A ricina, substância tóxica extraída da mamona, liga-se ao açúcar galactose presente na membrana
plasmática de muitas células do nosso corpo. Após serem endocitadas, penetram no citoplasma da célula, onde destroem os ribossomos, matando a célula em poucos minutos.
SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado).
O uso dessa substância pode ocasionar a morte de uma pessoa ao inibir, diretamente, a síntese de
- A) RNA.
- B) DNA.
- C) lipídios.
- D) proteínas.
- E) carboidratos.
Resposta:
A alternativa correta é letra D) proteínas.
Gabarito da banca: Letra "D"
Entendimento: Letra "D"
Acompanhe minha análise:
A ricina entra na célula por ligação à membrana glicoproteica e glicolipídica que contém galactose. Visto que muitas moléculas de superfície celular contêm esse açúcar, a ricina se liga a muitas células. Depois de serem endocitadas e liberadas no citoplasma celular, a ricina mata a célula, bloqueando a síntese proteica. Mais especificamente, catalisa a modificação e a clivagem de uma das grandes moléculas de RNA que compreendem o ribossomo eucariótico – a bancada da síntese proteica. Uma única molécula de ricina no citoplasma pode modificar 1500 ribossomas, matando a célula em minutos.
As proteínas são a principal expressão fenotípica do genótipo – a informação genética codificada pelo DNA da célula. A ricina inibe a habilidade da célula em expressar o genótipo como fenótipo por meio da síntese de proteínas, e então as células envenenadas pela ricina não podem sobreviver. (SADAVA et al., 2020, p. 227, grifo meu).
Referência: SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. v. 1. Constituintes químicos da vida, células e genética.
Deixe um comentário