Um dos principais marcos na evolução do campo teórico da administração é o chamado enfoque contingencial – cuja perspectiva pode ser resumida pela proposição “não existe uma única melhor forma de organizar”. Entre as contribuições fundamentais do enfoque contingencial estão:

O enfoque contingencial representa um dos avanços mais significativos na teoria da administração, introduzindo uma perspectiva dinâmica e adaptativa sobre as organizações. Sua premissa central – de que não existe uma única forma ideal de organização, mas sim estruturas que variam conforme as circunstâncias – revolucionou o pensamento administrativo ao desafiar modelos universais e prescritivos.

Entre as alternativas apresentadas, a diferenciação entre modelo mecânico e modelo orgânico (alternativa D) destaca-se como uma contribuição fundamental do enfoque contingencial. Essa distinção ilustra como as organizações podem adotar estruturas mais rígidas e hierárquicas (mecânicas) ou flexíveis e adaptativas (orgânicas), dependendo das características do ambiente e da tecnologia utilizada.

Enquanto outras alternativas apresentam conceitos relevantes para a teoria organizacional – como a organização informal (C) ou a dimensão simbólica (E) – elas não representam contribuições específicas do enfoque contingencial. A alternativa D, por outro lado, encapsula o cerne da abordagem contingencial ao demonstrar como diferentes contextos demandam diferentes formas de organização.

Portanto, a resposta correta é efetivamente a alternativa D, que reflete o núcleo teórico do enfoque contingencial: a compreensão de que a eficácia organizacional depende da adequação entre estrutura, ambiente e tecnologia, não existindo um modelo único ideal para todas as situações.