Nas organizações, sempre haverá um dilema entre “o que é melhor para a empresa versus o que é melhor para mim”. Assim, a probabilidade de que administradores possam colocar metas pessoais à frente das metas das organizações, segundo Laurence Gitman, em seu clássico “Princípios da Administração Financeira Essencial”, constitui uma definição do que se entende por:

O texto apresentado aborda um conflito recorrente no ambiente corporativo: o dilema entre os interesses individuais dos administradores e os objetivos da organização. Segundo Laurence Gitman, essa tensão, em que gestores priorizam metas pessoais em detrimento das metas da empresa, caracteriza o chamado problema de agência.

O problema de agência surge quando há uma divergência entre os interesses dos agentes (administradores) e os princípios dos principais (acionistas ou donos da empresa). Esse fenômeno é amplamente discutido na teoria da governança corporativa, pois representa um risco à eficiência organizacional e à criação de valor para os stakeholders.

Embora as alternativas apresentadas—como governança corporativa, accountability e transparência—sejam conceitos relevantes no contexto administrativo, a situação descrita no texto se enquadra especificamente na definição de problema de agência (alternativa E). Esse conceito explica as assimetrias de informação e os conflitos de interesse inerentes às relações entre proprietários e gestores em uma organização.