Para mimetizar um tecido e obter uma estrutura para enxertos em humanos, um grupo de pesquisadores utilizou a espongina, composta por colágeno, e a biossílica das espículas provenientes de um invertebrado. A associação da parte orgânica com a parte inorgânica resultou em um compósito com propriedades muito similares às do tecido humano. (Karina Ninni. https://agencia.fapesp.br, 10.09.2020. Adaptado.) O filo a que pertence o invertebrado mencionado e um órgão humano que poderá receber o enxerto são

O texto apresenta uma pesquisa inovadora na área de biomateriais, onde cientistas utilizaram a espongina e a biossílica de um invertebrado para criar um compósito semelhante ao tecido humano, com potencial aplicação em enxertos. A espongina, composta por colágeno, e as espículas de biossílica são características marcantes do filo Porífera, que inclui as esponjas marinhas. Esses organismos possuem uma estrutura porosa e são conhecidos por sua capacidade de filtragem, além de serem amplamente estudados na área de biomateriais devido à sua composição única.

Quanto ao órgão humano que poderia receber o enxerto, o fêmur é uma escolha plausível, pois se trata de um osso longo que frequentemente requer reparos ou substituições devido a fraturas ou doenças degenerativas. A combinação de colágeno e biossílica pode imitar a matriz óssea, oferecendo suporte estrutural e biocompatibilidade para enxertos ósseos. Portanto, a alternativa correta é A) Porífera e fêmur, já que o invertebrado mencionado pertence ao filo Porífera, e o fêmur é um órgão que poderia se beneficiar desse tipo de enxerto.