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A forma de falar desse texto é exemplo de linguagem utilizada A) em sala de aula pela professora. B) nas gramáticas e livros didáticos. C) em documentos escritos por juízes. D) em conversas com amigos e familiares.

O Dono da Bola

Ruth Rocha

    Este é o Caloca. Ele é um amigo legal. Mas ele não foi sempre assim, não. Antigamente ele era o menino mais enjoado de toda a rua. E não se chamava Caloca.

    O nome dele era Carlos Alberto.

    E sabem por que ele era assim enjoado?

    Eu não tenho certeza, mas acho que é porque ele era o dono da bola. Mas me deixem contar a história, do começo.

    Caloca morava na casa mais bonita da nossa rua. Os brinquedos que Caloca tinha, vocês não podem imaginar! Até um trem elétrico ele ganhou do avô.

    E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha tenda de índio, carrinhos de todos os tamanhos e uma bola de futebol, de verdade. Caloca só não tinha amigos. Porque ele brigava com todo mundo. Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar com a gente, porque futebol não se pode jogar sozinho.

    (…)

Disponível em: http://www.slideshare.net/Blogdodaniel /7315396-ruthrochaodonodabola. Acesso em 25/02/2013.

A forma de falar desse texto é exemplo de linguagem utilizada

Resposta:

A resposta correta é a letra D)

A resposta correta é a letra D porque o texto "O Dono da Bola" de Ruth Rocha apresenta características marcantes da linguagem coloquial, utilizada em conversas informais com amigos e familiares.

Podemos identificar essa linguagem através de vários elementos presentes no texto:

  • Uso de expressões informais como "enjoado", "não foi sempre assim" e "não, não"
  • Emprego de contrações típicas da fala cotidiana: "não se chamava", "ele era"
  • Estrutura narrativa que simula uma conversa, com perguntas diretas ao leitor: "E sabem por que ele era assim enjoado?"
  • Uso de vocabulário simples e acessível, apropriado para o diálogo familiar
  • Presença de marcas de oralidade que reproduzem a fala espontânea

Essas características contrastam com as linguagens formais das outras alternativas: a linguagem de sala de aula (A) tende a ser mais estruturada; a dos livros didáticos (B) é mais técnica; e a jurídica (C) é extremamente formal e técnica. O texto se aproxima claramente do registro informal das relações pessoais próximas.

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