A fisiologia de uma esponja depende enormemente da corrente de água que flui através do seu corpo. Por meio da regulação do tamanho do ósculo e do fechamento dos óstios, o animal pode controlar a taxa de fluxo ou mesmo pará‐la. Em algumas espécies da classe Demospongiae, o controle do ósculo é facilitado por um tipo de célula mesoílica chamada:
regulação do tamanho do ósculo e do fechamento dos óstios, o animal pode controlar a taxa de fluxo ou mesmo
pará‐la. Em algumas espécies da classe Demospongiae, o controle do ósculo é facilitado por um tipo de célula
mesoílica chamada:
- A)Miócito.
- B)Porócito.
- C)Colêncito.
- D)Pinacócito.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O estudo da fisiologia das esponjas revela mecanismos fascinantes de adaptação ao ambiente aquático. Como organismos filtradores, esses animais dependem diretamente do fluxo de água para obter nutrientes e oxigênio, além de eliminar resíduos. O controle preciso desse fluxo é essencial para sua sobrevivência, sendo realizado através de estruturas especializadas como o ósculo e os óstios.
Nas esponjas da classe Demospongiae, esse controle é particularmente sofisticado, envolvendo células mesoílicas especializadas chamadas miócitos. Essas células atuam de maneira semelhante a células musculares, permitindo a regulação ativa do tamanho do ósculo. Essa capacidade contrátil representa uma importante adaptação evolutiva, possibilitando que o animal ajuste seu metabolismo de acordo com as condições ambientais.
A presença de miócitos nas Demospongiae destaca a complexidade fisiológica desses organismos aparentemente simples. Essa característica diferencia essas esponjas de outros grupos, onde o controle do fluxo hídrico pode ser menos desenvolvido. O estudo desses mecanismos oferece insights valiosos sobre a evolução dos sistemas de filtragem nos animais aquáticos.
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