As esponjas desempenham papéis importantes em muitos ‘habitats’ marinhos. A natureza porosa das esponjas as torna uma habitação ideal para vários crustáceos, equinodermos e vermes marinhos. Além disso, alguns caramujos e crustáceos têm, tipicamente, esponjas grudadas em suas conchas e carapaças, tornando-os imperceptíveis aos predadores. Neste caso, a esponja se beneficia por se nutrir de partículas de alimento liberadas durante a alimentação de seu hospedeiro. As relações ecológicas presentes no texto são:

As esponjas marinhas são organismos fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, estabelecendo relações ecológicas variadas com outras espécies. No texto fornecido, destacam-se duas interações principais: o inquilinismo e a protocooperação. O inquilinismo ocorre quando as esponjas servem de abrigo para crustáceos, equinodermos e vermes, sem que haja prejuízo ou benefício nutricional direto para elas. Já a protocooperação é observada quando esponjas se fixam em caramujos ou crustáceos, camuflando-os contra predadores enquanto se alimentam de partículas liberadas por seus hospedeiros—uma relação mutualista facultativa, onde ambas as espécies se beneficiam, mas não dependem exclusivamente uma da outra para sobreviver.

A alternativa correta, B), reflete precisamente essas dinâmicas. O inquilinismo explica o uso passivo da esponja como habitat, enquanto a protocooperação descreve a relação ativa de benefício mútuo. As demais opções apresentam interações não abordadas no contexto, como parasitismo (onde uma espécie se beneficia em detrimento da outra) ou competição (disputa por recursos). Assim, a análise correta das relações ecológicas descritas reforça a importância das esponjas na teia marinha, atuando tanto como provedoras de microhabitats quanto como parceiras em associações mutualistas.