Os primeiros artrópodes eram animais marinhos. Ao longo do processo evolutivo, alguns membros desse grupo sofreram transformações que possibilitaram a eles a conquista do meio terrestre. Uma transformação que contribuiu para a permanência destes artrópodes nesse ambiente seco foi:

A conquista do ambiente terrestre pelos artrópodes foi um marco evolutivo que exigiu adaptações significativas para superar os desafios impostos pela vida fora da água. Entre as alternativas apresentadas, a respiração traqueal (opção B) destacou-se como uma das principais inovações que permitiram a esses animais prosperar em terra firme.

Nos ambientes aquáticos, as trocas gasosas ocorriam principalmente por difusão direta ou através de brânquias. No entanto, em terra, a respiração branquial tornou-se inviável, exigindo o desenvolvimento de um sistema eficiente para captar oxigênio atmosférico. A evolução das traqueias - finos tubos que transportam ar diretamente para os tecidos - solucionou esse problema de forma engenhosa.

As outras alternativas apresentam características menos relevantes para a adaptação terrestre: a circulação aberta (A) já era presente em ancestrais aquáticos; a fecundação externa (C) é mais associada a ambientes aquáticos; e a digestão extracorpórea (D) não está diretamente relacionada com a conquista do ambiente seco. Portanto, a respiração traqueal emerge como a transformação mais crucial para a permanência dos artrópodes no meio terrestre.