Nas planícies costeiras brasileiras de baixa altitude a ação das marés permite que a foz dos rios seja invadida pelas águas marinhas, ocorrendo mistura de água doce e salgada. Nessas planícies, a predominância climática é dinamizada pelas massas tropical e equatorial atlântica, quente e úmida, e a formação vegetal arbórea típica caracteriza-se por apresentar plantas

Nas planícies costeiras brasileiras de baixa altitude, a interação entre rios e marés cria um ambiente único, onde a água doce e salgada se misturam. Esse fenômeno ocorre devido à invasão das águas marinhas na foz dos rios, resultando em condições específicas para o desenvolvimento da vegetação local. O clima predominante nessas regiões é influenciado pelas massas de ar tropical e equatorial atlântica, quentes e úmidas, o que favorece a formação de ecossistemas particulares.

A vegetação típica dessas áreas é adaptada às condições de salinidade variável e solo encharcado. Entre as características marcantes dessas plantas estão as raízes respiratórias, que permitem a absorção de oxigênio mesmo em solos alagados e ricos em sais. Essas adaptações são essenciais para a sobrevivência em ambientes com alta influência das marés e salinidade flutuante.

Dentre as opções apresentadas, a alternativa A) halófitas com raízes respiratórias é a correta, pois descreve adequadamente as plantas adaptadas a esse ecossistema. Halófitas são espécies tolerantes ao sal, e suas raízes respiratórias (também chamadas de pneumatóforos) são uma adaptação crucial para lidar com o solo saturado de água e pobre em oxigênio.

As demais alternativas não correspondem às características da vegetação dessas planícies costeiras. Plantas xerófitas (B) são adaptadas a ambientes secos, hidrófitas (C) vivem totalmente submersas ou em água doce, epífitas (D) crescem sobre outras plantas sem parasitismo, e mesófitas (E) são típicas de ambientes com disponibilidade equilibrada de água.