Início » Banco de Questões Gratuito Organizado para Concursos » Biologia para Concurso » Fungos » Caçadores de fungos Apenas em 2016, pesquisadores já identificaram 10 novas espécies no país.Entre os cerca de 5 milhões de espécies de fungos que se estima existirem no planeta, somente 100 mil foram descritas até hoje. A ‘caça’ dos especialistas em micologia – área que estuda esses seres vivos – não se limita à procura por eles na natureza: inclui a pesquisa em laboratório para confirmar se os exemplares coletados em campo pertencem a uma nova espécie. Seguindo esse protocolo, após anos reunindo e estudando espécimes em diferentes locais do país, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descreveram 10 novas espécies de fungos só neste ano. […] Todas as espécies descobertas são macrofungos, que se caracterizam por suas estruturas reprodutoras – como cogumelos e orelhas- de-pau – visíveis a olho nu. “Uma delas, a Marasmius magnus, foi encontrada por Altielys Magnaco e Jadson S. de Oliveira em lagoas de Florianópolis (SC) e no morro Santana, em Porto Alegre (RS)”, conta a bióloga Maria Alice Neves, do Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC e coordenadora das pesquisas. “A Gloeocantharellus aculeatus foi achada por Fernanda Linhares, Pablo Daniels e por mim tanto na capital catarinense quanto na Reserva Biológica Augusto Ruschi, no Espírito Santo. Já as espécies Clavaria diverticulata, Clavulinopsis dimorphica e Clavulinopsis imperata foram coletadas por mim e por Ariadne Nôbrega Furtado em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul em áreas de floresta atlântica”, esclarece Neves. […] Disponível em: <https://goo.gl/eOTJh8> – Acesso em: 28 mar. 2017As estruturas reprodutivas a que se faz referência no texto são os:
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Caçadores de fungos Apenas em 2016, pesquisadores já identificaram 10 novas espécies no país.Entre os cerca de 5 milhões de espécies de fungos que se estima existirem no planeta, somente 100 mil foram descritas até hoje. A ‘caça’ dos especialistas em micologia – área que estuda esses seres vivos – não se limita à procura por eles na natureza: inclui a pesquisa em laboratório para confirmar se os exemplares coletados em campo pertencem a uma nova espécie. Seguindo esse protocolo, após anos reunindo e estudando espécimes em diferentes locais do país, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descreveram 10 novas espécies de fungos só neste ano. […] Todas as espécies descobertas são macrofungos, que se caracterizam por suas estruturas reprodutoras – como cogumelos e orelhas- de-pau – visíveis a olho nu. “Uma delas, a Marasmius magnus, foi encontrada por Altielys Magnaco e Jadson S. de Oliveira em lagoas de Florianópolis (SC) e no morro Santana, em Porto Alegre (RS)”, conta a bióloga Maria Alice Neves, do Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC e coordenadora das pesquisas. “A Gloeocantharellus aculeatus foi achada por Fernanda Linhares, Pablo Daniels e por mim tanto na capital catarinense quanto na Reserva Biológica Augusto Ruschi, no Espírito Santo. Já as espécies Clavaria diverticulata, Clavulinopsis dimorphica e Clavulinopsis imperata foram coletadas por mim e por Ariadne Nôbrega Furtado em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul em áreas de floresta atlântica”, esclarece Neves. […] Disponível em: <https://goo.gl/eOTJh8> – Acesso em: 28 mar. 2017As estruturas reprodutivas a que se faz referência no texto são os:
Caçadores de fungos Apenas em 2016, pesquisadores já identificaram 10 novas espécies no país.
Entre os cerca de 5 milhões de espécies de fungos que se estima existirem no planeta, somente 100 mil foram descritas até hoje. A ‘caça’ dos especialistas em micologia – área que estuda esses seres vivos – não se limita à procura por eles na natureza: inclui a pesquisa em laboratório para confirmar se os exemplares coletados em campo pertencem a uma nova espécie. Seguindo esse protocolo, após anos reunindo e estudando espécimes em diferentes locais do país, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descreveram 10 novas espécies de fungos só neste ano. […]
Todas as espécies descobertas são macrofungos, que se caracterizam por suas estruturas reprodutoras – como cogumelos e orelhas- de-pau – visíveis a olho nu. “Uma delas, a Marasmius magnus, foi encontrada por Altielys Magnaco e Jadson S. de Oliveira em lagoas de Florianópolis (SC) e no morro Santana, em Porto Alegre (RS)”, conta a bióloga Maria Alice Neves, do Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC e coordenadora das pesquisas. “A Gloeocantharellus aculeatus foi achada por Fernanda Linhares, Pablo Daniels e por mim tanto na capital catarinense quanto na Reserva Biológica Augusto Ruschi, no Espírito Santo. Já as espécies Clavaria diverticulata, Clavulinopsis dimorphica e Clavulinopsis imperata foram coletadas por mim e por Ariadne Nôbrega Furtado em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul em áreas de floresta atlântica”, esclarece Neves.
[…] Disponível em: <https://goo.gl/eOTJh8> – Acesso em: 28 mar. 2017
As estruturas reprodutivas a que se faz referência no texto são os:
A)zoósporos
B)basidiocarpos
C)ascósporos
D)ascocarpos
E)comdiósporos
Resposta:
A alternativa correta é B)
Caçadores de fungos: A descoberta de novas espécies no Brasil
Em 2016, pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deram um importante passo no campo da micologia ao descreverem 10 novas espécies de fungos. Essas descobertas destacam a riqueza da biodiversidade brasileira e a importância do trabalho contínuo de catalogação de espécies, considerando que, das estimadas 5 milhões de espécies de fungos no planeta, apenas 100 mil foram descritas até hoje.
As espécies identificadas pertencem ao grupo dos macrofungos, caracterizados por estruturas reprodutoras visíveis a olho nu, como cogumelos e orelhas-de-pau. Entre as novas espécies, destacam-se a Marasmius magnus, encontrada em Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), e a Gloeocantharellus aculeatus, coletada em Santa Catarina e no Espírito Santo. Além disso, espécies como Clavaria diverticulata, Clavulinopsis dimorphica e Clavulinopsis imperata foram descobertas em áreas de Mata Atlântica nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O texto menciona as estruturas reprodutivas dos macrofungos, que são os basidiocarpos (alternativa B), responsáveis pela produção de esporos em fungos do grupo Basidiomycota. Essas estruturas são fundamentais para a identificação e classificação desses organismos.
Essas descobertas reforçam a necessidade de investimento em pesquisas micológicas no Brasil, um país com imensa diversidade biológica ainda pouco explorada. O trabalho dos pesquisadores da UFSC não apenas amplia o conhecimento científico, mas também contribui para a conservação desses organismos e dos ecossistemas onde estão inseridos.
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