esta resposta está fundamentada em trechos específicos da narrativa:
- O burro "Sempre pensava na vida boa do cachorrinho, que só se divertia e não era obrigado a fazer nada"
- Ele questiona: "Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmo jeito?"
- Ao final, ele mesmo reconhece seu erro ao pensar: "Por que não fiquei contente com o que eu sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?"
A alternativa B (seu dono), C (empregado) e D (homem) estão incorretas porque em nenhum momento o burro demonstra desejar ser ou ter a vida de qualquer um desses personagens. Seu desejo de mudança estava focado exclusivamente na vida privilegiada que observava no cachorrinho.
A fábula transmite justamente a lição moral sobre o perigo de se comparar com os outros e tentar imitar um modo de vida que não é o seu, em vez de valorizar sua própria identidade e função.
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