Nas propriedades rurais de agricultura familiar, é comum associar as culturas do milho e do feijão. Temos uma monocotiledônea e uma dicotiledônea. A utilização da leguminosa pelos agricultores é vantajosa porque esses vegetais são associados a um importante ciclo da matéria na natureza e, ainda, auxiliam na incorporação de um nutriente importante para os vegetais.O nutriente a que se refere o texto é

O cultivo associado de milho e feijão é uma prática tradicional na agricultura familiar, especialmente no Brasil. Essa combinação não apenas otimiza o uso do solo, mas também traz benefícios ecológicos significativos. Enquanto o milho, uma monocotiledônea, demanda grandes quantidades de nutrientes, o feijão, como leguminosa, desempenha um papel crucial na ciclagem de nutrientes, especialmente do nitrogênio.

As leguminosas, como o feijão, estabelecem uma relação simbiótica com bactérias do gênero Rhizobium, que fixam o nitrogênio atmosférico (N₂) em formas assimiláveis pelas plantas, como amônio (NH₄⁺) e nitrato (NO₃^-). Esse processo natural reduz a necessidade de fertilizantes nitrogenados sintéticos, que são custosos e podem causar impactos ambientais negativos, como a contaminação de aquíferos e a emissão de óxido nitroso (N₂O), um potente gás de efeito estufa.

Portanto, a principal vantagem da associação entre milho e feijão está na capacidade das leguminosas de incorporar nitrogênio ao solo, beneficiando não apenas o próprio feijão, mas também o milho cultivado em consórcio. Essa prática sustentável ilustra como o conhecimento agroecológico tradicional pode contribuir para sistemas agrícolas mais eficientes e menos dependentes de insumos externos.

Dessa forma, o nutriente mencionado no texto é, de fato, o nitrogênio (alternativa D), elemento fundamental para o crescimento vegetal e para a manutenção da fertilidade do solo em sistemas de agricultura familiar.