(FUVEST 2020 – 2 fase) A minissérie de TV com cartaz ao lado é uma ficção que remete à história de um dos piores desastres nucleares que ocorreram no século XX: a explosão na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia sob domínio soviético, em 26 de abril de 1986. Em razão de problemas operacionais e de projeto, um dos reatores da usina lançou uma nuvem na atmosfera, atingindo outras partes da então União Soviética e regiões da Europa Ocidental. Apesar de relevante, Chernobyl corria o risco de desaparecer na névoa do passado da Guerra Fria, ao mesmo tempo em que novas gerações cresciam com seus próprios traumas. Para os ucranianos, é conflito sempre presente com a Rússia.
Disponível em https://exame.abril.com.br/mundo/.
a) Aponte a causa dos impactos na saúde humana sugerida no cartaz.
b) Cite e explique um aspecto positivo do uso da energia nuclear.
c) Qual a relação entre o desenvolvimento da tecnologia nuclear e o contexto da Guerra Fria?
Resposta:
a) O cartaz retrata o pior acidente nuclear de todos os tempos, a tragédia na usina nuclear de Chernobyl que ocorreu em 1986, na Ucrânia, então parte da antiga União Soviética.
b) Uma vantagem é a quantidade de combustível necessário, necessita-se de pouco combustível, em comparação com a termoelétrica por exemplo. Isso economiza em matérias-primas, mas também no transporte, mineração e manuseio de combustível nuclear. O custo do combustível nuclear (geralmente de urânio) é responsável por 20% do custo da energia gerada.
c) A relação entre o desenvolvimento da tecnologia e o contexto da Guerra Fria se relaciona com a Corrida Nuclear neste período. É considerado como ponto inicial desta competição o lançamento pelos americanos, em 1945, das duas bombas atômicas em solo japonês. Quatro anos depois, em 1949, foi a vez da União Soviética anunciar a conquista da tecnologia nuclear. A corrida armamentista implicava também uma estratégia de dominação, em que as alianças regionais e a instalação de bases militares eram de extrema importância. Esta competição insana duraria décadas, somente terminando de fato com a assinatura dos Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start) I e II, em 1972 e 1993.
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