As medidas de controle químico de populações de culicídeos vetores, com o uso de inseticidas e larvicidas, são bastante difundidas. Entre estas, a aplicação de óleos minerais em criadouros é eficaz devido às seguintes características:

As medidas de controle químico de populações de culicídeos vetores, como mosquitos, são amplamente utilizadas para combater a proliferação desses insetos e prevenir doenças. Entre as diversas estratégias, a aplicação de óleos minerais em criadouros se destaca por sua eficácia, principalmente devido à sua ação física sobre as larvas.

O mecanismo de ação dos óleos minerais está relacionado à obstrução dos espiráculos, estruturas respiratórias das larvas de culicídeos. Ao formar uma película na superfície da água, o óleo impede a troca gasosa, levando à asfixia e morte das larvas. Essa característica torna os óleos minerais uma alternativa vantajosa, pois não dependem de interferências bioquímicas ou hormonais no desenvolvimento do inseto.

Embora outras opções apresentem mecanismos teoricamente plausíveis, como inibição da ecdise (A), alteração da região entre escleritos (B), bloqueio da colinesterase (C) ou interferência na produção de hormônios (D), a resposta correta é a alternativa E, que descreve a ação física direta dos óleos minerais. Essa abordagem é especialmente relevante em programas de controle de vetores, pois reduz a possibilidade de resistência desenvolvida pelos insetos, um problema comum com inseticidas químicos convencionais.

Portanto, a aplicação de óleos minerais representa uma estratégia eficiente e sustentável no manejo integrado de culicídeos, contribuindo para a redução de doenças transmitidas por esses vetores.