Logo do Site - Banco de Questões
Continua após a publicidade..

Os liquens por não apresentarem mecanismos excretores e, portanto, acumularem tudo que absorvem, têm sido utilizados como instrumento de monitoramento da poluição atmosférica, principalmente os portadores de cianobactérias, por serem especialmente sensíveis ao:

Os liquens por não apresentarem mecanismos excretores e, portanto, acumularem tudo que absorvem, têm sido utilizados como instrumento de monitoramento da poluição atmosférica, principalmente os portadores de cianobactérias, por serem especialmente sensíveis ao:

Resposta:

A alternativa correta é C)

Os líquens são organismos simbióticos formados pela associação entre fungos e algas ou cianobactérias. Devido à sua natureza peculiar, eles não possuem mecanismos excretores eficientes, o que faz com que acumulem substâncias presentes no ambiente, incluindo poluentes atmosféricos. Essa característica os torna excelentes bioindicadores da qualidade do ar, especialmente em áreas urbanas e industriais.

Entre os poluentes mais prejudiciais aos líquens, destaca-se o dióxido de enxofre (SO₂), que é liberado principalmente pela queima de combustíveis fósseis em indústrias e veículos automotores. Os líquens que possuem cianobactérias em sua composição são particularmente sensíveis a esse gás, pois o SO₂ interfere em seus processos metabólicos e pode levar à sua morte. Por isso, a presença ou ausência de certas espécies de líquens em uma região pode indicar os níveis de poluição por SO₂ no local.

As outras opções apresentadas - N₂ (nitrogênio molecular), CO₂ (dióxido de carbono), CH₄ (metano) e CO (monóxido de carbono) - não afetam os líquens da mesma forma. O nitrogênio é um gás inerte na forma molecular, enquanto o CO₂ é essencial para a fotossíntese. O metano e o monóxido de carbono, apesar de serem poluentes, não têm o mesmo impacto direto sobre os líquens que o dióxido de enxofre.

Portanto, a alternativa correta é a C) SO₂, pois este é o poluente que mais afeta os líquens e que os torna eficazes como bioindicadores da qualidade do ar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *