Animais que se reproduzem por divisões mitóticas correm o risco de ter toda a população afetada por uma doença, já que não há variedade genética. É um exemplo deste tipo de animal

A reprodução assexuada por divisões mitóticas é um processo comum em diversos organismos, especialmente em invertebrados. Esse mecanismo, embora eficiente para a rápida propagação de espécies, apresenta uma desvantagem significativa: a ausência de variabilidade genética. Como todos os descendentes são geneticamente idênticos ao progenitor, uma doença ou mudança ambiental pode afetar toda a população de forma igual, colocando-a em risco de extinção.

Dentre os exemplos citados, a hidra (alternativa B) se destaca como um organismo que se reproduz por brotamento, um tipo de divisão mitótica. Nesse processo, uma extensão do corpo do adulto se desenvolve até se desprender, originando um novo indivíduo geneticamente idêntico. Esse fenômeno difere de outros casos mencionados:

• A) Esponjas do mar possuem grande capacidade regenerativa, mas a formação de novos indivíduos a partir de fragmentos não é estritamente mitótica.
• C) Abelhas produzem zangões por partenogênese, um processo que envolve meiose.
• D) Vespas apresentam determinação sexual complexa, mas não se reproduzem exclusivamente por mitose.
• E) Estrelas-do-mar se regeneram, mas esse processo não é considerado reprodução assexuada típica.

Portanto, a hidra representa o melhor exemplo de animal que se reproduz por divisões mitóticas puras, justificando a escolha da alternativa B como correta. Esse mecanismo reprodutivo explica porque populações de hidras são particularmente vulneráveis a patógenos e mudanças ambientais bruscas.