A tradicional representação da teoria da evolução é uma fila indiana de hominídeos liderada pelo Homo sapiens, tendo como maior retardatário um animal bípede de feições simiescas, o Australopithecus, ou mesmo um pequeno chimpanzé. De acordo com a interpretação corrente da iconografia da evolução, o primeiro indivíduo de uma série é tido como o mais primitivo, a partir do qual surge outro, mais evoluído, em um contínuo linear de transformações e substituições que culminaria no homem como ápice do processo evolutivo. No entanto, a representação linear da evolução das espécies, uma cedendo lugar à outra, como na iconografia canônica dos hominídeos, deveria ser substituída por uma visão mais abrangente, que considere as relações de parentesco entre os seres vivos e a complexidade inerente ao processo evolutivo. Essa representação deveria ocorrer por um grande diagrama ramificado ou uma árvore da vida, na qual cada galho retrataria os grupos biológicos, compostos tanto de espécies vivas quanto extintas. Uma árvore na qual estaria reservado, para a nossa espécie, apenas um ramo entre muitos, sem privilégios adicionais.Internet <charlesmorphy.blogspot.com.br> (com adaptações).Tendo como referência inicial o texto acima apresentado, julgue o item seguinte, relativo aos aspectos evolutivos dos seres vivos e suas relações filogenéticas.De acordo com a sistemática moderna, o diagrama ramificado mencionado no texto é denominado cladograma ou heredograma.
A tradicional representação da teoria da evolução é uma
fila indiana de hominídeos liderada pelo Homo sapiens, tendo como
maior retardatário um animal bípede de feições simiescas, o
Australopithecus, ou mesmo um pequeno chimpanzé. De acordo
com a interpretação corrente da iconografia da evolução, o primeiro
indivíduo de uma série é tido como o mais primitivo, a partir do
qual surge outro, mais evoluído, em um contínuo linear de
transformações e substituições que culminaria no homem como
ápice do processo evolutivo. No entanto, a representação linear da
evolução das espécies, uma cedendo lugar à outra, como na
iconografia canônica dos hominídeos, deveria ser substituída por
uma visão mais abrangente, que considere as relações de parentesco
entre os seres vivos e a complexidade inerente ao processo
evolutivo. Essa representação deveria ocorrer por um grande
diagrama ramificado ou uma árvore da vida, na qual cada galho
retrataria os grupos biológicos, compostos tanto de espécies vivas
quanto extintas. Uma árvore na qual estaria reservado, para a nossa
espécie, apenas um ramo entre muitos, sem privilégios adicionais.
Internet <charlesmorphy.blogspot.com.br> (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto acima apresentado, julgue o item seguinte, relativo aos aspectos evolutivos dos seres vivos e
suas relações filogenéticas.
mencionado no texto é denominado cladograma ou
heredograma.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é E)
A representação linear da evolução humana, frequentemente ilustrada como uma progressão direta de hominídeos primitivos até o Homo sapiens, é uma simplificação que não reflete a complexidade do processo evolutivo. Como mencionado no texto, essa visão tradicional deveria ser substituída por uma abordagem mais abrangente, que considere as relações de parentesco entre as espécies e a diversificação em ramos ao longo do tempo. Essa representação é melhor expressa por meio de diagramas ramificados, que evidenciam a ancestralidade comum e a irradiação adaptativa dos seres vivos.
No entanto, o texto menciona erroneamente que o diagrama ramificado em questão é denominado "cladograma ou heredograma". Embora o cladograma seja de fato uma ferramenta utilizada na sistemática moderna para representar relações filogenéticas, o termo "heredograma" refere-se a um diagrama distinto, usado em genética para mapear a herança de características em famílias. Portanto, a afirmação contida no item está incorreta, pois confunde dois conceitos diferentes. O gabarito correto é E) ERRADO.
A árvore da vida, proposta como alternativa à visão linear, destaca que a evolução não é um processo direcionado para um fim específico, como o surgimento do ser humano, mas sim um fenômeno complexo e ramificado. Nessa perspectiva, o Homo sapiens ocupa apenas um entre inúmeros ramos, sem qualquer posição privilegiada em relação às demais espécies, vivas ou extintas.
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