Questões Sobre Esponjas e Cnidários - Biologia - concurso

A característica que justifica a inclusão de um ser vivo no Filo Porífera e não em outros filos animais é a alternativa D) Não possuem células organizadas em tecidos bem definidos. Os poríferos, popularmente conhecidos como esponjas, são organismos simples que apresentam um nível de organização celular, mas não formam tecidos verdadeiros como os demais animais. Essa ausência de tecidos especializados é uma das principais diferenças entre os poríferos e os outros filos do reino Animalia.

Enquanto as outras alternativas apresentam características que podem ser compartilhadas com outros grupos (como ciclos de vida assexuados e sexuados, presentes em diversos organismos, ou a filtragem de água, observada em outros animais filtradores), a falta de tecidos bem definidos é exclusiva dos poríferos dentro do reino animal. Essa simplicidade estrutural reflete sua posição basal na evolução dos metazoários, sendo considerados os animais mais primitivos.

As esponjas, integrantes do filo Porífera, representam um dos grupos mais antigos e primitivos de animais multicelulares, com registros fósseis que remontam a cerca de um bilhão de anos. Sua organização estrutural é marcada pela ausência de tecidos verdadeiros, órgãos ou sistemas especializados, características que as distinguem de outros animais mais complexos. Esse aspecto fundamental de sua biologia é crucial para compreender sua classificação e funcionamento.

Uma das características distintivas das esponjas é a presença de um esqueleto formado por estruturas chamadas espículas, que podem ser compostas por carbonato de cálcio (calcárias) ou sílica (silicosas), além da proteína espongina em algumas espécies. Essas espículas fornecem suporte estrutural ao corpo da esponja e são produzidas por células especializadas conhecidas como esclerócitos. A composição e a forma das espículas são frequentemente utilizadas como critérios para a classificação das esponjas em diferentes grupos taxonômicos.

No contexto das alternativas apresentadas, a opção C) é a correta, pois afirma que as esponjas não possuem tecidos verdadeiros e podem apresentar espículas calcáreas ou silicosas. Essa descrição está em perfeito acordo com o conhecimento científico atual sobre esses organismos. As outras alternativas apresentam informações incorretas, seja ao afirmar a presença de tecidos verdadeiros (B e D), seja ao limitar a composição das espículas apenas à sílica (A).

O estudo das esponjas é particularmente relevante para a compreensão da evolução animal, pois elas representam um estágio crucial na transição entre organismos unicelulares e multicelulares complexos. Sua simplicidade estrutural, combinada com estratégias eficientes de alimentação por filtração e reprodução, faz delas um modelo importante para pesquisas em biologia evolutiva e desenvolvimento.

Os poríferos, também conhecidos como esponjas, representam um dos grupos mais primitivos do reino animal. Sua simplicidade estrutural os diferencia significativamente de outros organismos mais complexos. Uma das características mais marcantes desses seres é a ausência de tecidos verdadeiros, o que justifica a alternativa A como correta.

Diferentemente da maioria dos animais, os poríferos não apresentam organização celular em tecidos especializados. Suas células atuam de forma relativamente independente, sem formar camadas organizadas como ocorre em outros filos. Essa peculiaridade os coloca em uma posição evolutiva singular, sendo considerados um dos primeiros ramos da árvore filogenética animal.

As demais alternativas apresentam informações incorretas sobre os poríferos. Os corais (alternativa B) pertencem ao filo Cnidaria, não sendo representantes dos poríferos. Quanto à alternativa C, embora possuam um sistema de canais para circulação de água, isso não lhes confere capacidade de movimento. A notocorda (alternativa D) é característica de cordados, grupo muito mais recente na escala evolutiva. Por fim, as espículas (alternativa E) são estruturas de sustentação mineral, não tendo relação com reprodução.

Essa análise reforça a importância de compreender as características fundamentais dos diferentes grupos animais. A simplicidade dos poríferos, especialmente a ausência de tecidos verdadeiros, marca uma etapa crucial na evolução da complexidade biológica, representando um marco na diversificação da vida animal no nosso planeta.

O texto apresentado aborda a regra fisiológica que limita a espessura máxima de um tecido a 1 mm quando o transporte de substâncias ocorre apenas por difusão. Essa restrição é superada em vertebrados pelo sistema circulatório, mas mesmo animais sem um sistema vascular completo podem atingir tamanhos consideráveis, adaptando-se de diferentes formas. O gabarito indica que apenas as afirmativas 2 e 3 estão corretas, conforme a alternativa D).

A afirmativa 1 é falsa, pois, embora os poríferos não possuam tecidos verdadeiros, algumas espécies ultrapassam 1 mm de espessura devido à sua estrutura porosa, que permite trocas eficientes com o ambiente. Já a afirmativa 2 está correta, pois cnidários como águas-vivas e corais utilizam estratégias como a mesogleia e o contato direto com a água para superar a limitação da difusão.

A afirmativa 3 também é verdadeira, uma vez que animais pseudocelomados, como rotíferos, usam o fluido da cavidade corporal e sistemas lacunares para distribuir nutrientes e gases. Por fim, a afirmativa 4 é incorreta, pois platelmintos como as tênias dependem de adaptações específicas, como um corpo achatado e sistema digestivo ramificado, mas não atingem tamanhos grandes apenas por difusão superficial.

Portanto, a resposta correta é a alternativa D), que reconhece as soluções adaptativas dos cnidários e pseudocelomados para contornar a regra do 1 mm sem um sistema circulatório complexo.

Sobre as esponjas, analisando as afirmações apresentadas, podemos concluir que apenas as alternativas II e IV estão corretas, conforme o gabarito indicado.

A afirmação I está incorreta porque as esponjas, na verdade, possuem uma grande capacidade regenerativa, o que contradiz a ideia de elevada interdependência e diferenciação celular mencionada. Já a afirmação II está correta, pois as esponjas não possuem sistema digestório e realizam a digestão exclusivamente de forma intracelular, uma característica marcante desse grupo.

A afirmação III está errada, já que nem todas as esponjas possuem espículas silicosas urticantes. Essas estruturas estão presentes em algumas espécies, mas não são uma característica universal do grupo. Por fim, a afirmação IV está correta, pois os coanócitos são células flageladas que criam correntes de água, permitindo a circulação interna do líquido e sua saída pelo ósculo, um processo essencial para a alimentação e respiração das esponjas.

Portanto, a alternativa correta é a C) II e IV, como indicado no gabarito.

O estudo dos animais protostômios é fundamental para compreender a diversidade e as características dos invertebrados. Entre as alternativas apresentadas, a única correta é a B), que afirma que os cnidários podem ter vida livre ou viver fixos no fundo do mar, sendo carnívoros e capturando suas presas por meio de tentáculos.

Vamos analisar as demais alternativas para entender por que estão incorretas:

• A) Anelídeos não são exclusivamente marinhos, pois incluem espécies terrestres (como as minhocas) e de água doce. Além disso, nem todos possuem sistema respiratório diferenciado.
• C) Embora os moluscos realizem digestão extracelular, nem todos possuem uma cavidade digestória completa, variando conforme o grupo.
• D) Os poríferos (esponjas) são exclusivamente sésseis, ou seja, vivem fixos, e não possuem boca ou tentáculos, sendo filtradores.

Portanto, a alternativa B) é a correta, pois descreve com precisão características dos cnidários, como a presença de tentáculos urticantes para captura de presas e seus modos de vida variados.

O termo cnidário refere-se a um grupo de animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados. Esses organismos possuem características distintas, como a presença de tentáculos com células especializadas chamadas cnidócitos, responsáveis por liberar substâncias urticantes para defesa e captura de presas. Um exemplo clássico de cnidário é a hidra, um pequeno animal de água doce que ilustra bem as características desse grupo.

Entre as alternativas apresentadas, a opção C) é a correta, pois define cnidários de forma precisa, mencionando sua natureza aquática, a presença de tentáculos com células urticantes e citando a hidra como exemplo. As outras alternativas apresentam informações incorretas ou desviam-se da definição biológica dos cnidários:

• A) Incorreto, pois cnidário não é um órgão, mas sim um grupo de animais.
• B) Parcialmente correto, mas restringe-se apenas às medusas, ignorando outros cnidários.
• D) Descreve moluscos, um grupo totalmente distinto de animais.

Portanto, os cnidários representam um filo importante no reino animal, incluindo criaturas como águas-vivas, corais e anêmonas-do-mar, todos compartilhando a característica única dos cnidócitos em seus tentáculos.

Uma característica compartilhada pelos filos Porifera, Annelida, Arthropoda e Mollusca é a presença de microtúbulos. Essa estrutura celular está presente em diversos organismos, desempenhando funções essenciais como suporte, transporte intracelular e movimento de cílios e flagelos.

Embora algumas das alternativas apresentem características presentes em alguns desses filos, apenas os microtúbulos são comuns a todos:

• A) Simetria bilateral: Ausente em Porifera (assimétricos ou com simetria radial)
• B) Notocorda: Característica exclusiva de cordados
• C) Exoesqueleto: Presente apenas em Arthropoda
• D) Larva trocófora: Ausente em Porifera e em muitos Arthropoda

Portanto, a alternativa correta é realmente E) microtúbulos, uma estrutura celular universal presente em todos os grupos mencionados.

Os recifes de corais desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade marinha, servindo como habitat para inúmeras espécies aquáticas. Essas estruturas complexas são formadas por colônias de corais, organismos marinhos que pertencem a um grupo específico dentro do reino animal.

Entre as opções apresentadas, a alternativa correta é A) Antozoários do filo Cnidaria. Os corais são classificados como membros dos Antozoários, uma classe do filo Cnidaria, que também inclui águas-vivas e anêmonas-do-mar. Esse grupo é caracterizado por possuir células especializadas chamadas cnidócitos, utilizadas para captura de presas e defesa.

Os corais construtores de recifes, em particular, estabelecem uma relação simbiótica com microalgas conhecidas como zooxantelas, que contribuem para sua nutrição e para a formação dos recifes através da deposição de carbonato de cálcio. Essa interação é essencial para a sobrevivência dos ecossistemas coralíneos e para a manutenção da biodiversidade associada a eles.

Portanto, a compreensão da classificação dos corais como Antozoários do filo Cnidaria é crucial para estudos ecológicos e conservacionistas, destacando a importância desses organismos para os ambientes marinhos.

Os corais e as anêmonas-do-mar são organismos fascinantes que desempenham um papel crucial nos ecossistemas marinhos. Pertencendo ao filo Cnidaria, esses animais destacam-se por apresentarem exclusivamente a forma de pólipo em seu ciclo de vida, diferindo-se de outros cnidários que podem alternar entre as formas de medusa e pólipo. Sua classificação dentro deste grupo é de grande importância para a compreensão de sua biologia e ecologia.

Corais e anêmonas-do-mar são agrupados na classe Anthozoa, que significa "animais-flor" em grego, uma referência à sua aparência vibrante e estrutura radial. Essa classe inclui organismos exclusivamente marinhos, muitos dos quais possuem simbiose com algas microscópicas, as zooxantelas, essenciais para a formação dos recifes de coral. Enquanto os corais são tipicamente coloniais e formam estruturas calcárias complexas, as anêmonas podem ser solitárias ou coloniais, variando em tamanho e hábitos.

A resposta correta para a pergunta sobre a classificação desses organismos é a alternativa C) Anthozoa. Essa classe distingue-se das outras (Hydrozoa, Cubozoa e Scyphozoa) pela ausência do estágio de medusa, pela estrutura dos pólipos e por características reprodutivas específicas. O estudo dos Anthozoa é fundamental para a conservação marinha, já que os recifes de coral estão entre os ecossistemas mais ameaçados pelas mudanças climáticas e atividades humanas.