Em 1978, Donald Johanson e sua equipe desenterraram na Etiópia um esqueleto quase completo de um espécime feminino, com cerca de 1,30m de altura, que viveu a cerca de 3,2 milhões de anos. Apelidado pela equipe como “Lucy”, esse ancestral do ser humano é cientificamente denominado
desenterraram na Etiópia um esqueleto
quase completo de um espécime
feminino, com cerca de 1,30m de altura,
que viveu a cerca de 3,2 milhões de anos.
Apelidado pela equipe como “Lucy”, esse
ancestral do ser humano é
cientificamente denominado
- A)Homo habilis.
- B)Ardipithecus ramidus.
- C)Homo ergaster.
- D)Australopithecus africanus.
- E)Australopithecus afarensis.
Resposta:
A alternativa correta é E)
Em 1978, a descoberta de um esqueleto quase completo na Etiópia revolucionou o entendimento sobre a evolução humana. Donald Johanson e sua equipe encontraram os restos fossilizados de uma fêmea com aproximadamente 1,30m de altura, que viveu há cerca de 3,2 milhões de anos. Batizada carinhosamente de "Lucy", essa ancestral tornou-se um dos fósseis mais icônicos da paleoantropologia.
O nome científico correto para Lucy é Australopithecus afarensis (alternativa E). Essa espécie representa um estágio crucial na evolução humana, exibindo características intermediárias entre os primatas não humanos e os primeiros hominídeos. Lucy possuía uma combinação única de traços: uma postura bípede, evidenciada pela estrutura de sua pelve e joelhos, mas ainda mantendo braços relativamente longos, sugerindo uma adaptação parcial à vida arbórea.
A escolha do nome "Lucy" surgiu de forma casual durante as comemorações da descoberta, quando a equipe ouvia a música "Lucy in the Sky with Diamonds" dos Beatles. O apelido pegou e hoje é reconhecido mundialmente, embora sua denominação científica permaneça essencial para o estudo da evolução humana. O Australopithecus afarensis é considerado um ancestral direto do gênero Homo, representando um elo fundamental na complexa cadeia da nossa história evolutiva.
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