Os dois poemas falam: A) da arte de cantar. B) de quem canta desolado. C) de quem não sabia cantar. D) do galo cantor dono do terreiro.
Quadras populares
Você me mandou cantar
Pensando que eu não sabia
Pois eu sou que nem cigarra
Canto sempre todo dia.
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Já fui galo, já cantei
Já fui dono do terreiro
Não me importo que outras cantem
Onde eu já cantei primeiro.
(AZEVEDO, Ricardo. Bazar do Folclore. São Paulo: Ed. Ática. 2002).
Os dois poemas falam:
- A) da arte de cantar.
- B) de quem canta desolado.
- C) de quem não sabia cantar.
- D) do galo cantor dono do terreiro.
Resposta:
A resposta correta é a letra A)
Os dois poemas apresentados são quadras populares que abordam a temática do ato de cantar, sendo a alternativa A a correta.
No primeiro poema, o eu lírico afirma sua constância no canto ("Pois eu sou que nem cigarra/Canto sempre todo dia"), demonstrando familiaridade e prática contínua da arte de cantar. A comparação com a cigarra reforça a ideia de uma atividade natural e persistente.
O segundo poema apresenta um cantor experiente que já foi "dono do terreiro" e não se importa que outros cantem onde ele já cantou primeiro, mostrando segurança e domínio da arte do canto.
As demais alternativas não se sustentam:
- B) Incorreta - não há tom de desolação nos poemas
- C) Incorreta - o primeiro poema contradiz esta ideia
- D) Incorreta - a referência ao galo é metafórica
Ambos os textos celebram o canto como expressão artística e demonstram prazer nesta atividade, caracterizando-se como poemas que efetivamente falam da arte de cantar.
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