Questões Sobre o Descritor D4 - Português - 5º ano
Descritor 04: Inferir uma informação implicíta em um texto.
Questão 1
O Corvo e a Raposa
O Senhor Corvo estava empoleirado num galho de árvore, com um pedaço de queijo no bico.
Comadre Raposa aproximou-se, atraída pelo cheiro e cumprimentou alegremente o Corvo:
— Bom dia, Mestre Corvo! Como você está bonito! Acho que nunca vi ave mais bela.
Francamente, se a sua voz é tão formosa como a sua plumagem, você é o rei dos pássaros.
Ouvindo esses elogios, o Corvo quase estourou de satisfação. E, querendo mostrar que nem mesmo uma bela voz lhe faltava, abriu o bico para cantar. O queijo caiu e mais que depressa a Raposa apanhou-o. Antes de ir saborear o petisco, disse:
— Caro compadre, aprenda que todo bajulador vive à custa de quem o escuta. Acho que esta lição vale bem um pedaço de queijo.
Disponível em: http://migre.me/IMj2R. Acesso em: 26 mar. 2014.
Nesse texto, a Raposa foi
- A) agressiva.
- B) calculista.
- C) generosa.
- D) ingênua.
A resposta correta é a letra B)
Explicação da resposta:
No texto "O Corvo e a Raposa", a personagem Raposa demonstra características de uma personalidade calculista através de suas ações planejadas e estratégicas:
- Ela se aproxima do Corvo atraída pelo queijo, mas não age por impulso
- Desenvolve uma estratégia elaborada de bajulação para alcançar seu objetivo
- Utiliza elogios exagerados sobre a beleza e suposta voz do Corvo
- Age com paciência esperando o momento certo para conseguir o que deseja
- Demonstra conhecimento da psicologia alheia, sabendo que o orgulho levaria o Corvo a abrir o bico
A Raposa não foi:
- A) Agressiva - pois não usou de força ou violência
- C) Generosa - pois seu objetivo era obter vantagem para si mesma
- D) Ingênua - pois demonstrou astúcia e planejamento
A moral da história - "todo bajulador vive à custa de quem o escuta" - confirma que a Raposa agiu de forma calculada, usando a bajulação como ferramenta para conseguir o que queria.
Questão 2
Berto
Berto era um abominável homem das Neves. Ele gostava tanto das montanhas nevadas, quanto das distantes florestas.
Certo dia, Berto estava perseguindo duas borboletas quando elas pousaram em uma pedra.
Silenciosamente, ele rastejou para perto delas. Mas do outro lado da pedra havia um garotinho.
Que susto! Ele nunca havia visto nada igual! Berto mergulhou na moita para se esconder. Mas …
AAAAIIII ! Os galhos tinham vários espinhos!
O garotinho andou até Berto:
— Desculpe-me — ele disse. Eu não quis assustá-lo. Meu nome é Tom. Quem é você?
— Eu sou Berto, um abominável homem das neves!
BUCKINGHAM, M. O não tão abominável homem das Neves. São Paulo: Ciranda Cultural, 2005. s/p.
De acordo com esse texto, Berto ficou assustado porque
- A) não conhecia seres humanos.
- B) não sabia voltar para a casa.
- C) viu duas borboletas na pedra.
- D) viu espinhos no meio do mato.
A resposta correta é a letra A)
De acordo com o texto fornecido, a resposta correta é a letra A) "não conhecia seres humanos". Esta conclusão baseia-se nas seguintes evidências textuais:
No trecho "Que susto! Ele nunca havia visto nada igual!", fica explícito que Berto ficou assustado ao ver o garotinho Tom porque nunca havia tido contato anterior com seres humanos. O susto ocorreu especificamente quando ele percebeu a presença do menino do outro lado da pedra, e não por outros elementos da narrativa.
As alternativas B, C e D podem ser descartadas porque:
- Não há menção no texto sobre Berto estar perdido ou não saber voltar para casa
- As borboletas eram justamente o que ele estava perseguindo, portanto não causariam susto
- Os espinhos foram uma consequência do susto, não a causa - ele só caiu na moita com espinhos porque já estava assustado pela presença do menino
A reação de susto ocorreu imediatamente após Berto perceber a presença do garotinho, evidenciando que o desconhecimento de seres humanos foi o fator determinante para sua reação.
Questão 3
O Burro e a Cachorrinha
Um Burro, vendo que o seu dono brincava com uma Cachorrinha e se alegrava com ela, e a tinha à mesa, dando-lhe de comer, e que ela se entusiasmava quando ele chegava, e lhe saltava para o colo, pensou magoado que se fizesse o mesmo seria mais estimado.
Então, quando chegou o dono, pôs-lhe as patas nos ombros e começou a querer lamber-lhe o rosto com a língua. Espantado, o dono começou a gritar e acudiram os criados que, a poder de muito trabalho, tornaram a meter o Burro na estrebaria.
Moral da história: Ninguém se meta a mostrar habilidades que a natureza lhe negou.
Disponível em: http://webcache.googleusercontent. com/search?q=cache:Ow-Y5v-aUsoJ:lerebooks .files.wordpress.com/2012/12/ fabulasdeesopo.pdf+&cd=6&hl =pt-BR&ct=clnk≷=br>. Acesso em: 4 jun. 2014.
No primeiro parágrafo desse texto, o Burro demonstra ser
- A) preguiçoso.
- B) orgulhoso.
- C) medroso.
- D) invejoso.
A resposta correta é a letra D)
O primeiro parágrafo da fábula "O Burro e a Cachorrinha" descreve o Burro observando como seu dono brincava e demonstrava afeto pela cachorrinha, alimentando-a à mesa e permitindo que ela saltasse em seu colo. O texto afirma que o Burro ficou "magoado" ao ver essa cena e pensou que, se fizesse o mesmo, seria mais estimado pelo dono.
A chave para identificar a característica do Burro está na palavra "magoado" e no contexto de comparação com a cachorrinha. O Burro não demonstra preguiça (A), pois está atento às interações; não há indícios de orgulho (B), já que ele se sente diminuído; e tampouco mostra medo (C). A reação de mágoa e o desejo de receber a mesma atenção revelam inveja em relação à cachorrinha, caracterizando-o como invejoso.
Portanto, a alternativa correta é a letra D) invejoso, pois o Burro deseja obter os privilégios que vê sendo concedidos a outro animal, sentindo-se injustiçado pela diferença de tratamento.
Questão 4
Piçanho-barreteiro, um passarinho prevenido
Quando captura uma presa esse passarinho a espeta com seu bico num espinho de um arbusto.
Arrasador, ele também atravessa insetos sobre arames farpados. Desse modo, cria sua própria despensa, recorrendo a ela para se abastecer de acordo com a sua necessidade.
CUNHA, M. Recordes dos animais – fatos e curiosidades. São Paulo: Girassol. p. 101, 2009.
De acordo com esse texto, o que faz o passarinho ser prevenido?
- A) Andar sobre arames farpados.
- B) Capturar apenas os insetos.
- C) Espetar os insetos com o bico.
- D) Guardar alimentos para depois.
A resposta correta é a letra D)
O texto descreve o comportamento do piçanho-barreteiro como um "passarinho prevenido" devido à sua estratégia de armazenar alimentos para consumo futuro. Conforme mencionado, a ave espeta suas presas em espinhos de arbustos ou as atravessa em arames farpados, criando assim uma "despensa" da qual pode se abastecer conforme sua necessidade.
Analisando as alternativas:
A) Andar sobre arames farpados - Incorreta, pois o texto não menciona que o passarinho anda sobre os arames, mas sim que os utiliza para armazenar insetos.
B) Capturar apenas os insetos - Incorreta, pois embora o texto mencione que ele atravessa insetos, não afirma que captura apenas insetos, e esta não é a característica que o torna prevenido.
C) Espetar os insetos com o bico - Incorreta, pois esta ação é apenas parte do processo de armazenamento, não a característica principal que define sua precaução.
D) Guardar alimentos para depois - Correta, pois o texto explica explicitamente que o pássaro "cria sua própria despensa, recorrendo a ela para se abastecer de acordo com a sua necessidade", demonstrando comportamento preventivo ao armazenar comida para uso futuro.
Questão 5
A mulher de neve
No Antigo Japão, morava um rapaz que, não tendo ainda encontrado a noiva ideal, vivia sozinho. Numa noite de inverno, durante uma tempestade de neve, ele escutou uma batida na porta; foi ver quem era e se deparou com uma jovem caída na soleira. Compassivo, levou-a para dentro. A moça logo recuperou a consciência, mas seu rosto continuou branco como a neve.
Perdidamente apaixonado por sua estranha beleza, o rapaz lhe pediu que se casasse com ele.
Os dois jovens viveram felizes durante todo o inverno, porém, quando a primavera chegou e as neves começaram a derreter, a moça passou a definhar a olhos vistos.
O marido pensou que talvez ela precisasse de um pouco de distração. Assim, resolveu organizar uma festa para comemorar a chegada da primavera e convidou todos os seus amigos.
Enquanto os convidados se regalavam na sala, o rapaz chamou a esposa, que tinha ido até a cozinha. Não obtendo resposta, foi procurá-la e não a encontrou em parte alguma. Tudo o que restara da jovem misteriosa era seu quimono, deixado numa poça de água diante do fogão.
PhIlIP, Neil. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1998.
Por que a moça passou a definhar a olhos vistos na primavera?
- A) Porque a primavera a deixava triste.
- B) Porque as neves começaram a derreter.
- C) Porque ela era uma jovem misteriosa.
- D) Porque ela não gostava de festa.
A resposta correta é a letra B)
A resposta correta para a pergunta "Por que a moça passou a definhar a olhos vistos na primavera?" é a alternativa B: "Porque as neves começaram a derreter".
Esta conclusão baseia-se nos elementos simbólicos presentes na narrativa. A personagem feminina é descrita como tendo "rosto branco como a neve" desde seu aparecimento durante uma tempestade de neve, estabelecendo uma forte associação entre ela e o elemento invernal. O desenlace da história, onde ela desaparece deixando apenas seu quimono em uma poça d'água, confirma sua natureza sobrenatural ligada à neve.
A relação de causa e efeito fica explícita no texto: "quando a primavera chegou e as neves começaram a derreter, a moça passou a definhar a olhos vistos". Esta construção narrativa indica que o derretimento das neves e o definhamento da personagem são eventos conectados, sugerindo que ela mesma era constituída ou dependente do elemento nevoso para manter sua existência física.
As demais alternativas podem ser descartadas porque:
- A alternativa A não encontra apoio no texto, que não menciona qualquer estado emocional da personagem em relação à primavera
- A alternativa C, embora verdadeira quanto à natureza misteriosa da personagem, não explica a causa específica de seu definhamento
- A alternativa D é contraditória com a narrativa, pois não há indicação de que a personagem se opusesse à festa
Portanto, a alternativa B representa a interpretação mais adequada do texto, reconhecendo a metáfora central que equipara a personagem feminina à neve e sua consequente deterioração com a chegada da primavera.
Questão 6
O cão e o lobo
Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro. Aos poucos os dois fizeram amizade.
— Puxa, cachorro! Como você está gordo e bem tratado…
— É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova meu pêlo, me dá uma casa de madeira… Em troca disso, pede que eu lhe guarde a casa dos assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando.
— Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono – concluiu o lobo.
O cão então convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo de que seu dono gostaria de ter mais um animal de estimação. Os dois andaram por um certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no cachorro.
— O que é isso? – perguntou o lobo.
— Ah, isto é uma coleira. Às vezes, meu dono se irrita e me prende numa corrente. Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo. O lobo parou, pensou um pouco… e voltou atrás.
De longe, ainda falou para o cachorro:
— Não, cachorro. Não sirvo para essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com fome do que o luxo na prisão.
O que aconteceu com o lobo quando soube que o cachorro usava coleira?
- A) Desistiu da liberdade.
- B) Desistiu de ter um dono.
- C) Resolveu conhecer seu dono.
- D) Resolveu tirar a coleira do cachorro.
A resposta correta é a letra B)
O lobo desistiu de ter um dono quando soube que o cachorro usava coleira. Esta conclusão é evidenciada pelo momento em que o lobo, após descobrir sobre a coleira, para, reflete e decide voltar atrás, declarando explicitamente: "Não sirvo para essa vida".
A reação do lobo demonstra que ele valoriza mais sua liberdade do que os benefícios materiais oferecidos pela domesticação. A fala final - "mais vale a liberdade com fome do que o luxo na prisão" - reforça que sua decisão não foi apenas sobre a coleira em si, mas sobre todo o sistema de dependência e submissão que ela representa.
A alternativa B é a única que captura adequadamente essa mudança fundamental de perspectiva do lobo, que inicialmente via vantagens em ter um dono, mas reconsiderou completamente sua posição ao entender o preço da liberdade que teria que pagar.
Questão 7
Ratinho vai-se embora
Marô, o cão, encontra o ratinho de trouxa nas costas.
— Vai viajar, ratinho? — ele pergunta.
— É — diz o rato —, minha vida ficou insuportável na fazenda. O dono me detesta. Mas eu sempre tentei ser seu amigo. Dividi seu pão, provei da sua farinha, roí os velhos papéis que se acumulavam. Várias vezes, subi à sua mesa durante a refeição para cumprimentá-lo. Mas, agora, fica todo vermelho, berra e me expulsa a vassouradas…
— Pobre, ratinho! — suspira Marô.
— E hoje, ele trouxe um gato do mercado! Então, está decidido: azar dele, estou saindo de casa.
Disponível em: www.saego.caedufjf.net/wp- content/uploads/2015/01/ SAEGO-RP-LP-2EF-WEB.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2018.
Ao trazer um gato do mercado, conclui-se que o dono da fazenda queria que o gato
- A) vigiasse a fazenda.
- B) devorasse o ratinho.
- C) virasse amigo do cão.
- D) ficasse amigo do ratinho.
A resposta correta é a letra B)
A resposta correta é a letra B) "devorasse o ratinho".
Esta conclusão baseia-se nas informações apresentadas no texto:
1. O ratinho relata que o dono da fazenda o detesta e que a situação tornou-se insuportável
2. O proprietário já demonstrava hostilidade ao expulsar o ratinho "a vassouradas"
3. A gota d'água foi a chegada do gato, que fez o ratinho decidir fugir
4. Gatos são naturalmente predadores de ratos na cultura rural e urbana
5. O contexto deixa claro que o gato foi trazido especificamente para resolver o "problema" do ratinho
As alternativas incorretas podem ser descartadas porque:
- A) Vigiar a fazenda é função de cães, não de gatos
- C) Não há qualquer indicação no texto sobre o dono querer que o gato se tornasse amigo do cão
- D) Seria contraditório trazer um predador natural para fazer amizade com a presa
Portanto, a única interpretação coerente com o texto é que o dono trouxe o gato para eliminar o ratinho da fazenda.
Questão 8
O taxista
Uma turista pega um táxi no aeroporto para ir ao hotel. O motorista parece mudo, pois não diz uma palavra sequer. Então a mulher toca no ombro dele para pedir uma informação:
— Por favor…
Ele leva um grande susto, perde o controle do carro e quase provoca um acidente. A turista se desculpa:
— Sinceramente, não sabia que o senhor ficaria tão assustado!
— Desculpe, senhora. É minha primeira viagem como taxista.
— E o que o senhor fazia antes?
— Por mais de 20 anos fui motorista de carro funerário.
Disponível em: http://piadasdodia.com.br/piadasnovas .asp?piada=taxista#. Acesso em: 07 nov. 2016.
No texto, percebe-se que o motorista se assustou quando
- A) pensou que era um defunto que tocava seu ombro.
- B) a turista pegou o táxi no aeroporto para ir ao hotel.
- C) a mulher pediu desculpas por ter tocado o ombro dele.
- D) perdeu o controle do carro e quase provocou um acidente.
A resposta correta é a letra A)
O texto apresenta uma situação humorística onde um taxista se assusta quando uma passageira toca em seu ombro. A explicação para essa reação está na resposta correta, alternativa A.
Análise do texto:
- O motorista tinha trabalhado por mais de 20 anos como motorista de carro funerário
- Nessa profissão anterior, ele transportava apenas pessoas falecidas
- Quando a passageira viva tocou seu ombro, seu susto foi uma reação condicionada pela experiência anterior
- Subconscientemente, ele pode ter associado o toque ao contato com defuntos
Por que as outras alternativas estão incorretas:
- B) O local do embarque não causou o susto
- C) O pedido de desculpas ocorreu após o susto, não antes
- D) A perda de controle foi consequência do susto, não a causa
A resposta A é a única que explica adequadamente a reação do motorista baseando-se em sua história profissional anterior, que criou uma expectativa inconsciente sobre quem poderia tocá-lo durante o trabalho.
Questão 9
A coruja e a águia
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra — disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca mais os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns filhotinhos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dois dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar as contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com a descrição que deles me fizeste…
MORAL: Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Disponível em: https://pensador.uol.com.br/fabulas/. Acesso em: 18 nov. 2016.
A águia comeu os filhotes da coruja por considerar que
- A) ela queria desfazer o acordo com a coruja.
- B) eles eram bem bonitinhos e alegres.
- C) eles estavam piando muito no ninho.
- D) eles não eram filhos da coruja.
A resposta correta é a letra D)
A resposta correta para a questão é a letra D) "eles não eram filhos da coruja".
Esta conclusão baseia-se diretamente no desenvolvimento da fábula "A coruja e a águia". A águia comeu os filhotes porque, ao encontrá-los, julgou que não se encaixavam na descrição que a coruja havia fornecido sobre sua prole. A coruja havia caracterizado seus filhotes como "lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial", mas quando a águia encontrou os filhotes reais, descreveu-os como "três monstrengos" e "horríveis bichos".
O equívoco ocorre devido ao viés maternal da coruja, que enxergava seus filhos através do afeto, enquanto a águia os avaliou por sua aparência objetiva. A moral da história - "Quem o feio ama, bonito lhe parece" - reforça esta interpretação, destacando como o amor parental distorce a percepção da realidade.
As alternativas incorretas podem ser descartadas porque:
A) Não há evidências de que a águia queria desfazer o acordo
B) A águia explicitamente considerou os filhotes feios, não bonitos
C) O piado dos filhotes não foi o motivo determinante para a ação da águia
Questão 10
Roteiro de entrevista
1. Fale de você.
2. Que bons livros (ou filmes) você tem lido (ou assistido) ultimamente?
3. Você aceitaria mudar algum aspecto importante da sua vida (por exemplo, mudar de cidade?)
4. Como você ficou sabendo da vaga?
5. Qual sua pretensão salarial?
6. O que você fez de bom no seu emprego anterior?
7. Com que tipo de pessoa você tem dificuldade de trabalhar?
8. Por que está saindo do emprego atual?
9. Qual a sua experiência para esse cargo?
10. O que você faz para se divertir e relaxar?
Disponível em: http://www.efetividade.net/ 2008/01/17/entrevista. Adaptado
Essa entrevista será feita com alguém que procura
- A) bons livros.
- B) um emprego.
- C) mudar de cidade.
- D) se divertir e relaxar.
A resposta correta é a letra B)
O texto apresentado consiste em um roteiro de entrevista estruturado com perguntas típicas de um processo seletivo profissional. Analisando o conteúdo das questões, podemos identificar características que determinam o contexto desta entrevista.
As perguntas incluem tópicos como:
• "Como você ficou sabendo da vaga?"
• "Qual sua pretensão salarial?"
• "O que você fez de bom no seu emprego anterior?"
• "Por que está saindo do emprego atual?"
• "Qual a sua experiência para esse cargo?"
Estes elementos são característicos de entrevistas de emprego, onde o objetivo é avaliar candidatos para uma posição profissional. As demais perguntas, embora possam ser aplicadas em outros contextos, complementam essa finalidade ao buscar conhecer melhor o perfil do candidato.
As alternativas A, C e D representam temas específicos abordados em algumas perguntas, mas não definem o propósito principal da entrevista. A busca por bons livros, mudança de cidade e atividades de lazer são aspectos secundários dentro do contexto geral de seleção profissional.
Portanto, a análise do conjunto de perguntas demonstra claramente que se trata de uma entrevista para seleção de candidatos a um emprego, tornando a alternativa B a correta.