É a mais recente das teorias administrativas e marca um passo além da Teoria de Sistemas. Suas origens remontam às pesquisas a respeito das organizações e seus ambientes.

A Teoria da Contingência representa um avanço significativo no campo da administração, superando a abordagem sistêmica ao incorporar uma visão mais dinâmica e adaptativa das organizações. Sua essência está no reconhecimento de que não existe uma única forma ideal de gerenciar, mas sim que a eficácia administrativa depende da relação entre as condições internas da organização e as demandas do ambiente externo.

Diferentemente das teorias clássicas, que buscavam princípios universais, a Teoria da Contingência enfatiza que a estrutura organizacional, as estratégias e os processos devem ser moldados conforme as circunstâncias específicas. Essa perspectiva surgiu a partir de estudos empíricos que demonstravam como empresas bem-sucedidas adotavam práticas distintas em resposta a variáveis como tecnologia, tamanho e instabilidade do mercado.

A abordagem contingencial trouxe importantes contribuições:

• Substituiu o pensamento normativo por uma análise situacional
• Destacou a importância da flexibilidade organizacional
• Integrou fatores ambientais ao planejamento estratégico
• Reconheceu a complexidade dos fenômenos administrativos

Entre as alternativas apresentadas, a Teoria da Contingência (opção B) se consolida como a resposta correta por melhor representar essa evolução conceitual que transformou a administração em uma disciplina mais contextual e menos prescritiva.