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A vida senciente é atraída pelo sexo e pelos alimentos porque, amando e devorando, a vida se conserva e se amplia. Nem todas as espécies, no entanto, precisam da sexualidade para se reproduzir. Em todas as que necessitam dela, o sexo é uma parte crucial do processo de transformação de energia pelo qual, deleitando-se, as espécies preservam e aumentam sua complexidade neste cosmo impregnado de energia. (MARGULIS; SAGAN, 2002, p.11). A nutrição e a reprodução são propriedades consideradas inerentes a todos os seres vivos celulares. É possível afirmar em relação a essas propriedades:

A vida senciente é atraída pelo sexo e pelos
alimentos porque, amando e devorando, a vida
se conserva e se amplia. Nem todas as espécies,
no entanto, precisam da sexualidade para se
reproduzir. Em todas as que necessitam dela, o
sexo é uma parte crucial do processo de
transformação de energia pelo qual, deleitando-se,
as espécies preservam e aumentam sua
complexidade neste cosmo impregnado de
energia. (MARGULIS; SAGAN, 2002, p.11).
A nutrição e a reprodução são propriedades consideradas
inerentes a todos os seres vivos celulares.
É possível afirmar em relação a essas propriedades:

Resposta:

A alternativa correta é B)

A vida, em sua essência, é movida por impulsos fundamentais que garantem sua perpetuação e complexificação. Como destacam Margulis e Sagan (2002), a atração pelo sexo e pelos alimentos não é mero acaso, mas um mecanismo intrínseco à conservação e expansão da vida. Esses processos, no entanto, assumem formas diversas entre os seres vivos, revelando estratégias adaptativas distintas.

A nutrição e a reprodução são, de fato, características universais dos organismos celulares, mas suas manifestações variam significativamente. A alternativa correta (B) aponta para um aspecto crucial da reprodução sexuada: sua capacidade de gerar variabilidade genética. Essa variabilidade não é um detalhe secundário, mas a própria engrenagem que impulsiona a evolução, permitindo que as espécies enfrentem desafios ambientais com novas combinações genéticas.

As demais alternativas apresentam equívocos conceituais relevantes. Os vegetais, por exemplo, não são independentes da nutrição (A), apenas a realizam de forma distinta através da fotossíntese. A reprodução sexuada não gera descendentes idênticos (C), mas justamente o oposto. Também não é verdade que seja a única forma de transferência hereditária (D), já que a reprodução assexuada igualmente transmite informação genética. Por fim, os sistemas vivos mantêm-se afastados do equilíbrio termodinâmico (E), utilizando energia justamente para sustentar sua organização complexa.

Assim, compreendemos que a sexualidade, mais que um mero mecanismo reprodutivo, é um fenômeno evolutivo sofisticado. Ao promover a recombinação genética, ela oferece às espécies um repertório de possibilidades adaptativas, tornando-as mais resilientes diante da imprevisibilidade do ambiente. Nesse sentido, o sexo transcende sua função imediata, convertendo-se em ferramenta essencial para a diversificação e complexificação da vida.

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