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Prova de Física da Fuvest 2020 Resolvida

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11) (FUVEST – 2020) Em julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin fizeram o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua, enquanto seu colega Michael Collins permaneceu a bordo do módulo de comando Columbia em órbita lunar.Considerando que o Columbia estivesse em uma órbita perfeitamente circular a uma altitude de 260 km acima da superfície da Lua, o tempo decorrido (em horas terrestres  ‐  h) entre duas passagens do Columbia exatamente acima do mesmo ponto da superfície lunar seria de

 

  • A) 0,5 h
  • B) 2 h
  • C) 4 h
  • D) 8 h
  • E) 72 h
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra B)

Como estamos considerando uma órbita circular, podemos fazer a seguinte relação: a força que faz o Columbia circular é a força gravitacional, ou seja a força resultante, portanto a força gravitacional atua como força centrípeta: 

\ F_{Centripeta}=F_{Gravitacional }\ \ frac{m.v^2}{R} = frac{G.m.M}{R^2}

 

Considerando que m é a massa do Columbia M é a massa da Lua , e R é a distância da nave até o centro da Lua ou seja é a altura que ela se encontra da superfície mais o raio da Lua, logo temos simplificando a equação:

v^2 = frac{G.M}{R}

Como queremos o período de rotação basta lembrar que:

v= frac{2 pi . R}{T}

Se n lembrar dessa formula direto podia lembrar que:

w= frac{2.pi }{T}   e   v = w.R Rightarrow v=frac{2.pi R}{T}

Fazendo a substituição temos:

\ v^2 = frac{G.M}{R}Rightarrow (frac{2 pi . R}{T})^2 = frac{G.M}{R} Rightarrow frac{4 . pi ^2 .R^2}{T^2}= frac{G.M}{R} \ \ T^2 = frac{4.pi ^2 .R^3}{G.M}Rightarrow T^2 = frac{4.3^2.(260+1740)^3}{9.10^{-13}. 8.10^{22}}\ \ T^2=4Rightarrow T=2h

Perceba novamente que o Raio R não é o raio da Lua e sim a distância de Columbia até o centro da Lua por isso somamos o raio lunar mais a distância da nave até a superfície 

 

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12) Uma equilibrista de massa M desloca‐se sobre uma tábua uniforme de comprimento   e massa apoiada (sem fixação) sobre duas colunas separadas por uma distância   de modo que o centro da tábua esteja equidistante das colunas. O ponto de apoio da equilibrista está a uma distância (tal que ) do centro da tábua, como mostra a figura.111111111

 

a) Considerando que a tábua está em equilíbrio, faça um diagrama indicando todas as forças que atuam sobre a tábua e seus respectivos pontos de aplicação.

b) Calcule o torque resultante exercido pelos pesos da equilibrista e da tábua em relação ao ponto A (ponto de apoio da tábua na coluna mais próxima da equilibrista). Escreva suar esposta em termos de grandezas mencionadas no enunciado (M, L, m, D, d) e da aceleração da gravidade g.

c) Calcule a distância máxima d_{max} da equilibrista ao centro da tábua para que o conjunto permaneça em equilíbrio estático. Considere os seguintes dados: comprimento da tábua: L = 5m; massa da tábua: m = 20kg, massa da equilibrista: M = 60kg, distância entre as colunas: D = 3m.

 

Note e adote:

Despreze as espessuras da tábua  e da coluna.

Use g=10m/s^2

 

    FAZER COMENTÁRIO

    A)

     

    B) 

    tau = P_E cdot (d - frac {D}{2}) - P_T cdot frac{D}{2}

    tau = Mg cdot (d - frac {D}{2}) - mg cdot frac{D}{2}

    tau = Mgd - Mgfrac {D}{2} - mg cdot frac{D}{2}

    tau = Mgd - [(M - m )(g cdot frac{D}{2})]

     

    C) 

    0 = 60 cdot 10 cdot d - [(60 - 20 ) (10 cdot frac{3}{2})]

    0 = 600d - (40 cdot 15)

    0 = 600d - 600

    600= 600d

    d = 1m

     

    13) Em janeiro de 2019, a sonda chinesa Chang’e 4 fez o primeiro pouso suave de um objeto terrestre no lado oculto da Lua, reavivando a discussão internacional sobre programas de exploração lunar.1111111111

    Considere que a trajetória de uma sonda com destino à Lua passa por um ponto P, localizado a 2/3 d_{TL} do centro da Terra e a 1/3 d_{TL} do centro da Lua, sendo d_{TL} a distância entre os centros da Terra e da Lua.

    a) Considerando que a massa da Terra é cerca de 82 vezes maior que a massa da Lua, determine a razão F_{T}/F_{L} entre os módulos da força gravitacional que a Terra e a Lua, respectivamente, exercem sobre a sonda no ponto P.

    Ao chegar próximo à Lua, a sonda foi colocada em uma órbita lunar circular a uma altura igual ao raio da Lua (R_{L}), acima de sua superfície, como mostra a figura. Desprezando os efeitos da força gravitacional da Terra e de outros corpos celestes ao longo da órbita da sonda,

    b) determine a velocidade orbital da sonda em torno da Lua em termos da constante gravitacional G, da massa da Lua M_{L} e do raio da Lua R_{L};

    c) determine a variação da energia mecânica da nave quando a altura da órbita, em relação à superfície da Lua, é reduzida para 0,5 R_{L}. Expresse seu resultado em termos de G, R_{L},M_{L} e da massa da sonda m_{S}.

    Note e adote: O módulo da força gravitacional entre dois objetos de massas M e m separados por uma distância d é dado por  F = GMm/d^{2}.

    A energia potencial gravitacional correspondente é dada por  U = - GMm/d

    Assuma a distância da Terra à Lua como sendo constante.

      FAZER COMENTÁRIO

      a)

      Sendo massa da Terra: M_T

      e massa da Lua: M_L

      Temos:

      \ M_T = 82 cdot M_L \\ frac{M_T}{M_L} = 82    (I)

      Agora cosiderando as distâncias de cada um dos corpos em relação à sonda P, podemos obter a expressão da força gravitacional exercida por ambos:

      \ bullet F_T = frac{GM_TM_S}{(frac{2}{3}d_{TL})^2} \ = frac{GM_TM_S}{frac{4d_{TL}^2}{9}} \ = frac{9GM_TM_S}{4d_{TL}^2}

      \ bullet F_L = frac{GM_LM_S}{left(frac{1}{3}d_{TL}right)^2} \ = frac{GM_LM_S}{frac{d_{DL}^2}{9}} \ = frac{9GM_LM_S}{d_{TL}^2}

      Por Fim:

      \ frac{F_T}{F_L} = frac{frac{cancel{9G}M_Tcancel{M_S}}{4cancel{d_{TL}^2}}}{frac{cancel{9G}M_Lcancel{M_S}}{cancel{d_{TL}^2}}} = frac{M_T}{4M_L}

      Substituindo então a fórmula (I) temos:

      = frac{82}{4} = 20,5

      b) 

      Como a força que age no corpo é apenas a força gravitacional, então ela atuará como força centrípeta 

      F_c = F_g

      frac{cancel{M_S} cdot v^2}{cancel{2R_L}} = frac{Gcancel{M_S}M_L}{cancelto{2}{4}R_L^{cancel{2}}}

      \ v^2 = frac{GM_L}{2R_L} \ v = sqrt{frac{GM_L}{2R_L}}

      c)

      Como a energia mecânica é dado por:

      E_M = U+E_C

      Sendo U a energia potencial gravitacional e Ec a energia cinética, temos na condição inicial:

      \ E_{mo} = frac{-GM_SM_L}{2R_L} + frac{1}{2}m_sv_o^2 \\

      Substituindo na relação encontrada na letra b:

      \ E_{Mo}=frac{-GM_SM_L}{2R_L}  +  frac{GM_SM_L}{4R_L} \\ \ frac{-2GM_SM_L+GM_SM_L}{4R_L} \ \ \ E_{Mo}= frac{-GM_SM_L}{4R_L}

      E agora analisando a energia final, levando em conta que a altura até a superfície agora é 0,5R mais o próprio raio da Lua, ou seja a distância do centro da Lua até a nossa sonda vale 1,5RL, com isso a energia final é dado por:

      \ E_{mo} = frac{-GM_SM_L}{1,5R_L} + frac{1}{2}m_sv_f^2 \\

      Para achar a velocidade final devemos fazer o mesmo procedimento da letra "b" ou basta substituir a distância do centro da Lua até a sonda (que antes era 2 RL) por 1,5R:

      \ F_c=F_g \ \ frac{cancel{M_S} cdot v_f^2}{cancel{1,5R_L}} = frac{Gcancel{M_S}M_L}{{(1,5.R_L)^{cancel 2}}}

      v_f^2 = frac{GM_L}{1,5R_L}

      Substituindo assim na fórmula da energia temos:

      \ E_{Mf}=frac{-GM_SM_L}{1,5R_L}  +  frac{GM_SM_L}{3R_L} \\ \ frac{-2GM_SM_L+GM_SM_L}{3R_L} \ \ \ E_{Mf}= frac{-GM_SM_L}{3R_L}

      Logo a variação de energia foi de:

      Delta E = E_f-E_o Rightarrow Delta E = frac{GM_SM_L}{3R_L} - frac{GM_SM_L}{4R_L} Rightarrow Delta E = -frac{GM_SM_L}{12R_L}

       

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      14) (FUVEST 2020 – 2ª fase) Em um ambiente do qual se retirou praticamente todo o ar, as placas de um capacitor estão arranjadas paralelamente e carregadas com cargas de mesma magnitude Q e sinais contrários, produzindo, na região entre as placas, um campo elétrico que pode ser considerado uniforme, com módulo igual a V/m. Uma partícula carregada negativamente, com carga de11

      módulo igual a  10^{-9} ºC, é lançada com velocidade de módulo V_{0} igual a 100 m/s ao longo da linha que passa exatamente pelo centro da região entre as placas, como mostrado na figura. A distância d entre as placas é igual a 1 mm. Despreze os efeitos gravitacionais.

      a) Aponte, entre as trajetórias 1 e 2 mostradas na figura, aquela que mais se aproxima do movimento da partícula na região entre as placas.  

      b) Sabendo que a massa da partícula é igual a 10 µg, determine a que distância horizontal x a partícula atingirá uma das placas, supondo que elas sejam suficientemente longas.

      c) Quais seriam o sentido e o módulo de um eventual campo magnético a ser aplicado na região entre as placas, perpendicularmente ao plano da página, para que a partícula, em vez de seguir uma trajetória curva, permaneça movendo‐ se na mesma direção e no mesmo sentido com que foi lançada?

        FAZER COMENTÁRIO

        A)   Como a partícula que está entrando no campo é negativa, ela será levada para a direção contrária a do campo elétrico, ou em direção a carga geradora positiva.

         



        B)  Quando a partícula entra no campo elétrico, ela começa a sofrer uma força elétrica para cima fazendo com que a carga toque na placa. Para calcular a distância x percorrida podemos pensar como um lançamento oblíquo, onde a força elétrica seria como a força gravitacional. 

        Para calcular x podemos usar:

        x = V cdot t

        Mas antes disso precisamos descobrir o tempo que ele demora para atingir a placa. Para descobrir isso podemos fazer:

        h = afrac{t^2}{2}

        Onde h é a altura da partícula até a placa e "a" a aceleração da partícula, que podemos calcular em:

        E = frac {kQ }{d^2}

        F = k frac {QQ}{d^2}

        F = E cdot Q

        F = 10^6 cdot 10^{-9} = 10^{-3}N

        F = ma

        10^{-3} = 10^{-8}a

        frac {10^{-3}}{10^{-8}} = a

        a = 10^5 m/s^2

        Agora voltando a equação da altura:

        h = frac {at^2}{2}

        0,5mm = frac { 10^5t^2}{2}

        0,5cdot 10^{-3}= frac { 10^5t^2}{2}

        frac {0,5cdot 10^{-3}cdot 2}{10^5}= t^2

        frac {1cdot 10^{-3}}{10^5}= t^2

        10^{-8}= t^2

        10^{-4}s= t

         

        Agora voltando a equação de x:

        x = 100 cdot 10^{-4}

        x = 10^{-2} m

         

         

        C) Para que não haja alteração na trajetória da partícula não pode haver forças em direções diferentes da direção da velocidade da partícula, como temos a força elétrica atuando na partícula, a força magnética gerada pelo campo magnética deverá anular a força elétrica, ou seja, deverá ser na mesma direção do campo elétrico. Pela regra da mão direita, podemos concluir que o campo deve estar entrando na folha. E como já dissemos, a força magnética é igual a força elétrica.

        F_m = F_e

        F_m = 10^{-3}N

        qVB = 10^{-3}

        10^{-9} cdot 100 cdot B = 10^{-3}

        10^{-7} cdot B = 10^{-3}

        B = frac {10^{-3}}{10^{-7}}

        B = 10^{4} T

         

        15) (FUVEST 2020 – 2 fase) A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é uma técnica de imagem por contraste na qual se utilizam marcadores com radionuclídeos emissores de pósitrons. O radionuclídeo mais utilizado em PET é o isótopo 18 do flúor, que decai para um núcleo de oxigênio‐18, emitindo um pósitron. O número de isótopos de flúor‐18 decai de forma exponencial, com um tempo de meia‐ vida de aproximadamente 110 minutos.  A imagem obtida pela técnica de PET é decorrente da detecção de dois fótons emitidos em sentidos opostos devido à aniquilação, por um elétron, do pósitron resultante do decaimento. A detecção é feita por um conjunto de detectores montados num arranjo radial. Ao colidir com um dos detectores, o fóton gera cargas no material do detector, as quais, por sua vez, resultam em um sinal elétrico registrado no computador do equipamento de tomografia. A intensidade do sinal é proporcional ao número de núcleos de flúor‐18 existentes no início do processo.

        a) Após a realização de uma imagem PET, o médico percebeu um problema no funcionamento do equipamento e o reparo durou 3h40min. Calcule a razão entre a intensidade do sinal da imagem obtida após o reparo do equipamento e a da primeira imagem.

        b) Calcule a energia de cada fóton gerado pelo processo de aniquilação elétron‐pósitron considerando que o pósitron e o elétron estejam praticamente em repouso. Esta é a energia mínima possível para esse fóton.

        c) A carga elétrica gerada dentro do material do detector pela absorção do fóton é proporcional à energia desse fóton.  Sabendo‐se que é necessária a energia de 3 eV para gerar o equivalente à carga de um elétron no material, estime a carga total gerada quando um fóton de energia 600 keV incide no detector.

        Note e adote:  
        O elétron e o pósitron, sua antipartícula, possuem massas iguais e cargas de sinais opostos.
        Relação de Einstein para a energia de repouso de uma partícula: E = mc^{2}.
        Carga do elétron = 1,6times10^{-19} C
        Massa do elétron: m=9times10^{-31} kg
        Velocidade da luz: c=3times10^{8} m/s
        1 eV = 1,6times10^{-19} J
        “Tempo de meia‐vida”: tempo necessário para que o número de núcleos radioativos caia para metade do valor inicial

          FAZER COMENTÁRIO

          a)

          Devemos lembrar que o decaimento é uma função exponencial  logo tem a seguinte forma:

          n=n_o .2^{-t}

          Sendo o tempo t é a quantidade de meia vida que aconteceu, pois a cada meia vida a quantidade de partículas cai na metade. Então quantas meia vidas aconteceu em 3h40min? Se cada meia vida acontece em 110 min e 3h40min em minutos é igual a 220min nesse tempo houve duas meia vidas, então vamos substituir na fórmula:

          n=n_o .2^{-2} Rightarrow n = frac{n_o}{4}

          Como a intensidade é proporcional ao número de núcleos de Flúor então a razão entre intensidade final e a inicial é:

          frac{I_f}{I_o}=frac{ frac{n_o}{4}}{n_o}=frac{1}{4}

          b)

          Como a energia do fóton é proveniente do elétron e do pósitron podemos escrever a seguinte relação, como a massa do elétron é igual do pósitron:

          \ E_f = E_{e^-}+E_{e^+} Rightarrow E_f = m_e.c^2 +m_e.c^2 Rightarrow E_f = 2.m_e.c^2 \ \ E_f=2.9.10^{-31}.(3.10^8)^2 = 162.10^{-15}J =1,62.10^{-13}J

          c)

          Como o fóton emitido tem 600keV de energia  e o enunciado forneceu que 3eV no fóton é equivalente a carga de 1 elétron então vamos fazer a seguinte relação (regra de três):

          frac{3eV}{600.10^3}=frac{1e}{x} Rightarrow x=2.10^5 e

          Ou seja o fóton de 600keV fornece 2.10^5 elétrons 

          Então por ultimo basta saber que 1 elétron tem 1,6.10^{-19}C

          Logo nosso x (quantidade de carga proveniente do fóton) vale:

          x=2.10^5 .1,6.10^{-19} = 3,2.10^{-14}C

           

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          16) (FUVEST – 2020 – 2 fase) Um mol de um gás ideal monoatômico é resfriado adiabaticamente de uma temperatura inicial  até uma temperatura final . Com base nessas informações, responda:

          a) O gás sofreu expansão ou compressão ao final do processo? Justifique sua resposta.

          b) Encontre o valor do trabalho realizado pelo gás nesse processo em termos da constante universal dos gases ideais R e de T1.

          c) Encontre a razão entre as pressões final e inicial do gás após o processo. 

          Note e adote: Em um processo adiabático, não há troca de calor com o ambiente. Energia interna por mol de um gás ideal monoatômico: U = 3RT/2. Para o processo adiabático em questão, vale a relação PV^{{5}/3} = constante.

            FAZER COMENTÁRIO

            a) O processo é adiabático, então não há troca de calor. Se a temperatura do gás diminui então a energia interna do gás diminui, pela primeira lei da termodinâmica concluímos que este realizou trabalho sobre o meio. Tendo portanto expandido.

            b)Para encontrar o trabalho vamos analisar a seguinte igualdade:

            \ |tau| = |Delta U|

            Delta U = frac{3R(frac{T_1}{3} -T_1)}{2} = frac{-3R*2T_1}{2*3} = -RT_1

            |tau| = RT_1

             

            c)Para encontrar a razão frac{P_2}{P_1} precisamos utilizar tanto a relação frac{P_1V_1}{T_1} = frac{P_2V_2}{T_2} quanto a relação P_1V_1^{frac{5}{3}} = P_2V_2^{frac{5}{3}}.

            Assim temos a relação frac{P_2}{P_1} = (frac{V_1}{V_2})^{frac{5}{3}}  (I)

            Mas também obtemos frac{V_1}{V_2} = frac{T_1P_2}{T_2P_1} = frac{3P_2}{P_1}    (II)

            Substituindo II em I temos:

            \frac{P_2}{P_1} = (frac{3P_2}{P_1})^{frac{5}{3}}   (III)

            Elevando ambos os lados ao cubo temos:

            \(frac{P_2}{P_1})^3 = (frac{3P_2}{P_1})^{5}

            Que podemos simplificar para:

            \(frac{P_2}{P_1})^2 = frac{1}{3^5} Rightarrow frac{P_2}{P_1} = sqrt{frac{1}{3^5}} =frac{sqrt3}{27}

            17) Equipamentos domésticos chamados de vaporizadores para roupa utilizam o vapor de água gerado por um sistema de resistências elétricas a partir de água líquida. Um equipamento com potência nominal de 1.600 W foi utilizado para passar roupas por 20 minutos, consumindo 540 mL de água. Em relação ao gasto total de energia do equipamento, o gasto de energia utilizado apenas para vaporizar a água, após ela já ter atingido a temperatura de ebulição, equivale a, aproximadamente,

            Adote:

            Entalpia de vaporização da água a 100°C =40KJ/mol 

            Massa molar da água = 18g/mol 

            Densidade da água 1g/ml

            • A)  0,04%.
            • B) 0,062%
            • C)  4,6%
            • D) 40%.
            • E) 62%
            FAZER COMENTÁRIO

            A alternativa correta é letra E)

            O enunciado nos forneceu que a potência do vaporizador é de 1600W e que ele funcionou durante 20 min, então vamos calcular o total de energia liberado nesse processo, lembrando de transformar em segundo o tempo:

            P =frac{E}{Delta t }Rightarrow E =1600.(20.60)=1,92.10^6 J

            Agora vamos calcular a energia necessária para vaporizar a água, primeiro calculando o total de mols que temos em 540 ml, pela densidade temos que 540ml =540 g e pela massa molar:

            M_m = 18g/mol

            Logo se 18g equivale a 1 mol então 540 equivale à 540/18 = 30 mols

            E temos que a energia para vaporizar (Entalpia de vaporização) é 40 kJ/mol  ou seja para cada mol é necessário 40KJ, logo para 30 mols precisamos de  40.30 =1200kJ = 1200000J 

            Assim para sabermos quantos por centro equivale essa quantidade de energia em comparação à energia total podemos relacionar:

            frac{1,92.10^6}{1,2.10^6}= frac{100 %}{x}Rightarrow x=62,5 %

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            18) Uma pessoa produz oscilações periódicas em uma longa corda formada por duas porções de materiais diferentes 1 e 2, nos quais a velocidade de propagação das ondas é, respectivamente, de 5m/s e 4m/s. Segurando a extremidade feita do material 1, a pessoa abaixa e levanta sua mão regularmente, completando um ciclo a cada 0,5s , de modo que as ondas propagam‐se do material 1 para o material 2, conforme mostrado na figura. Despreze eventuais efeitos de reflexão das ondas.1

            a) Circule, dentre os vetores na folha de respostas, aquele que melhor representa a velocidade do ponto P da corda no instante mostrado na figura.

            b)Calcule a frequência e o comprimento de onda no material 1.

            c)Calcule a frequência e o comprimento de onda no material 2.

              FAZER COMENTÁRIO

              a) A onda na corda é transversal, não há propagação de matéria. Sendo assim o ponto P só pode subir ou descer. Vemos pela imagem do enunciado que a crista já passou pelo ponto P, então ele já esteve no máximo e agora está descendo. Sendo assim a imagem que representa o vetor velocidade do ponto P é a seguinte:

              b) A frequência da onda é determinada pela oscilação produzida pela pessoa. O período da oscilação é 0,5 s. Assim a frequência no trecho de material 1 será

              f_1 = frac{1}{T} = 2 Hz.

              Manipulando a equação fundamental de ondas V = lambda cdot f e sabendo que V_1 = 5  m/s podemos facilmente calcular lambda_1.

              lambda_1 = frac{5}{2} = 2,5 m

              c) A frequência da onda no material 2 será a frequência da onda no material 1, pois o ponto de contato atua como fonte da onda no segundo material, então é claro que f_2 = f_1 = 2 Hz.

              Usando o mesmo raciocínio da alternativa b e lembrando que V_2 = 4 m/s o comprimento de onda da onda no material 2 será lambda_2 = frac{V_2}{f_2} = 2 m.

              1 2